Erros
A cada dia um desafio; em alguns desafios; alguns erros; a cada erro a oportunidade de aprender e de não errar novamente.
Durante toda a minha vida tentei encontrar meus erros nas ações que cometi. Sempre procurei chegar o mais próximo possível da perfeição, mas nunca com sucesso, até que percebi que o maior culpado por tudo era eu mesmo.
Sempre quis fazer o bem para os outros e acabei deixando de lado minha vida, descobri que não tinha o amor-próprio que é o único amor verdadeiro.
Quando parei de colocar os outros em primeiro lugar e comecei a dar valor aos meus sentimentos passei a entender o porquê de tudo dar errado. Eu sofria inconscientemente por não ser aquilo que eu realmente sou, descobri que toda minha angustia não passava de um sentimento que ia contra minha autenticidade.
Hoje vejo que todo aquele sofrimento pode ser transformado em arrependimento por não ter ido a lugares que gostaria, por não ter achado um amor de verdade, por todos os silêncios que gostaria de ter compartilhado e por todas as aventuras sonhadas.
Quando eu finalmente achar o amor-próprio vou parar de querer que minha vida fosse diferente e enxergar que tudo contribui para o meu amadurecimento.
Quero seguir meu próprio ritmo, sendo sempre eu mesmo sem a preocupação do que os outros pensam de mim, pois se isso não for o suficiente para eles, eles não são o suficiente para mim. Quero tornar possível todos os meus sonhos e minhas vontades, vivendo o hoje sem me preocupar com o amanhã.
Vou encher minha vida de sorrisos sem me esconder atrás dele, não quero viver momentos que me faltarão ar, mas sim momentos que tirarão minha respiração.
Quero enfrentar todos os desafios que a vida colocar em meu caminho e que a cada novo desafio eu me descubra cada vez mais sem o medo de ser infeliz em minhas escolhas.
Viverei intensamente todas as minhas melhores amizades e vou procurar fazer feliz cada uma delas.
Vou buscar alguém que eu possa demonstrar todo meu amor que em mim guardo durante todos esses anos e que a cada dia eu vou conquistá-la de um modo diferente como se fosse à primeira vez e que esse alguém seja muito mais que uma amante. Alguém que seja uma amiga nos mementos difíceis, uma companheira em minhas aventuras e até mesmo uma mãe quando necessário. Alguém que me faça feliz e me permita fazê-la feliz e que comigo realize os maiores sonhos.
Quero ter em mim todos os sonhos do mundo.
Admitir erros, pedir desculpas, se afastar de lutas pelo poder – nada disso é derrota. Não se busca a superioridade competindo com outras pessoas.
Naquele instante, eu soube que éramos um casal. Quando seus belos erros e minhas misérias se cruzaram.
Sinto muito se eu não sou nada do que você queria, eu sou cheio de erros...
Eu sou feito de sonhos incompletos, frases de dialetos...
Sou feito de choros sem nem ter razão e atos por impulsão...
Sinto falta de lugares que eu nem conheci
Tive noites mal dormidas, perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas até não-prometidas
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar...
pensei em fugir,para não ter que enfrentar...
sorri para não chorar...
Eu sinto pelas coisas que não mudei
coisas que eu falei...
Coisas que eram importantes, eu sei...
Vivi momentos incríveis, tantos momentos felizes...
Eu sou erro, sou falha... sou mesmo
Nunca mantive em segredo
Por amor eu sou forte, nunca tive medo da morte..
Se eu te magoei, me perdoe, nunca foi minha intenção, acontece que a pessoa cheia de erros, também tem coração...
E por mais que eu pareça forte, sem problemas, meu coração está dividido em centenas...
Vivi muito tempo sem saber o que era amar...
Mas hoje eu te amo, e isso não da pra negar...
Te amo.
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
Histórias... podem ensinar, corrigir erros, iluminar o coração,
oferecer um abrigo psicológico, promover mudanças e curar feridas.
A intolerância pode ser a manifestação egoísta de nosso ego ao ver em outros os erros que gostaríamos de cometer e não fomos capazes.
Lembre-se de que para os erros, há perdão; para os fracassos, chances; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
É melhor tentar e falhar que se preocupar em ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que se sentar fazendo nada até o fim. Eu prefiro na chuva caminhar a em dias tristes em casa me esconder. Eu prefiro se feliz, embora louco, a em conformidade viver.
Cansei de ter que cair pra aprender, de ser minha própria cobáia, agora aprendo com os erros dos outros.
Para começar a corrigir nossos erros e mudar de verdade, é preciso parar de pensar que tudo é competição, uma questão de vencer ou perder.
Um dos maiores erros que existem é julgar os programas e as políticas públicas pelas intenções e não pelos resultados.
Não me julgue, porque você não sabe o que eu vivi, o que eu passei e quais foram meus erros e acertos.