Escravo

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A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho adaptado do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).

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Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões.

O pensamento é escravo da vida, e a vida é o bobo do tempo.

Não extingua sua inspiração e sua imaginação; não se torne o escravo do seu modelo.

Sou escravo pelos meus vícios e livre pelos meus remorsos.

Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar.

O homem que não sabe dominar os seus instintos, é sempre escravo daqueles que se propõem satisfazê-los.

Não odeies o teu inimigo, porque, se o fazes, és de algum modo o seu escravo. O teu ódio nunca será melhor do que a tua paz.

Maior sou e para maiores coisas nasci do que para ser escravo da minha carne.

Ninguém é mais escravo do que aquele que se julga livre sem o ser.

A liberdade e o amor são incompatíveis. Quem ama é sempre escravo.

Quem confiou os seus segredos a outra pessoa, fez-se escravo dela.

O escravo constrói o seu orgulho em função do ardor do patrão.

Quem não souber viver com pouco sempre será um escravo.

O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo.

Émile-Auguste Chartier
CHARTIER, E., Considerações Sobre a Felicidade

Sou muito grande, e muito superior é o destino para o qual nasci, para que eu possa permanecer escravo do meu corpo.

Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção. Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar seus mistérios.

Augusto Cury
"Liberte-se da Prisão das Emoções", Dom Quixote, 2009

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.

Martha Medeiros

Nota: Adaptação de trechos da crônica "A Morte Devagar", de Martha Medeiros. Muitas vezes é erroneamente atribuída a Pablo Neruda.

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Sê senhor da tua vontade e escravo da tua consciência.

Desconhecido

Nota: A citação é atribuída a Aristóteles e a um provérbio hassídico.

Me mostre um homem que não é escravo da paixão e eu o conservarei no mais fundo do peito.