Escolhas
'ESCOLHAS - Fragmentos I'
Teus filhos dormem tranquilos,
sossegados.
A comida está à mesa,
tem sabor agrião e cansaço...
Espalha a felicidade por mais insano que sejas.
Não impedes o abraço,
e as fadigas que te vem,
no dia a dia embaraços...
Sabe-se,
és ferida pelas circunstancias das buscas.
Não tornar-te insignificante,
já és tão gigante...
Beijas as mães que geram vidas,
aos fortes,
aos fracos.
Torce a fatalidade nos braços...
E nas tuas diligências - ser diário -,
fazendo do coração: diamante!
Alucinante na mera intuição.
Tu decides!...
'ESCOLHAS'
A felicidade pousou nos lagos, fez morada nas águas e suas correntezas. Floresceu no verão ensolarado. Cultivou o inverno sombrio. No outono, o banho de rio te aguardas, favorável como o nascimento. Prepara-te para o bronzeamento artificial. Não precisas tirar as vestes, ou preservar o sapato macio. Emerges no sintético como viestes ao mundo. Planta tuas sementes em qualquer estação...
Não precisas pegar trem para a próxima parada, ou pagar pelo centelho. O horizonte é teu irmão e irmã mais velha. Atraí alimentos para o almoço, e não esquece dos famintos. Enfarta-te como os anciãos de muita labuta. Sorri! Praguejas! Emergi pela manhã com o sorriso de outrora e dizes que precisas de aconchego. O mundo vivido é raridade. Teu lar, é tua sublimação do amanhã. Crias a olho nu, com pedaços de tijolos, teus pedaços de vitrines, quem se importas com tua criação?
Sem distanciar-te dos rios e igarapés, enches o peito de boas recordações. Respiras como quem vai enfartar, e abre teus sonhos um a um, com certo cuidado para não caírem. Tira do ombro o peso das dores e trilhas o caminho que te foi dado, com paciência e hombridade. Usas teus dardos de maneira diferente das outras pessoas. Não perpetuas o ócio, como muitas pessoas fazem. Descobres o presente, e escreve tuas linhas. Linhas parecidas como as de ontem, ou do amanhã. Usa tuas vírgulas, dois pontos, reticências...
Escreve nas calçadas os enigmas que te fortalecem. Deixas cair a fina chuva nas noites de solidão e gritas até quando não mais poder, gritos verdadeiros. Enches uma concha e escutas o balançar das águas. Tudo parece tão distante, tão próximo. A felicidade é utopia criada para afagar o coração das dores do mundo. Carregas a tua [felicidade], na medida das tuas forças. Mas esforça-te nos olhares e nos sentidos. Olha as paredes em volta que te prendem e liberta-te enquanto podes...
Teus filhos dormem tranquilos e sossegados. A comida está à mesa, tem sabor agrião e cansaço. Espalha tua felicidade por mais insano que seja. Não impedes o abraço desconhecido que te fadigas. Sabemos, és ferido pelas circunstancias das buscas, mas não deixa tornar-te como os insignificantes. Beijas as mães que deram vida aos fortes e aos fracos e ser diário nas tuas diligências, fazendo do coração diamante, ou mera intuição. Tu decides...
ESCOLHAS
A vida no geral é feita de escolhas, na maioria das vezes escolhas que podem mudar nossa vida em um piscar de olhos, escolhas que simplesmente se forem feitas erradas podem mudar quem você é.
Como exemplo, porque será que o mundo no geral grita tanto as pessoas, as arvores, os objetos, os animais... Talvez não demonstrem por fora, mas por dentro eles estão gritando, por qualquer motivo dor alegria,saudades,tristeza qualquer coisa que te faca querer chorar, querer gritar e principalmente não querer que ninguém veja ou escute o que você está realmente sentindo, e tudo isso causado por alguma escolha que você tenha feito, seja ela sofrer pelos motivos certou ou não...
Ai do nada da aquela vontade de gritar bem alto, chorar e botar tudo isso que sente pra fora, mas você simplesmente não sabe como...
POR QUÊ? SÓ ME RESPONDE ISSO POR QUE, O PORQUÊ DE VOCÊ TER FEITO TUDO ISSO, EU SIMPLESMENTE SÓ QUERO SABER A VERDADE, NÃO AGUENTO MAIS MENTIRAS ...
Você é o meu erro bom.
