Escolher a quem Amar
Não procurei alguém pra amar, pois foi o louco coração quem te escolheu.
O destino só fez o favor de juntar.
“Entre o amar e o não amar, é difícil escolher, já que quem muito ama, as vezes se desengana,
e maltrata o coração, enquanto que quem não ama, amarga, tristezas profundas, advindas da solidão!”
Gutemberg Landi
25.01.2016
Acabei descobrindo que podemos lutar contra muitas coisas na vida, mas você não escolhe quem amar. Você não pode mudar as escolhas de seu coração.
Não se escolhe quem amar, apenas dou a chance de me dar motivos para me apaixonar e razões para me doar e de alma e coração, amar.
Ninguém escolhe quem deve amar,
Amor vem como vento, invade o olhar, a pele, o coração.
Instala no peito e toma conta da cabeça, da vida.
Muda o foco.
Passada a paixão avassaladora se transforma e vira amor.
Ouro conquistado em convivência, cumplicidade.
É um diamante o companheirismo.
Deixa a vida colorida
Enche de esperança o sentir.
Quem tem um amor de verdade
Ganhou da vida um brilhante.
É preciso reconhecer e zelar.
Pois não é qualquer pessoa
Que o amor elege para amar..
Denise Portes
As vezes escolhemos dar adeus a quem amamos pelo nosso grande orgulho e ego, e as vezes desejamos voltar ao nosso luto, sofrendo sozinhos, por algum sentimento que realmente já morreu !
Você não escolhe amar se você escolhe quem amar não está amando de fato. Toda vez que quiser tentar amar alguém não esta amando de verdade. O Amor é incondicional é algo que não se escolhe se vive. Você escolheu amar sua mãe? Seu pai ? Seus filhos? se o amor não é incondicional não sei do que se trata o Amor.
A vida é muito curta pra procurar a quem amar, por isso meu coração te escolheu por toda minha vida que virá
Descobri que nao posso escolher por quem vou me apaixonar, mas em compensacao posso escolher quem devo amar... Se erro na paixao ainda posso acertar no amor.
A vida nem sempre nos apresenta as pessoas que queremos encontrar. Se amamos quem não escolhemos, porque não acreditar que o destino existe!
Escolhemos a quem amar, conforme o critério das sintonias ou afinidades que podem ser da mente, dos sentidos ou sensações, ou dos sonhos e ideais.
mas de todos, foi você que eu escolhi amar, foi em você em quem escolhi acreditar; para o bem ou para o mal eu também errei
Fazer o bem é crescer, independente como, por que e a quem. Se depender de nossas escolhas e julgamentos, não se vai além.
É tão gostoso dar amor, escolher alguém a quem se quer dar amor... mas também tem gente que não sabe receber ou não quer receber.
É tão bom sentir que quem está recebendo esta ali porque quer, porque se sente bem em estar perto, fica porque gosta, porque se sente bem, porque quando é preciso ficar longe sente falta e logo volta...
Apaixonar-se, amar, querer bem, ter carinho, e ter a quem doar é uma das melhores coisas da vida, nos faz ter ânimo, nos faz remoçar, nos faz sentir que é sempre possível recomeçar...
Sou apaixonada pela vida... ter paixão e sentir o coração quente é o melhor combustível pra se manter de pé. Essa sou eu.
As Dores que Escolhi Carregar
Dizia que me amava, mas amava como quem repete um verso decorado, sem sentir o peso das palavras. Amava a ideia de me amar, mas não a mim. Porque, na prática, eu me deixava para depois. Quando choveu, encarei as gotas sem guarda-chuva, aceitando o frio como se meu corpo não merecesse abrigo. Quando a febre me queimou, deixei que ela ardesse, porque gastar com remédio parecia um capricho supérfluo.
E os sapatos que me feriam? Caminhei com eles, como quem carrega um fardo invisível, fingindo que a dor era pequena. Porque, no fundo, acreditava que suportar as feridas fazia parte de existir, fazia parte de ser eu.
Mas o que mais me machucava não era a febre, nem os sapatos. Era o silêncio que guardava quando alguém me feria. Eu calava e, pior, tentava compreender. Tentava justificar os golpes que recebia, como se fosse justo aceitar ofensas, palavras ríspidas e gestos que me cortavam. Perdoava antes mesmo que me pedissem perdão, carregando culpas que nunca foram minhas, tornando-me um depósito para dores que não me pertenciam.
Hoje, olhando meu reflexo, não vejo apenas um rosto marcado pelo tempo. Vejo uma pergunta que ecoa: o que é, afinal, esse amor que digo ter por mim mesmo? Será que amar-me é só esse hábito vazio, essa rotina de sobrevivência? Ou será que amar-me é algo maior, mais profundo?
Talvez amar-me seja o gesto simples de abrir o guarda-chuva na tempestade, de trocar os sapatos que me machucam, de tratar minhas feridas com o cuidado que sempre ofereci ao mundo. Talvez seja entender que minha dor também importa, que meu coração merece repouso, e que o amor que dou ao outro só tem valor se primeiro eu souber oferecê-lo a mim mesmo.
Se for isso, amar-me será um desafio diário. Uma escolha nova a cada manhã. Mas é uma escolha que preciso fazer, porque percebo agora: não sou terreno de passagem para o peso alheio. Sou uma casa que merece abrigo, uma estrada que também precisa de cuidado. Amar-me, enfim, é aceitar que eu não fui feito para ser silêncio, mas para ser inteiro.
Pobres são os corações que escolhem a quem querem amar, e verdadeiros aqueles que amam sem limites para sonhar. Lembre-se que o amor e a vida são os bens mais preciosos que nós seres humanos podemos ter.
(As Crônicas de Áscamos)