Escadas
"Se for correr em círculos que que seja para chegar ao topo da torre, subindo as escadas, e não cavando o próprio fundo do poço".
Em uma noite tão fria venho a te olhar ,entro em seus aposentos subo as escadas olho para o relógio 22:00 fico em sua porta te olhando com tanto desejo olho para o relógio já são 00:00 sinto sua vida se esvaindo de sua matéria entro em seu quarto já não a mas vida aqui olho pra o relógio 06:00 eu lhe acordo pra ver o sol vai ser a última vez que vera a luz os ponteiros do relógio Marcaram seus suspiro e em três tic te levarei e vc tão inocente me pegunta , pra onde me levará quem e você e com toda elegância te respondo eu sou oq você mas teme e temeu eu só o veredito pro bem e pro mau ninguém foge de mim prazer eu sou sua morte 7:00 da manhã desliguem os aparelhos ele está morto .
As lojas estão fechadas
Os passos sumiram das escadas
Os carros desalojaram as ruas
Não se respira no caule das torres envidraçadas
(A poesia pura
perpendicula
nos varais e fios de alta tensão
A poesia grita
na pausa dos postes
sussurra
ouvido colado ao chão)
Esquinas, becos, escadas e ladeiras.
Dorme a sorte, cai a tarde, levanta cedo, menos conta menos julga.
Estrada confusa. Rota de fuga.
Futuro trato. Desembaraço.
Vai ideia vai vc vai firme.
Q história todo mundo conta
contra tudo. Alguns pagam por todos.
Minuto de silêncio pra apagar memória. Enquanto pensa anda.
Qualquer lugar está distante
pra quem ñ quer ir.
Partir partiu. Nunca a metade.
A outra parte sumiu. Sumiu quem viu. Quem o dono da rua nesse momento. Certidão ñ tem foto.
Compromisso depende da irmandade. Tem quem diga nada ñ.
Vou andando. Moto carro caminhão.
Vou andando.
Trem barco avião estrada passo direção.
E depois e depois.
Quem pergunta o q sabe,
vai ouvir mentira.
Se sabe também.
Vou andando...
AUTOAJUDA: Não se desce - nem se sobe - escadas com as mãos nos bolsos, você pode esquecer onde elas estão.
Você sem mim
Pelas escadas do apartamento eu espero acordada
As horas passam por mim
E eu não sinto mais nada
Quero fugir pelo buraco da fechadura
E te vi outro dia com alguém
Mas, eu queria mesmo era me dar uma surra
Quero fugir pro além
Fui feliz ao teu lado
Só não sabia disso
Meu mundo está machucado
Mas, não morri por isso
Parabéns pela tua nova vida sem mim
Sinto inveja, sinto raiva
Não sabia que te deixar eu ficaria tão infeliz assim
Todos apagaram as luzes e foram dormir
Continuo sentada sozinha
Mas, meu maior desejo é só fugir
Sair desta vidinha
Onde a Falsidade fizer morada
eis que Irei pontualmente
pular as janelas
descer as escadas
para nunca mais voltar.
Caminho a seguir
Escadas de negro
Não vejo o fim
Não sei se subo
Ou rastejo
Se rastejo vou sentir
Se subir vou elevar
Neste céu eu quero tocar
Nele quero respirar
Sentir o que nunca senti
Disfrutar da paisagem
Onde ninguém conseguiu
Onde darão as escadas
Será que aguento a subida
Ou terei que permanecer de noite numa nuvem
Onde será quente
Para este meu sonho de menino
(Adonis Silva)09-2018)
Meu chinelo
Acordei hoje e não achei o meu chinelo
Desci as escadas até a caixa do meu gatinho
E o bicho ainda estava dormindo
Dessa vez ele não roubou
Dei-lhe um cheiro e voltei
Voltei para o quarto
Sentindo nas solas os pelos do bichano
Procurei nas caixas de sapato
E na casa em todo canto
Achei moedas, remédios e pirulitos
Em sigilo dirigi ao quarto de mamãe
Forçando a porta para cima enquanto empurrava
Senão ela dava apito e minha mãe gritava
Caso perdido
Tropecei num tamanco e caí na cama
Mas ela acordou foi com o próprio espirro
Era pelo de gato aquilo!
Então bem rápido perguntei:
-“bom dia mãe, viu o meu chinelo?”
-“se cê num sabe eu que sei?”
