Escolhas
Acham que cuido da saúde física querendo imensamente fugir da velhice, quando na verdade fujo das consequências ruins de uma velhice causadas por más escolhas e decisões.
Vai existir um momento em sua vida madura que você terá de escolher entre a segurança acomodada e desconfortável e a real felicidade de se aventurar fazendo o que gosta. Feliz é aquele que encontra isso desde cedo.
A maioria foca o pensamento nas baixas vibrações de onde tudo de ruim culmina e os destrói. Pior, vitimizam-se sabendo que foram os autores dos seus próprios horrores através das más escolhas, quando se olham no espelho escovando os dentes.
Existem aqueles que aprendem com seus momentos ruins, os perceptivos, que refletem, questionam e mudam, e os que passam a morar em cemitérios antes do tempo natural, por más escolhas e teimosias.
Duas reações para cada situação sempre existirão e uma delas não é uma escolha, pois não ajuda, não soma e não resolve, só exaspera.
Timoneiro
Se me fosse imposto optar
Entre a pedra do chão que sangra
E o céu que engole o dia,
Eu ficaria com o mar,
Onde o tempo se desfaz em ondas
E a eternidade é apenas um sopro.
Nos braços do meu barco
— solidão que navega —
Paro em portos de ausência
E parto levando memórias
Que ainda não gestaram.
Longe do ruído do mundo,
Sou um vulto que vaga e sonha.
O balanço do mar é um relógio,
E remo, rezo e remo até que a noite
Cante em meu braço cansado.
Quando não puder mais suportar,
Soltarei os remos,
Redirecionarei a rota dos silêncios.
E se não souber o que fazer,
O vento, antigo mestre, saberá,
Pois ele é voz do que em mim nunca cessa.
Decisões decisivas!
Pode até parecer redundante mas faz sentido quando devemos ter ótimas decisões sabendo que teremos colheitas obrigatórias!
Qual é o peso de um sonho?
Qual é o custo de uma escolha?
Durante a minha jornada, não raras são as vezes em que me perco no caminho, várias são os momentos em que me pergunto se realmente vale a pena lutar por um sonho, se vale a pena passar a vida "fora da caixa" correndo na contra mão do cômodo.
Sofrendo criticas, com insônia , dores de cabeça, cobranças, falta de compreensão, injustiças, altos e baixos dignas da Kingda ka, erros graves, falta de experiências, concorrência desleal, cobrança de propinas, falta de comprometimento, altos impostos.
Onde é a bifurcação que devemos pegar para retornar ao sonho do emprego registrado, do vale refeição e do convênio médico.
Trabalho de 8 horas, décimo terceiro e férias, feriados prolongado e PLR.
Até onde e como devemos encarar um fracasso, uma desistência, um ponto final.
Como identificar que já não dá mais , que definitivamente Deus não tem este propósito em nossa vida.
Quando deve ser imposto o limite a nós mesmos de desistir?
Como saber identificar que este sonho não vem de Deus para nós, como aceitar sem enlouquecer que devemos nos acovardar, que devemos aceitar que somos incompetentes para a tarefa de empresariar.
Como aceitar que não somos capazes de lidar com as incertezas que o cargo de sermos nossos próprio chefes nos imputa.
Definitivamente a 07 anos me pergunto isso, desde os meus 12 anos de idade empreendo neste senário.
Sempre vivi o incerto, sempre possui uma indômita vontade de vencer na adversidade, nunca desanimei por mais de alguns longos dias em branco.
Nunca me senti derrotado, até por que as condições do meio nunca me foram favoráveis, minha evolução é paulatina mas a minha queda é repentina e lépida.
Sinceramente já não sei onde se encontra a linha tênue entre a resiliência e a covardia.
Já não consigo mais acreditar que resiliência não tenha o mesmo significado de burrice.
Já não consigo acreditar que seja possível ser diferente, que seja possível não andar no mesmo sentido.
Minhas orações tem encontrado em minha falta de fé um bom motivo que sirva de questionamento a cerca da capacidade divina da superação e da persistência, da capacidade de identificar a diferença entre um plano e uma sentença divina.
Definitivamente minhas motivações não vem dos meus resultados, não vem das minhas crenças e muito menos do meio em que estou inserido.
Meus sonhos vem da minha capacidade de acreditar que ainda que pareça impossível, ainda que todas as estatísticas estejam desfavoráveis , aínda que meus erros me maltratem e que minhas escolhas evidenciem minha inexperiência,eu não sei desistir eu não sei abandonar ou mudar a rota , não consigo retroceder.