As escolhas são o nosso maior erro, porém, é dos erros que se aprende melhor.
“Não temos escolhas em relação ao destino, o destino nos guiará até o fim de nossas valorosas vidas. Acompanhada de amor, paz, sofrimento, desordem, mentiras, verdades...”
NOSSAS ESCOLHAS
Eu nem sei que sou, qual a diferença em escolher entre uma dose de uísque ou uma dose de uma boa cachaça, talvez no preço, mas sei que, entre uma dose e outra a vida passa, se não for hoje, um dia passará, algumas coisas por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas para um dia dar certo, nossa força que vem de dentro é maior, maior que todo mal que existe no meio em que vivemos, maior que todos os ventos contrários.
Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-las.
Lembre que você faz as suas escolhas e mesmo que você não faça nenhuma escolha, ainda assim é uma escolha sua.
"Para Deus somos feitos de corpo e alma,para o ser humano somos feitos de escolhas,atitudes e aparência"...
- Ramon Martins
Eu gosto de me fazer feliz, de fazer escolhas que fazem sentido pra mim. Não tenho que ser servil nem bacana para os outros, mas para mim. Eu sou livre e a cada minuto da minha vida eu escolho onde deposito a minha atenção. Não vou sorrir se não estou achando graça, não vou a lugares que não quero ir... Eu estou preferindo escolher o que tem sentido pra mim. Hoje já não sou dependente da aprovação do outro. Eu dependo apenas das minhas escolhas. Eu gosto de ser eu independente de reações externas.
Abaixo do céu há suas escolhas, acima seu triunfo,
ele deu razão a própria vida.
Superou os mistérios alados, entrevados na face,
e a vida que é contínua.
Mais uma das minhas reflexões.
Você sabe fazer escolhas?
A felicidade é, hoje, e já há algum tempo, um tema bastante visitado, sobre o que, existem inúmeras publicações que procuram, desde definir o que o termo possa significar, até fornecer receitas na linha da autoajuda, obviamente passando por obras produzidas sob a ótica de profissionais das diversas áreas da ciência, assim como por livros de escritores que procuraram resgatar a história de um assunto, o qual, desde os primórdios, ocupou a mente de muitos pensadores, sendo que até de Schopenhauer se encontram estudos a cerca desse tema.
Apesar de sabermos que muitas questões despertam o interesse momentâneo da sociedade, numa espécie de modismo, o assunto felicidade, ao contrário, parece que conquistou espaço na literatura e ganhou a atenção das pessoas e da mídia em geral, assim como de estudiosos do comportamento social e até das entidades governamentais.
Consciente da complexidade de que é revestido esse assunto, não cabe aqui tratar dele de maneira abrangente. Afinal, independentemente da visão que se possa ter da felicidade, não há como não reconhecer que ela está relacionada com muitos fatores sobre os quais podemos ou não ter o controle.
Entre tantas condições de que depende ser ou não feliz, está uma que diz respeito à nossa atitude perante os diversos fatos com que temos que lidar.
A atitude que adotamos frente a uma situação pode produzir resultados que afetam a nossa vida de uma forma positiva ou negativa.
Exceto aquelas ações que são acidentais, aquilo que fazemos é fruto de uma decisão, que pode ser consciente ou inconsciente.
No entanto, quanto mais nos conhecemos, menor é o número de decisões movidas pelo inconsciente, o que significa que nossas decisões podem ser mais coerentes com nossos objetivos à medida que seja menor a influência de fatores inconscientes nas nossas atitudes.
Por essa razão é que, neste texto, o título pergunta se você sabe fazer escolhas.
Para não passarmos imediatamente para as ações individuais, vamos imaginar que as pessoas, ao elegerem um presidente da república, governador, prefeito, presidente da sua agremiação ou o síndico do condomínio, estão escolhendo quem irá ter influência na sua vida.
Em que pese às poucas opções que se têm numa eleição de dirigentes públicos, a escolha que se faz sempre poderá ser a melhor ou a pior. E temos exemplos em todo o mundo, de políticos que ergueram uma nação, assim como daqueles que levaram ao caos o seu país.
Por mais que as circunstâncias possam influir no sucesso ou insucesso de um governante, o que mais pesa no resultado de uma gestão são as qualidades do gestor.
É até plausível pensar que seja possível que uma boa escolha não garanta um bom resultado, mas é bem pouco provável que uma escolha errada o produzirá.