Ok... Agora sei que está perdido
Se nem minha mãe viu, sumiu! rsrsrs’
Fui para a cozinha
Esquecendo que descalço estava
Um pão, tomate, mussarela e azeitona
Um café bem forte e fico à tona
Subo pulando para o terraço
Lá chego e piso numa poça d’agua
Que cocegas nos pés mais engraçada
Sinto o leve vapor subir
De uma geada que passou (de novo) de madrugada
E o Sol aquecendo me lembrou de espreguiçar
O vento leve batendo me fez assoviar
Os pombos juntando me fizeram migalhar
Alguma coisa de tudo me fez sorrir
Meu gato veio, espantando os pombos
Depois ficou bem no meu pé esquerdo
Achei que precisava de um calçado
Mas só fui acordar naquele terraço
Descalço
Subir devagar as escadas dessa vez
Com os flash de toda vez que a descemos
A cada degrau uma cena diferente
E em nenhuma dela nos perdemos
Não consigo olhar pra minha sacada
Sem ver o que houve ali entre a gente
Muita coisa mudou, mas esse vazio é novo
Não sei ao certo o que pode ser
Já que isso eu só tento preencher
Festas, bebidas, pessoas vazias
Ou eu dormir muito tempo
Ou esse mundo não da pra se viver
Não quero minha felicidade nos pesos de alguém
Mas sendo assim nunca irei amar ninguém
peço pra que não volte, eu quero aprender
Sempre foi assim e agora não muda
Não precisarei de outra pessoa pra viver.
Papilos escritas mais antigas que o tempo
Os vultos desceram
As asas quebradas escadas luz em velocidade
Abismo-desespero cinzas e uma melodia melancólica na melancolia das dezoito
Escorrega o sol o horizonte vermelho purpura e o escaneio os consome lentamente sentença decretada
O ódio deles perturbadores dos nossos asseios invejosos seres rastejantes o pó se arrastam e seu ventre corre na areia mais antiga do tempo...
Pesamentos e desejos compelindo á você a querê outros sentir
Tento soprar-los para longe mais sua ansiedade os magnetiza
O tempo e o mundo da essência espiritual entre o céu e a terra é a filosofia não a compreende
Cativas e não tem selo! mata a canção como o bicudo do algodoeiro se alimentando das nuvens do amor
As sombras das nuvens mais densas se aproxima o sangue se mover la dentro sabendo seu destino
As lagrimas do futuro respinga no meu roso minhas cinzas voam em uma nuvem viaja no reveso temporal mas você não consegue ler as tabuas e de pedra ainda
Sonho no soneto pesadelo do destino ao pó retorna com medo da constância da repetição sem relógio para retornar
A noite sobre sua pele de dia óculos escuros filas de octano
Mas agora é tarde é o que vão dizer...
Por charlanes Oliveira Santos
Meu coração já bateu forte por diversos motivos...
Por que subi rápido as escadas até o oitavo andar pra ter aula.
Por que corri atrás de alguma criança teimosa no trabalho.
Por que fiz algo errado sem querer e temo que o supervisor descubra.
Por que conheci você pessoalmente e foi melhor do que qualquer sonho.
Por que o professor me deu nota máxima e elogiou minha escrita.
Por que fiquei com medo de algum barulho enquanto tomava banho em casa sozinha.
Mas meu coração nunca bateu forte por não querer que ele batesse mais. E lá estava, minha bela primeira vez. Desolada, andando com os pés arrastados.
Eu estava lá desejando não estar
Dos transeuntes que vagueiam as escadas,
E se aglomeram de forma imprudente
Para cobiçar o instrumento da verdade,
A maioria escuta a melodia,
Insensata dos próprios tolos ,
Que gritam de fome pela realidade.
A multidão só ouve o mentiroso maltrapilho,
Que já chega atrasado,
Com suas notas de viola,
Dando desculpas esfarrapadas,
Para ouvidos já muito maltratados.
Mente pela música,
Mente rasgando sua inocência,
Até que suas próprias palavras se confundem,
E travam na sinfonia.
Chora Agora,louco que se torna indistinto e desafinado,
O menino pequeno já crescido
Que perde a indentidade da agonia que enlouqueci seu coração
E as palavras que escapavam da boca,
Agora escapam da mente,da harmonia,
Do músico atazanado
Que depois de tudo continua com suas descepicionantes manias.
ESCADAS
Todos querem chegar no topo,
Em tudo isso não há nada de mal,
Mas porquê não esperar mais um pouco,
E subir degrau por degrau!
Suba na vida sem temer os perigos,
E se apresse porque o tempo passa,
Mas jamais faça dos seus amigos,
Os degraus da sua escada!
A subida pede um degrau de cada vez,
E lá no alto prevalece a cooperação,
Não se deixe levar pela altivez,
Use a escada sempre, jamais o corrimão!
Viver é como tentar conquistar o topo de uma escada,
Muitos virão pra querer te impedir,
Mas se você seguir firme na escalada,
Todo o mal que te desejarem, vai te fazer subir!
Rodivaldo Brito em 15.07.2019
ESCADAS
Sangrando,
Eu subo um lance de escadas,
Na pressa eu não olho,
Não vejo quem está na calçada.
O coração coitado,
Parece que vai sair pela janela,
Pulsa a mais de mil por minuto.
O pulso vai ficando lento,
E eu vendo a minha vida passar,
Fracionada.
Vejo-me menina,
Vejo-me sendo amada.
Meus olhos rasos d'água,
Com medo de desaguar.
Quase morrendo,
Tremendo por dentro,
Derramando-me por fora,
Sem ter o que fazer,
Fico,
Não vou embora.
Farei das minhas dificuldades escadas para alcançar o sucesso, e usarei meus medos para que eu nunca perca a coragem