Escravo
Para você, que é escravo do inexplicável sentimento chamado amor, deixo-lhe minha observação: o amor pode intensificar-se com o tempo, mas o tempo, pode ser o destruidor de tal ação.
Morto
Morto é o escravo do hábito
Deixando se levar
Pela rotina do dia-a-dia
Percorrendo os mesmo lugares
Fazendo sempre a mesma coisa
Não se importando em mudar
Morto é quem não se arrisca
A falar uma nova língua
Dá pelo menos um grito
E apenas se põe a calar
Morto se contenta com uma só cor
Um só sabor, nenhum amor
Morto é aquele que não faz amigos
Não é amigo nem de si
Se aproxima do nada
Deixando o tudo partir.
Não sou escravo de nenhum coração, ninguém se faz certeza em minha razão;
sei o que devo realizar meu valor é ter leveza e o carinho é o meu falar;
Tenho o sentido quase perfeito, te imagino tão perfeita, com suas asas tão reais e os seus olhos debulhando o prazer que lhe despertei;
Desacreditou filhão? não posso fazer nada... falou e fez besteiras e hoje é escravo de suas próprias palavras.
Não sou escravo de nenhum coração, nem sou propriedade de nimguém;
Sou o sonho de quem tem insonia e acaba com as dores indesejadas;
Tenho os sentidos quase dormentes meu corpo quer e a alma compreende meu estado que liberta o espirito;
Tem coisas que corrompem, pensamentos e perguntas que aprisionam de tal forma, fazendo tudo escravo deles. Sendo assim, ultimamente me prostro a tudo por minha carta de alforria. Eu quero liberdade: pensamentos positivos, pensamentos tão livres quanto o céu , coração leve, coração sossegado, amor tranqüilo, fruta mordida. O que eu quero é sossego e não viver em um vai e vem eterno, via céu/inferno com pequenas paradas na terra.
Ei seu moço, você que tem essa chave que um dia eu te dei, só você pode-me alforriar, me libertar... Então vem e abre essa porta, não só pra eu sair e me libertar mais pra gente se reencontrar.
A cultura inferior é produzida graças ao trabalho do escravo mental e religioso e ao sentimento de resignação em assumir uma atitude de profunda mudança.
Sou cigano e jamais serei escravo de um império!
Eu louvo o dia
O sol é o meu guia
Eu vivo caminhando
E a fé está no comando
Eu exalto toda a liberdade
E todo o riso que me invade
Ás vezes a dor quer me peitar
Prefiro dançar em vez de chorar
Não consigo me fincar neste chão
Sempre mudo o tom da minha canção
A glória está no sangue que corre na veia
Meus pés são firmes e não cedem na areia
No meu céu sempre há o lampejo da estrela
É Santa Sara kali me guiando e eu posso vê-la
Abro os braços e sinto a natureza me abraçando
Dádiva divina que ganho quando estou caminhando
Não tenho certeza em qual terra será o meu descanso
Sempre presencio milagres na estrada em que eu avanço
Não sou do mundo que se imagina senhor do que é material
Quando a terra se fez terra, jamais disse que teria dono, afinal!
Dizem que atrás do olhar de cada cigano existem muitos mistérios
Quero viver a vida em plenitude e jamais ser escravo de um império!
Janete Sales Dany
Registro: 634722
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Quando você não pensa, se torna escravo de quem pensa. Ninguém tem o direito de te manipular, você não é o que as pessoas dizem que você é. Você é o que Deus diz que você é! Então você é mais, muito mais que vencedor! Como dizia o filósofo René Descartes, se você não pensa você não existe.