Errada
Nossos filhos são uma continuação de nós. A única coisa errada nisso tudo é o pronome possessivo "meu" que costumamos ainda que de uma forma egocêntrica e carinhosa, chamar ou nos referirmos a eles. Na verdade, eles pertencem ao mundo dos nossos pais que do mesmo jeito que pedimos emprestado por um pequeno intervalo de tempo a qual chamo de vida, os nossos filhos assim o farão. Filhos que vieram e que virão através de ti, mas não de ti. Complacentemente, podemos chamá-los de filhos da ânsia da vida por si só, filhos de tua doutrina, de tuas dores e do teu trabalho, mas antes de tudo, filhos do mundo e da continuidade. Ricardo Fischer.
Em nossas vidas tudo é um aprendizado, ainda que tenha sido uma escolha errada e você tenha sido usado pela outra pessoa para benefício próprio.
No final o que sempre fica são as lembranças do que você fez e lutou para proporcionar de bom não somente a ela mas aos que puderam testemunhar de quem você sempre demonstrou ser de perto ou de longe.
Ricardo Baeta.
Ninguém está no lugar errado na hora errada, o errado sempre será o bandido e nunca o cidadão de bem.
Sua Perspectiva nessa situação pode está errada, lembre-se as vezes isso tudo não passa de um ponto de vista diferente.
Sempre casamos com a pessoa errada, mesmo sendo a pessoa certa, pois é durante o casamento que nos adaptamos para estarmos com a pessoa certa.
"O amor é lindo quando bem usado. Mas infelizmente pessoas interpreta-o de forma errada, pois de tanto querer te proteger faz de refém e termina te escravizando em nome dele."
---- Lenilson Xavier (lexgrafia)
As vezes suportar o peso de uma decisão errada é muito ruim, não é? Eu entendo, já tomei tantas. Me arrependo muito, não pelo que fiz, mas pelo que eu poderia ter evitado. Tudo é complicado, minha mente tá instável, e nesse inverno meu corpo parece estar congelado por dentro, por enquanto que por fora tudo parece normal. Tudo é inacabável, já virou rotina eu me sustentar com tão pouco, que a minha mente já assimila e age no automático.
Wendy: Você provavelmente vai fazer a coisa certa. E quando tomar a decisão errada vai ser bom também.
Taylor: Por que vou perceber que sou mortal e não é tão ruim?
Wendy: Porque vai ser horrível e você vai fazer tudo que puder para evitar sentir isso de novo.
Talvez nasci na hora errada, dia errado, país errado, escolhi a profissão errada. Talvez!? - Mas, já que o relógio não para na melhor das horas, eu que nasci às 13 horas de um novembro outonal, sei que estou de passagem nesta vida, assim como passam as horas e os dias, como acontece com as folhas que caem e se renovam em outono, por conta da passagem de uma estação a outra. Sou cidadão do mundo, e ter nascido neste país é só um detalhe. A escolha de minha profissão não foi uma roleta. Antes, trata-se de uma minuciosa construção baseado em testemunhos, responsabilidade e experiencia relacional. Fui como todos ou a maior parte das pessoas matriculado em uma escola que fez parte de minha vida, da qual aprendi valores que sem eles seria impossível conviver em sociedade. A relação na escola não foi sempre amável, fui obrigado ir a escola, logo, contra minha vontade deixei mãe(pai saia cedo para o trabalho) e irmãos, cama quentinha, desenho animado na tv, brincadeiras de criança, etc... para ir a escola. Lá(na escola) foi-me imposto regras estranhas as que tinha em casa, fui condicionado por uma sirene que anunciava ficar em fila parado, e a cantar um hino que a letra até o hoje não sinto alegria de entoa-lo, seja pela falta de coloquialidade semântica em sua letra, seja por contradições históricas gritante em suas estrofes. Mas na verdade eu queria era correr, pular, gritar como um sujeito livre. Foi me imposto sentar junto com quem não queria, a escrever o que não desejava,e a pensar, e isso me era doloroso. Então melhor é rebelar contra toda essas injustiças e no quebra de braços com os grandões, percebi que era o mais fraco. Assim covardemente fui ameaçado... "se não me comportar direito(como eles, grandões-estranhos queriam) minha mãe vai saber de tudo!" Então muito contrariadamente fazia o que mandavam, como um animal domestico, como um brinquedo, não uma bola de futebol que ao chuta-la na direção do gol ela resolve obedecer leis da gravitação universal em Kepler contra às leis de movimento de um carrinho de empurrar que obedece leis da inercia em Newton, muito mais condicionais, como um objeto e não um sujeito da natureza. Assim é que foi depositado nos primeiro anos de minha vida escolar os conteúdos programáticos. Com efeito, fui alfabetizado sem letramento ou criticidade, estes chegaram ate mim de modo prazeroso através da leitura uma década e meia depois. Reconheci prontamente os códigos da escrita que fazia parte da escolarização imposta no contexto em que vivianos, naqueles anos duros do regime militar. Foi assim que fui aceito no bojo da escola, em meu principio de vida escolar. Obviamente manuscrever sintaticamente orações, destas os textos e criar um repertorio a partir daí, é como aprender a andar de bicicleta, nunca mais esquecemos. Outra coisa, foi produzir sentido para construção do meu discurso ideológico, essencial a escuta e a formação do carácter, sem a semente da rebeldia em minha primavera escolar contra as injustiças aqui descritas no contato com a escola, seria impossível ser o que vou sendo nesta construção do sujeito. Aprouve a Moros em grego: Μόρος na mitologia grega "o destino" eu ter frequentado a escola, e os educadores terem conseguidos atingir objetivos educacionais em mim, aprouve a Moros muito mais, eu ter tido contato com os livros muito cedo, ainda que sem o letramento maduro, mais o suficiente para ter tido um comportamento irreverente em sala de aula, ter conseguido com isso o passaporte para o mundo, e a "experiencia de mundo" que anos mais tarde já na faculdade no curso de pedagogia eu saberia que "precede o da palavra". Por ser outrora ator protagonista na relação dicotômica "ensino-aprendizagem", e a posteriore, já adulto percorrer solitariamente(autodidaticamente)o caminho inverso da mediação do conhecimento, como um professor(autodidata) em desconstrução até sua origem no aluno em construção. Concluo que não foi uma roleta a escolha de minha profissão, mais também poderia ter sim escolhido outra profissão, como a de um torneiro mecânico como foi meu pai, tomando um torno ao invés de um giz nas mãos, modulando um ferro ao invés de um aluno, tornando uma ferramenta tao afiada para o uso quanto um aluno para a vida em sociedade e ao mercado de trabalho. Eu sei que o homem perdeu sua condição de liberdade com a venda de sua força de trabalho no sistema capitalista, à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia. No sentido capitalista, nem meu pai ou seu patrão o viam como um artesão,senão como operário, no ensino bancário não ha uma relação entre dois sujeitos, pois que, o Professor é sujeito e o aluno objeto. Tanto o movimento inverso do homem operário em direção ao homem artesão, como do Professor que deixa de transferir para mediar o conhecimento junto ao aluno, correm o perigo de se tornarem livres e produtos da natureza. Logo, para mim, vou ao encontro do perigo, sendo no redemoinho perigoso que desconstrói, mistura, reduz a pó as estruturas, não fico obrigado as escolhas contanto que na bagunça as correntes se quebrem, qualquer profissão me servirá.
Para quase tudo na vida temos 2 opções de escolha.
A certa e a errada.
Cabe a cada pessoa fazer a sua.