Escravidão
Em nós até a cor é um defeito, um vício imperdoável de origem, o estigma de um crime; e vão ao ponto de esquecer que esta cor é a origem da riqueza de milhares de salteadores, que nos insultam; que esta cor convencional da escravidão, como supõem os especuladores, à semelhança da terra, através da escura superfície, encerra vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade.
Perdoar não é permanecer onde você está sendo machucado.
Perdoar não é viver como escravo do agressor!
Perdoar requer autoestima de quem não quer mais carregar dentro de si algo que nunca mereceu!
Quando somos adolescentes, temos tanta pressa para crescer, arrumar um trabalho e parar de depender dos pais, que nessa ânsia não nos darmos conta de que embora menos perceptível, só trocamos uma escravidão por outra.
No final das contas todo mundo é um escravo do sucesso. E se você for um fracassado não se preocupe, que o máximo que você pode conseguir é obter sucesso na sua escravidão.
Zumbi rei dos palmares
Um grito de dor,liberdade.
Zumbi rei dos palmares
um lutador,lider de valor.
Você é o nosso percursor,
de lá pra cá,
outro não se viu,
de lá para cá,
niniguém assumiu.
Você um grande lutador
a nossa luta não acabou
(ela não acabou não)
és aqui a retomada
vamos então encher a praça
gritar de novo,gritar com raça deliberada.
Sou o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
Sou o Zumbi dos palmares
É o Zumbi dos palmares
Zumbi até mesmo o sol
Se eles pudessem
a gente vagaria
Zumbi até mesmo a chuva
se eles pudessem
a gente vagaria
não temos como enxugar
e a cada dia mais dificil se alimentar
Não temos onde trabalhar
E a cada dia mais dificil se alimentar.
Você um grande lutador
a nossa luta não acabou
(ela não acabou não)
és aqui a retomada
vamos então encher a praça
gritar de novo,gritar com raça
deliberada
Sou o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
Sou o Zumbi dos palmares
É o Zumbi dos palmares
Eu vou contar pra vocês
Certa história do Brasil
Foi quando Cabral descobriu
Este país tropical
Um certo povo surgiu
Vindo de um certo lugar
Forçado a trabalhar neste imenso país
E era o chicote no ar
E era o chicote a estalar
E era o chicote a cortar
Era o chicote a sangrar
Um, dois, três até hoje dói
Um, dois, três, bateu mais de uma vez
Por isso é que a gente não tem vez
Por isso é que a gente sempre está
Do lado de fora
Por isso é que a gente sempre está
Lá na cozinha
Por isso é que a gente sempre está fazendo
O papel menor
O papel menor
O papel menor
Ou o papel pior
O mundo foi criado para submeter-se ao homem e não o homem tornar-se escravo do mundo! O problema não está no mundo criado por Deus e sim na forma como o homem o administra. Somos sementes de bons frutos e não semente de erva daninha.
As favelas foram criadas pelo despreparo. . E continuam ainda hoje pelo conformismo.. Ainda somos escravos.. Os senhores de engenho hoje são os grandes empresários, derramando migalhas em nossos pratos enquanto se deliciam com banquetes regados a champanhe e a nosso suor.. Assim como era no início,tu continua na latrina, deixe de ser presa, você é ave de rapina..
Em uma fazenda dois burros pastavam sossegadamente. Já haviam cumprido a jornada diária de trabalho e descansavam. Traziam em uma parte recôndita do corpo a marca do patrão um "13". E iam na conversa até que surgiu um lindo cavalo pardo trazendo também a mesma marca do patrão. Não tinha a mesmo ar de felicidade dos burros. Falava, mas parece que ninguém o ouvia ou sequer o entendiam. Aquela fazenda era um lugar muito atrasado para ele. Ele se sentia na escravidão. Seu patrão muitas vezes o rebaixava tratando-o como se burro fosse. Não faltava capim no pasto, mas ele sentia que faltava vida. Ele não se sentia feliz. O que fazer?
Conversa de Senhora
Ôh nêga!
O café está na mesa?
Já raiou o dia
Quero a mesa posta,
Quero toda mordomia.
Vá nêga!
Mexa o doce,
Para que de tarde a mesa seja posta à corte.
Virá a mulher do prefeito.
Virá a do coronel.
Quero a toalha engomada
Branca feito véu
Senão é tronco nêga.
Cadê o açúcar?
Cadê o melaço?
Os seus já cortaram a cana?
Mande dar dura nesses escravos!
E arrume minha cama.
Depois faça quitutes nêga,
e leve os restos à senzala,
Loucos que falam de liberdade...
Vocês vivem melhor que muita majestade.
Jovens baderneiros!
Querem pregar a abolição.
Esbórnia e bagunça nêga.
Pregue este botão!
Perderam a noção.