Minha motivação não se vê em livros ou em pessoas comuns com sonhos possíveis , tão pouco em fórmulas baratas vendidas a poucos cruzeiros, não se baseiam em referências bibliográficas ou estereótipos personificados.
Não sei ser cópia , também não sei seguir o exemplo, muito menos os moldes adequados, eu sou intenso, desapegado e constante, ainda que retrogrado.
Eu nunca serei uma referência, um modelo, eu não tenho está pretensão e não faz parte dos meus planos.
Eu só sei que chegarei no final disso tudo, com uma enorme bagagem , alguns longos textos e muitos momentos, terei boas lembranças e algum resultado.
Após está reflexão, me pergunto se realmente não é isso que move um sonhador, a insegurança, a incerteza a superação do medo, o recomeço, a revolta e a fé.
A imaginação de algo intangível aos próprios olhos, sim, a imaginação do intangível até mesmo a nós.
Gostaria
Gostaria que minhas palavras tivessem o poder de aliviar o peso que elas próprias tem em meus pensamentos.
Gostaria de conseguir escrever bonito assim como acho que escrevo.
Gostaria de falar tão bem, como acho que falo.
Gostaria de ouvir o tanto quanto acho que ouço.
Gostaria de viver o máximo dos meus limites dentro das minha limitações.
Gostaria de ser tão bom como gostaria de ser.
Gostaria de ser apenas um pouco melhor do que me julgam ser.
Gostaria de poder ser tão imperfeito quanto pudesse e tão perfeito quanto eu devesse .
Gostaria de ser, gostaria de poder, gostaria de querer, gostaria de poder.
Sigo positivamente
Cortei alguns arames farpados, mesmo sem enxergar um palmo a frente atravessei a neblina,
Agora, vejo o Sol brilhar forte novamente, um mundo que era vazio e quase sem vida, insisti em receber esta luz,
Pode soar estranho, mas não á padrões para surpreender a escuridão, talvez o segredo esteja presente no agir com naturalidade e espontaneidade,
Existem muitas questões, escolhas e desejos embutidos nas leis das decisões do "Eu posso, Eu quero, Eu terei".
Os Excessos
Os excessos as vezes enganam,
nos deixam debruçados na ponta de um precipício,
mas atenção nas escolhas poderá salva-lo de grandes pesadelos.
Rumos...
Uma história está sendo escrita sem saber se o rumo certo será feliz ou incerto,
os meus instintos gritam com muita fome e sede de viver essa paixão que habita em mim mesmo sem ter o direito de sentir culpa, o que me resta é apenas conviver com um friozinho na barriga,
esse pensar frenético cheio de energia e velocidade vem chegando de forma nua e crua derrubando muros altos de lutos anteriores construídos pelo meu próprio coração,
as vezes perder o equilíbrio pode ser o motivo central para se alcançar o tempo perdido que um dia nos sufocou, ou pode ser o ensinamento de como aprender a bater na dor, ou talvez possa ser a própria cura que através das nossas escolhas um dia venha a se revelar.
Moça: Inteira em Tudo que Sente
Moça que não sabe ser metade, que não aceita meio-termo.
Que ama com força, mas sem se perder.
Que insiste até ter certeza, mas parte sem olhar para trás quando entende que já não há caminho.
Que não se prende onde o coração não responde, nem aceita um amor que não consegue devolver.
Que retribui na mesma medida—se recebe tudo, entrega tudo; se sente pouco, recolhe-se sem desafeto.
Moça de alma grande, que não quer ser segurada, quer ser escolhida.
Pedras e Pedradas: A Escolha que Fazemos
O mundo, uma selva de pedras, desafia cada passo que damos. Algumas pessoas se tornam as próprias pedradas, ferindo tudo e todos ao redor — “ai daqueles que os cruzem no caminho.”
Outras, com sabedoria e coragem, usam essas pedras como degraus para alcançar seus objetivos, edificando suas vidas mesmo em meio ao caos.
Os feridos, por sua vez, levantam muralhas defensivas, bloqueando sentimentos e oportunidades, ou acabam se tornando novas pedras nesse ciclo interminável de dor e resistência.
Mas há sempre uma escolha: construir, superar e transformar. As pedras estão aí — cabe a nós decidir o que faremos com elas.