Escravidão
Já faz bastante tempo que foi abolida a escravidão no Brasil, mas infelizmente parece que boa parte dos brasileiros ainda carrega a cultura escravagista enraizada em sua memória e presente em seus comportamentos. Penso nisso toda vez que vejo a imensa facilidade que muitas pessoas naturalmente jogam lixo na rua, ou mesmo no chão de alguns lugares fechados. Prevalece aquela atrasada ideia e certeza de que alguém irá limpá-lo. De onde vem este autoritarismo e comodismo de que alguém tem que recolher no chão algo que eu joguei? Alguém tem que ser responsável por limpar o que eu sujei?
Aquele que julga alguém sem conhecer pela opinião de terceiros se aliena a escravidão mental do julgador, além de perder a oportunidade de conhecer alguém que poderia realmente fazer a diferença em sua vida.
Não confunda o fulgor de uma bela paixão, com os holofotes de uma ingênua escravidão. Porquenunca chegarão a ter o mesmo brilho.
Passagem
Não quero lembrar o meu
Leito de morte, das dores
Perdida no tempo da escravidão
que se encontrava o meu ser.
Do mundo parado na solidão
Profunda do mar envenenado
onde as lágrimas que rolavam dos meus olhos
descarregava toda a dor do meu ser.
não quero lembrar o sofrimento agudo de
quando apago as luzes do meu quarto,
E chorando às vezes da lembrança
Que motivou essa eterna solidão,
Quebrada apenas pela passagem
Sublime da ternura do ser da fotografia.
Passagem de uma vida que busca
Na esperança, em que o tempo
Passa-se na embreagem do viver.
A solidão busca espaço contradizendo
O coração que esta querendo esquecer
o ser da fotografia, que insiste em permanecer,
No caminho do meu viver.
Mais tão contrario é o caminho
Dos que buscam acalentar o vazio
Do coração... E assim, querendo apagar
Da memória a inspiração que me fez
Sonhar, desenhar, pintar,
O conto de fada que não se
Realizou... E o amor... Ainda existe,
Apesar da dor... Dor... Do desconhecido... Há coração
Que conheces a dor... Dor da rejeição... Da luta, por
Um pouquinho desse amor que vive na passagem
do tempo de um coração sonhador.
Passagem talvez comprada no sonho
Naquela rodoviária onde os corações
Esperançosos fazem parada.
Um lugar do passado onde
Encontram-se belos motivos
Para não parar de sonhar.
E a lembrança do ser inspirador
Retratado com zelo e esplendor,
Surge por entre as estrelas na noite
Invernada nas montanhas desertas
Do coração que apela por um
Pouco do seu amor.
Uma grande e bela aparição
Se deu em 1717 aqui no Brasil,
Para amenizar a escravidão
Nesta vasta terra varonil.
Como não poderia deixar de ser,
São um mistério os planos de Deus,
Aos pobres pescadores apareceu
O maior dos feitos: Amor de Deus.
Amor de Deus, mãe de Deus,
Em duas partes: mãe nossa, sua imagem
Para alegria daqueles que possam
Com fé rezar, não foi miragem...
O primeiro milagre que se deu,
Ali mesmo na vil embarcação,
Muitos peixes na rede aconteceu,
Após um dia inteiro de oração.
Aqui nosso Brasil, terra bela
Na pele de um negro ela surge,
Mostrando ser mãe uma estrela,
Senhora Aparecida, do rio urge.
Muitos milagres aconteceram
Por muitos um deles seja o maior
Na escadaria marcas se fizeram
Ferraduras na casa do Senhor.
Nada é tão perfeito tanto que te amo...
verdadeiramente e unicamente...
Escravidão dos meus sentimentos,
dona de toda minha vida
esperança morta, apenas uma vitima
tantas virtudes, passadas puro teor
atroz sentido, feroz mera morte...
meus loucos pensamentos...
retratos da minha alma perturbada...
ESCRAVIDÃO MODERNA:
Nunca a escravidão foi tão grande.
Buscando a liberdade nos valores do homem, criamos a tecnologia. Agora somos escravos de um mundo virtual. A alma perde o contato com o próximo e com Deus.
ESCRAVIDÃO
Eu que a Liberdade tanto adoro,
Vivo por Ela e sempre Dela;
Que, só de imaginar venha a perde-la,
Derramo na minha alma intimo choro;
Eu que escutei, como celeste coro,
A voz, dos Ramas e dos Cristos, bela,
Eu cuja crença, cuja mente, vela
O seu altar onde, prostrando-me, oro;
Eu que lamento a mão fraca e indefesa
Contra qualquer humano despotismo,
Contra o poder até da Natureza;
Nasci para viver nesta ansiedade.
E, porque Nela, e sempre Nela, cismo
Sou escravo da mesma Liberdade.
Acordar com a vida Lúcida
Porque sei a sra.é dura e rústica
Nada de escravidão, nem chicote
Que esta me trague, embriague
Me tome feito o mais caro scotch
Acordar com a vida lúcida
Porque, sei desta Sra. dura e rústica
nada de escravidão, nem chicote na mão
que esta me trague e saboreie ávida
embriague-me de amor a glote
voraz me tome feito o mais puro scotch.