Erva
Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma ‘chaga’, nem uma ‘erva daninha’ a ser erradicada (...), mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta.
XLVIII
Dois amantes ditosos fazem um só pão,
uma só gota de lua na erva,
deixam andando duas sombras que se reúnem,
deixam um só sol vazio numa cama.
De todas as verdades escolheram o dia:
não se ataram com fios senão com um aroma,
e não despedaçaram a paz nem as palavras.
A ventura é uma torre transparente.
O ar, o vinho vão com os dois amantes,
a noite lhes oferta suas ditosas pétalas,
tem direito a todos os cravos.
Dois amantes felizes não tem fim nem morte,
nascem e morrem muitas vezes enquanto vivem,
tem da natureza a eternidade.
Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha. Amizade também, todas as formas de amor.
Os Miseráveis.
Vítor nasceu… no Jardim das Margaridas.
Erva daninha, nunca teve primavera.
Cresceu sem pai, sem mãe, sem norte, sem seta.
Pés no chão, nunca teve bicicleta.
Já Hugo, não nasceu, estreou.
Pele branquinha, nunca teve inverno.
Tinha pai, tinha mãe, caderno e fada madrinha.
Vítor virou ladrão, Hugo salafrário.
Um roubava pro pão, o outro, pra reforçar o salário.
Um usava capuz, o outro, gravata.
Um roubava na luz, o outro, em noite de serenata.
Um vivia de cativeiro, o outro, de negócio.
Um não tinha amigo: parceiro.
O outro, tinha sócio.
Retrato falado, Vítor tinha a cara na notícia,
enquanto Hugo fazia pose pra revista.
O da pólvora apodrece penitente, o da caneta
enriquece impunemente.
A um, só resta virar crente, o outro, é candidato a presidente.
“Torne-se uma erva contra o vento,
A raiz enterrada no chão e as folhas soltas ao vento.
Torne-se uma pedra quando chover
Seja resistente e jamais se mova.
Torne-se um dragão contra as cachoeiras e suba as correntezas.
E torne-se uma montanha contra o mal
Jamais recue, mesmo que sua vida esteja em perigo!"
Dizem que não se pode fumar a erva, dizem que é ilegal, que te torna rebelde... rebelde contra o que?
O homem quando bebe álcool, afia uma faca e mata.
Mas quando fuma erva ele afia uma faca e diz:
Deixa, a vida mostrará a ele.
E a falsidade brota de todos os lados como se fosse erva daninha. Não me indigno mais, apenas me faço de desentendida.
Entender pra que se é isso que me indigna.
Afloro sentimentos que não quero ter, nem quero demonstrar, mas como é complicado conviver com pessoas tão vazias.
Tentam nos conquistar com mimos por puro interesse e agem como convém a situação apenas para agradar.
Se fecham em seu mundinho como se fossem os mais espertos
mais nem imaginam que conhecemos os mesmos por suas atitudes que cada dia mais nos desagradam.
Todos nós temos um faro pra isso, mas alguns são como marionetes... convincentes, engraçados e nos deixamos levar.
O que essas pessoas talvez não saibam é que o tempo nos mostra tudo, nos faz cada dia mais espertos e vemos quem realmente faz parte de nossas vidas.
Nesses momentos tenho plena convicção de que quem é de verdade sabe quem é de mentira.
A serenidade do Reggae não se encontra na erva, mas sim, no sentido das palavras, e se enrolam as letras, é porque assim se faz um bom baseado.
Suas atitudes me fizeram pensar que você foi uma semente de erva daninha que eu procurei, plantei, agüei, adubei e dei todas as condições para que você matasse as flores do meu jardim. Mas nunca é tarde para cortar o mal pela raiz e recomeçar um novo jardim, agora com flores mais fortes a ataques de erva daninha. Principalmente quando essa erva nos pede que seja cortada pela raiz (nos pede PAZ).
Extirpa do campo de nossas almas a erva daninha da indisciplina e do orgulho,para que a simplicidade nos favoreça a renovação
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