Quem irá servir o café?
Quem vai mexer o tacho?
Quem cuida do meu filho?
Eu não lavo nem passo.
Sinhá (pensa)
Não tome como ofensa...
Mas filho teu brinca
o meu encurva o lombo na cinta.
Filho teu estuda...
Filho meu luta...
Pela comida,
Pela água,
Pela vida.
Mas não sentimos nada...
Nem que somos gente.
Nem que estamos vivos
Nóis não sentimos nada.
Haikai
A hegemonia que triunfa
A minoria que cai.
Diz o bom senso que os filhos não herdam as dívidas dos pais ou ancestrais. Assim sendo, o povo que não se identifica pela cor da pele em relação aos seus pares (se os considerarmos iguais perante a Lei) não têm dívida histórica alguma, nem para com pessoas que já se foram, vítimas ou não de crimes no passado, nem para com os descendentes destes se não estiverem num regime legal isonômico (ou seja, se estes são tão cidadãos quanto todos os outros).
Fico muito triste com a palavra catequese.
Ela nada mais é que o inculcamento do cristianismo
no cotidiano dos pobres e indefesos indígenas,
ensinando-os a trocar sua Liberdade
pela escravidão imposta pelo invasor branco.
Triste.
Quanto maiores os meios de comunicação e de informação dentro de uma grande aldeia global, as pessoas ficam mais solitárias, selvagens e indiferentes. Parece que estes são os piores dos tributos a serem pagos pela avanço da telefonia celular e seus aplicativos e pelo mundo digital em suas múltiplas redes sociais de relacionamentos. As modernas tecnologias que inicialmente pensava se em um ser mais completo e verdadeiro para aproximação provocou por diversos usos anônimos abusivos, avatares distorcidos e fakes, um letal e criterioso distanciamento.
O mundo interligado fica cada vez mais sombrio e solitário.
Independência. 12/07/2018
Foi pela liberdade
Que a rebeldia surgiu,
Um selo marcado nesta cidade
onde a escravidão sucumbiu.
Uma história escrita com sangue
A memória dos negros quilombolas.
Um batalhão com Machim e cassetete
De armadura negra, tatuada e reluzente.
A independência se constrói
Gritos de liberdade arrastados pelo vento,
Das cinzas, nasce a esperança do povo
Robusto, vitalício, uma nação de heróis.
Com gritos e dor, se faz a história
História de uma povo sofredor,
Cada tiro, um machina sem dó
Espalha sangue, deixa macha na mata.
Ainda hoje ouvisse gritos lânguidos
Gritos e gritas, gritos de liberdade.
Autores: Ezequiel Barros / Lisinaite Vaz
Estilo: Ezbnd/ideias.
Se os professores escolherem qualquer caminho que não o do compromisso e das virtudes sociais, fora e dentro da sala de aula, acharão a escravidão e produzirão carrascos acusadores.
Tem pessoas que ajudam as outras, não porque simplesmente as amam (ou como uma forma de agradecimento pela ajuda que receberam antes); mas sim, para sentirem-se acima e senhores(as) delas, manipulando-as e tornando-as escravas dessa ajuda que faz com que os ajudados não tenham mais opinião, vontade e vida própria.
Fazem com uma mão e depois cobram em dobro com a outra. Jogam na cara, humilham e maltratam na primeira oportunidade que surge.
Isso é tão comum acontecer!
Já vi isso de mãe pra filha, de filho pra pai, entre irmãos, cônjuges, amigos e até entre patrão e funcionário... Seja por dinheiro ou condição hierárquica, muitas vezes a caridade é uma bola de ferro acorrentada nos pés do necessitado.
O dinheiro (e o falso poder que vem com ele) é o grande mal deste mundo. É o maior destruidor de almas e relações humanas.
Pessoas apegadas ao dinheiro muitas vezes "nem se dão conta" desta idolatria e dos abusos que cometem. Se acham no pleno direito de fazerem o que bem quiserem, quando, como e com quem quiserem. Não enxergam e muito menos assumem seus erros, porque a arrogância e o orgulho os transformam em semi-deuses e os impedem de olharem para si mesmos como seres corruptíveis e passíveis de falhas. Estão acostumados em COMPRAR a admiração, o respeito, o silêncio e a reação de mentes fracas e escravizadas.
E é tão comum os abusados se tornarem o espelho de seus abusadores, refletindo e repassando a terceiros os abusos que sofrem.
Este é o grande perigo em confiarmos em outro ser humano, qualquer que seja, e nos entregarmos cegamente a uma fidelidade que ultrapasse os limites da moral e dos valores éticos.
E nesse ciclo vicioso, a humanidade vai se destruindo e destruindo tudo a sua frente, por ganância, poder e vaidade.
Somente o ser humano destrói o ser humano.