Depois dessas divagações, é hora de encarar a questão da escolha do ponto de vista individual.
Se uma pessoa criativa consegue fazer de um limão azedo uma deliciosa limonada, é também verdade que ela conseguiria fazer algo mais apropriado para o momento se dispusesse dos ingredientes necessários.
Vale dizer que, não obstante a capacidade de cada um, frente às circunstâncias, em geral não se realiza um bom trabalho sem as condições adequadas.
Assim sendo, se escolhermos ver um filme sem ter tido informações suficientes para a escolha, são mínimas as chances de sairmos contentes do cinema. Entretanto, considerando o custo que isso representa, o prejuízo não será grande.
Mas e quanto a escolhas que têm um peso importante na nossa vida, como é o caso, por exemplo, de uma mudança de emprego, um casamento, etc?
Mais do que tentar entender as razões que nos levam a tomar uma decisão, o objetivo, aqui, é levantar essa questão de forma que possa fazer uma reflexão sobre o assunto.
A reflexão a que convido pode ser em relação a decisões tão simples como qual caminho seguir pra chegar a um lugar, como as mais complexas que têm a ver com as escolhas que fazemos em relação a lugares que frequentamos, a amizades que mantemos, a pessoas com quem nos reunimos para dividir as alegrias e as tristezas, ou mesmo para jogar conversa fora.
O que dizer, então, das decisões que norteiam a nossa vida quando decidimos nos casar, tem um filho, aposentar, mudar de residência, de cidade, ou então de país?
O que estará por trás de uma decisão?
Será Intuição, vontade de tentar uma nova coisa, vocação para assumir riscos ou apenas porra-louquice?
Decisões baseadas em dados concretos, fundamentadas em questões objetivas e coerentes com outros planos têm muita chance de produzirem os resultados esperados.
Por outro lado, aquelas baseadas apenas na intuição, levarão a bons ou maus resultados dependendo de quão acertada for a intuição que se teve, visto que, se todas as intuições fossem acertadas, nenhuma empresa fecharia e nenhum casamento acabaria.
Dias atrás, vi uma notícia sobre uma moça que frequentava um presídio para visitar um rapaz que estava recluso, por quem acabou se apaixonando e aguardava que ele fosse libertado para se casarem. Esse não é o único caso dessa natureza.
Longe de qualquer preconceito, pois um presidiário tem o direito de ressocializar-se e é isso que a sociedade espera. No entanto, excluindo-se casos específicos, o que, em geral, leva uma mulher ou um homem a fazer essa escolha?
Entretanto, se esse é um caso que chama a atenção pelo caráter heterodoxo da preferência, outros há que também merecem um exame mais detido das razões que determinam uma escolha.
Não há como deixar de considerar que fazer escolhas é uma habilidade, entre tantas que uma pessoa pode ou não ter.
Sem autoridade para me estender nesse campo do conhecimento, diria que tal habilidade, assim como outras, sofre influência de vários fatores. E, para não incorrer em erros maiores de conceituação, arriscaria classificar esses fatores como sendo, ao menos parcialmente, de caráter psicológico.
Esse atributo psicológico de tomar decisões, não poderíamos dizer que faz parte da inteligência emocional? Quer dizer, não tem nada a ver com a habilidade para a aritmética, com a familiaridade com as línguas, com a vocação para as artes, esportes etc.
Um bom financista tomará boas decisões em temos de investimentos, mas poderá se mostrar um desastre nas escolhas da relação afetiva. Ou seja, se não tomamos decisões certas, em algum campo da vida teremos prejuízo.
Afinal, quais são os pontos de contato da habilidade para a tomada de decisões com a felicidade?
Bem, na medida em que soubermos fazer escolhas alinhadas com os nossos planos e desejos, será mais seguro que alcancemos nossos objetivos e isso nos trará recompensa, mecanismo que nos faz sentir felizes.
Novamente, trazida à tona, a habilidade que se tenha de fazer do limão uma limonada, tem a ver com a capacidade de encontrar a felicidade, mesmo diante de adversidades. A isso se dá o nome de resiliência.
Eu me pergunto do por que tudo que tenho é medo. Talvez a minha vida é cheia de escolhas, E umas da minhas escolhas podem machucar as pessoas que amo, É como o vento que sopra todas minhas memórias me fazendo lembrar das minhas escolhas erradas.