Escada Vencida Degrau por Degrau
Um jovem viu nos livros uma escada de oblação.
E fez da leitura diária sua arma de libertação.
Para livrar os pobres dos tiranos de sua geração.
Que burlavam seus direitos sem a mínima oposição.
Este jovem verteu-se em um homem,culto e audacioso.
Fez do conhecimento, um baluarte honroso.
Para defender o povo, do opressor asqueroso.
(Para Lime)
Os doentes são como pérolas preciosas que Deus coloca na escada ascética de cada cuidador. A cada degrau, o cuidador esbarra com uma, ele a pega com todo o carinho e cuidado, a olha com ternura, a acaricia, passa a mão delicadamente, a coloca no bolso e a guarda em um lugar seguro.
Eu estava parado no patamar da escada quando ele me disse: — Tenho sete formas. Navegue. Abraçou-me. Tinha cheiro de mar. Do mar que não há nesta cidade. Pedi que ficasse, como não ficou o outro. Mas não o suportaria, acrescentei a seguir. Sorriu, como se nada do que eu pudesse dizer fosse capaz de modificar sua partida. Ainda chove, tentei dizer. Não importa, será melhor assim, repetia sua mão estendida. Passou-a devagar na minha face. Eu era uma coisa pequena, rastejante e sem Deus, caminhando no escuro lamacento à procura apenas de qualquer gesto como o toque de uma mão humana, devagar na minha face. Ele tocou. Calçou os sapatos, apanhou o chapéu. Eu quis dizer que poderia ocupar o segundo quarto — a segunda cama, a segunda vida — talvez para sempre. Eu estava tão vivo que qualquer outra coisa também viva e próxima merecia minha mão estendida, oferecendo. Estendi a mão. Ele não podia aceitá-la. Eu não devia estendê-la.
"Quando eu estava subindo a escada,
Encontrei um homem que não estava lá.
Ele não estava lá hoje também.
Ah, como eu queria que ele fosse embora!"
Fui até o final do corredor, até o patamar da escada de incêndio, e ali me soltei, chorando e incapaz de me conter, porque Deus era um canalha tão sujo, um pulha desprezível, é o que Ele era por fazer aquilo com aquela mulher. Desça dos céus, seu Deus, venha até que que vou socar seu rosto por toda a cidade de Los Angeles, seu moleque miserável e imperdoável.
Aprendi com o tempo que degraus são indispensáveis para atingir o topo de uma escada, que tropeços nos levam adiante, mesmo que seja doloroso, e que corações partidos, desepcionados e magoados continuam a pulsar. Foi dificil, mas aprendi que por mais que a madrugada tenha punido teus olhos com lágrimas, um sol sempre surgira ao amanhecer. Aprendi que estrelas podem ser escondidas por nuvens de tempestades, mas que as mesmas são provisorios, e que tudo o que tem explendor, volta a brilhar. Aprendi que as feridas não são curadas com beijos, que por mais que seja doloroso, existe uma trajetoria inteira para ser pecorrida. Então erga a cabeça e continue! E quando necessitar de alguém, estenda a tua mão ao próximo que mais precisa, quando recordar de uma dor e desejar lamentar, lembre-se de todas as pessoas que já deixaram derramaram lágrimas em teu colo. Quando perceber que o seu coração esta apertado, siga em frente. Aprendi que por mais que seja torturador, cada deslize nos trás um aprendizado, aprendi que nessa vida, nada é definitivo, se não, o amor.
O sucesso é como os degraus de uma enorme escada. De passo em passo, com muita paciência e perseverança, você chega ao topo. Porém, se não tiver paciência e muito menos perseverança, use a escada rolante, é bem mais rápido. Contudo, não saberá como chegou ao topo e nem saberá descer com humildade.
Parei! Supertições não mudaram meu destino.
Gato preto? Passar embaixo de escada?
Nunca deram azar no meu caminho.
No silêncio da madrugada, imagino pegando
uma escada, subindo até o céu e chegar de surpresa e abraçar a todos que partiram ,deixando saudades.
Tu provarás como tem gosto de sal
o pão alheio, e descer e subir
a alheia escada é caminho crucial.