Ervas Daninhas
Crescer
Tem gente que possui tanta garra ,vontade de crescer e vencer que é que nem erva daninha
Quanto mais recebe a tesoura da vida, mais ela cresce
Seja assim , não desista nunca de seus ideais
Sobre flores, ervas daninhas e mergulhos indevidos
“Joga pra cima: se voltar, é seu”. Num dia desses, estas poucas palavras foram repentinamente lembradas e conseguiram prender minha atenção enquanto eu andava apressada no caminho de casa, querendo chegar logo nalgum lugar que pudesse trazer pelo menos um pouquinho de paz àqueles dias conturbados.
Já faz tempo que tenho essa vontade de passar. Queria te jogar pra cima, te deixar ir – e assim, me libertar também. Mas meu coração parece que integrou você a mim, parece que você se camufla aqui dentro e não me deixa te achar – nem quer sair. Vai ver é essa estranha morada, que mesmo tão cheia de marcas, você adotou como sua. Coração instável, inquieto, incompleto, incansável. Coração tão cheio de “ins”, prefixos de ausência, negação. Coração esgotado, mas que você – sabe-se lá como – ainda consegue plantar alguma coisa.
Ando tão cansada de ser pra fora. Mas ainda acredito que assim somos mais verdadeiros, justamente por possibilitarmos mais facilmente o toque, o “ser tangível”. É quase como se fosse possível pegar os sentimentos, tocá-los, sentir a forma mais pura, quente e simples. Cansada de ser teimosa, também. Porque pegaram meu coração, deram uns apertos, chegou a machucar, e ainda continuo querendo ser tocável; mesmo estando tão cansada que até chego a pensar, mais de uma vez ao dia, em me trancar do lado de dentro.
Preciso me organizar, jogar fora o que é velho e parar com essa mania de lembrança dos cancerianos; mas quando penso em ser pra dentro, lembro como, quase nunca, vale a pena ser tão pra fora. Gosto como tudo se torna tão intenso, de como você chega tão perto do meu coração. Não consigo desgrudar de nada, nem sequer de você, erva daninha que cresce junto às flores que cultiva com esse estranho carinho.
Eu é que não me deixo passar, e por essas e outras, tenho que tomar cuidado comigo mesma: é nessa de tanto me lembrar das coisas boas e filtrar as ruins, que acabo esquecendo a facilidade com que os que vivem pra fora têm de cair. Por mais que os momentos que quase nunca acontecem sejam mais importantes na minha contagem, preciso lembrar-me das quedas. E foi por isso que desisti de te procurar aqui dentro.
Fica, meu bem... eu preciso de você. Eu preciso me lembrar daquela euforia que senti ao mergulhar no rio dos teus olhos pela primeira vez. Principalmente, eu preciso me lembrar o quanto doeu sair daquela água gelada e, ainda assim, ter coragem o suficiente de colocar o coração do lado de fora de novo.
O amor surgi como um estalo, como uma erva daninha, se alastra sem proporcões. Não apenas o coração, mas o corpo a alma se vê tomado, dominado, sem reações. Uma doença em que o antidoto é a pessoa amada, é o alivio, refugio, o suspiro profundo que se dá, ao notar que o amado estás fora do alcance das mão, o contado, o calor, o suspiro, a segurança e o conforto que nos traz. É se sentir fora de controle como se tudo estivesse acabado, como se tudo o que fez poderia ser melhor, só para o agrada-lo, é sentir falta se arrepender, frustar-se em não ter certeza que ele voltarás. E olhar o relógio e se assustar, pois apenas se passaram alguns segundos depois que ele saiu, sem razão, sem motivo, sem precisar, sem ter necessidade se poem a chorar esperando o tempo passar e o amado reencontrar.
Mágoas e raivas são ervas daninhas que se instalam no espirito e com o respaldo do Sr. Orgulho se preservam no ser, fazendo com que o indivíduo se mantenha nulo na percepção do outro, promovendo estagnações energéticas no corpo, somatizando doenças e desconsiderando totalmente a hipótese de ter sido ele o causador dos seus males.
O vício é a erva daninha que plantamos em nosso interior e vai aos poucos nos consumindo e levando a autodestruição
A escolha cabe a você: queres portar sementes sãs ou ervas daninhas que contaminam e deixam feio os plantios?
Existem pessoas perdidas e más, que crescem como ervas daninhas, devemos ter muito cuidado, porque elas querem a toda a força contaminar o nosso solo! Precisamos de saber dizer não e arranca-las, deixando-as apenas e só a adubar o nosso solo, para que cresçamos mais fortes, não deixando que minem a nossa força!
A preparação do nosso solo faz-se com muita reflexão, paciência e aceitação. As ervas daninhas servem de adubo, não tente eliminá-las...corte-as e deixe -as ficar, de tudo precisamos para nos fazer crescer!
Nem sempre as ervas daninhas são culpadas por acabar com a lavoura, mas maioria das vezes a culpa é da negligencia do próprio lavrador!.
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