Esconde Verdade
PAI DE VERDADE
Um pai que se cala, guarda a resposta na alma;
Um pai que pouco chora,
esconde as lágrimas na memória;
Um pai que muito cansa,
transforma o suor em esperança!
Um pai de verdade é de grande valor,
na alegria de dia e na noite da dor;
Um pai de verdade não causa rancor,
ensina o perdão e aplaca o furor.
Um pai de verdade sabe dar amor,
na correção dolorida ou num abraço de valor.
A Doce Mentira
Num canto de sonhos e quimeras, onde a verdade se esconde em véus, surge uma mentira, de palavras leves, tecendo enganos como cabelos sutis.
É um poema sem rumo, sem certezas, onde repousa a fantasia, um verso embriagado de falsa beleza, que emaranha o coração e o torna duvidoso.
Seus versos são fios de doce veneno que acariciam a alma com engano, ele se veste de inocência com muito esforço e sussurra sua falácia com estranha decepção.
O mundo, cativo de seu encanto, abre os braços para sua dança enganosa, ignorando que por trás de cada canção, a verdade se esconde em uma armadilha.
Oh, mentira astuta e sagaz do poema, tecerás com maestria as tuas ilusões, mas no final triunfará a verdade, e quebrará o feitiço da tua melancolia.
Porque embora suas palavras sejam de ouro e seus versos pareçam estrelas brilhantes, no final a mentira será banida e a verdade prevalecerá antes de suas canções.
Esta é a eterna dança entre o falso e o verdadeiro, onde a poesia nos envolve na sua dança, mas sempre nos lembrando, com convicção, que a verdade é a luz que nunca se cansa.