Esconde
Tem sempre um que diz que não esconde nada e fala na cara, mas é o primeiro a te esperar virar as costas.
A inteligência é a máscara que esconde e ao mesmo tempo é a desculpa que justifica a essência violenta do homem.
A ciência ainda tem muito que se explicar, mas a ciência não se esconde atrás de contos de fada, para explicar aquilo que ela ainda não sabe.
Por isso que a gente se esconde na internet,em textos e em músicas. É difícil ter uma vida social com tanta gente mesquinha por aí.
Vai menina, lava esse rosto, troca essa roupa, calça essa salto 17, esconde essa dor, pintas as unhas de vermelho, sorri para o mundo e sai por aí como quem sabe viver a vida.
Por vezes também o meu sorriso se esconde... Por vezes a falta de amor das outras pessoas também me fere. Mas o que me fere molda o meu ser, torna-me mais forte mas também mais humano pois sentir é viver.
Não seja confiável
A todos que trazem sorrisos nos lábios,
As vezes a doçura do sorriso,
Esconde no coração
O veneno da inveja.
Noite escura, lá fora a chuva forte Onde a lua esconde tua face
Papel e caneta
Guardam sentimentos secretos...Saudade profunda me toca!
Morto Vivo
Na noite escura e chuvosa,
As estrelas não brilham e a lua se esconde.
Eu estou tão sozinho,
Um tédio tenebrroso,
Acomete o meu ser.
O desejo louco de exorcisar a vida,
Uma inquietude dilacerara a noite,
Ofegante o desejo da morte,
Arrepia a minha alma.
Triste noite chuvosa,
Nem o calor do fogão a lenha,
Arquece minha solidão.
Apaixonado, apaixonante guereiro,
Que ninguém mais lembra.
Queria voltar ao ventre...
Ventre que me acolheu,
Aconchegante e querido.
Expulsado para vida,
Vida que me desprezou.
Hoje na grandeza da minha dor,
Vivo sem você,
Morto!
Vivo sem amor.
Já estou a me deitar com uma angústia monstruosa que se esconde de baixo da cama, tentando puxar os meus pés. Deito-me agora para amanhã estar de volta a velha realidade mundana. Posso até pegar um papel e tentar escrever algo tão falho quanto a tinta da caneta com que tento escrevê-la.
Luar de Aline
Lua que te guia
Que me vigia
Que se esconde
No som de nossa melodia
Sai no sol da fronteira
Se desfarça na tonteira
Persegue fotos e tons
De uma vida inteira
Ouve choros e lágrimas
Histórias em rimas
Somos fumaças melancólicas
Somos distância e imãs
Madrugada adentro
Vai embora no vento
Me despesso de ti
Sob riso e lamento
Mal a lua se esconde e o sol começa a despontar.
E com ele vem o nosso desejo de vencer mais um dia.
Mais um dia de luta, mais um dia de vitória.
Que o sol que brilha lá no alto, iluminando os nossos passos aqui,
Possam nos permitir alcançar aquilo que mais nos transforma:
A F E L I C I D A D E ! ! !