Era
no fundo eu só precisava era de alguém que insistisse,
de uma pessoa que cutucasse,
que se atrevesse a entrar,
invadir.
e mostrar,
que amor,
é quando a gente
se permite
sonhar…
Kurt Staden
Parece nome de nazista... e era.
Meu pai tinha um amigo, chamado Kurt Staden.
Um alemão de quase sessenta anos, que combatera na frente Russa, na segunda grande guerra.
Esse alemão, andava apoiado em duas bengalas, tinha o rosto todo deformado e um ar austéro.
São Paulo antigamente talvez fosse um pouco mais fria do que é hoje. Por várias vezes vi o Senhor Kurt, sempre de sobre-tudo.
Pouco falava da guerra, mas quando falava reunia à sua volta muitas pessoas.
Uma destas vezes parei e resolvi escutar um pouco o que dizia.
Falou que ficou mais de um ano em uma trincheira em Leningrado; que o frio era horrível e que a carnificina era indescritível.
Os russos atacavam com muitos homens, e os alemães entrincheirados, varriam os batalhões com metralhadoras ponto 50.
Os cadáveres ficavam lá.
O cheiro da morte era insuportável.
Quem não morria pelos petardos e balas, morriam de fome, pois era impossível manter logística de abastecimento de alimentos naquele inverno tão rigoroso.
Desta forma, começaram a comer animais, ratos e por fim, o canibalismo.
Comiam parte dos cadáveres para que pudessem sobreviver.
Os russos em maior número, em determinado momento, começaram a avançar; no rolo compressor chegaram até Berlim.
Tanto era o ódio, que no avanço russo, inúmeras alemãs foram estupradas e mortas.
O Senhor Kurt foi salvo pela Cruz Vermelha, semi morto.
Era apenas um soldado seguindo ordens.
Perdeu uma perna pelo frio intenso e outra quase totalmente destroçada por estilhaços de bomba.
O Senhor Kurt tinha um olhar triste e sempre fitava o infinito, como se estivesse procurando algo que tivesse desaparecido da sua vida.
O Senhor Kurt faleceu no final dos anos 60, aproximadamente há 25 anos após ao término da guerra, sozinho e longe da velha Alemanha.
Ela me disse que sua cor favorita era laranja e eu quis transformar o universo todo em tons laranja.
Quis fazer um dia inteiro de pôr-do-sol e uma semana toda só com o sol nascendo.
Quis tornar do mel o doce mais visto na boca das crianças.
Quis fazer da abóbora o fruto proibido de Adão e Eva e eleger a laranja como fruta mais saborosa do mundo.
Desejei que Mao Tse-Tung tivesse escrito o livro laranja, e não vermelho, que o Toda Poesia do Leminski virasse a nova Bíblia.
Desejei mil e uma coisas, para ver se desse modo ela desejava um pouco mais a minha alma, que não é laranja. É roxa, como uma uva, como o sangue estancado de uma pancada, como um rosto sufocado sem ar.
Quando eu morrer e as pessoas chegarem no meu velório,dizendo que eu era BOA demais,quero levantar o meu dedo fura-bolo e acenar um NÃO para todos.
Quem correr vai levar bala nas costas,porque KARABINA sempre foi autentica e verdadeira
des da primeira vez q te vii eu te achei linda e sabia que amizade era pouco comparado com o q eu sentia por vc mas soube que naum poderia ter vc pra mim entao pensei dq vale amar as estrela se naum podemos tocalas e nem telas mas resulvi lutar pelo oq mas queira e estou conseguindo cada vez mas trazer vc pra perto de mim eu sei de uma coisa ontem eu te adorava hoje eu te amo e amanha sem duvidas estarei apaixonada por vc minha linda..
- Ele era orgulhoso.
- Ela era mais orgulhosa ainda.
- Os dois sofrerão por amor.
- Os dois tinham medo.
E por medo, nenhum dos dois teve coragem de dar o 1º passo.
Então nunca souberam se iria dar certo ou não.
“Cara você é doido!” eu respondi com jubilo pelo elogio: “talvez sim, Obrigado!”, pois era assim que chamavam os grandes poetas.
Os meus olhos dormentes exalavam o medo de amar novamente. Eu somente existia e não me era válido crer que alguém pudesse amar-me, assim como tu me amas.
Quando você nasceu estava chovendo, mas não era chuva. Era Deus chorando por ter perdido um dos seus mais belos anjos... você.
SONETO DOS BEIJOS MOLHADOS DE MALDADE
Era uma vez um amor
Que fez da dor sua morada
Um amor que desamou
No desamor de uma estrada
E no desamor fez história
E dela uns mil poemas
De cada poema brotou
Mil lágrimas, dez mil dilemas
E as lágrimas por pura vaidade
Na boca molhada beijaram
Por desamor e maldade
E o beijo por pura maldade
Nas bocas tão doces que esteve
Deixaram salgadas saudades
Acreditei que tudo era perfeito
Acreditei que tudo poderia ser fantasiado
Acreditei que pessoas pensavam como eu pensava, sentia o que eu sentia.....
Sentimentos igual ao meu, não sei quem tem...
O fato de amar demais se entregar demais, me leva a ver um mundo que teimo imaginar, mas sei que não existe...
Por que levar isso adiante?...por que não sei onde isso vai dar....
Destino.... tentei lutar contra o que eu sinto, mas não tenho forças...
Engulo uma sociedade despresivel, só que não tenho estomago pra digirir tanta coisa ruim....
Exclusão.... a vida escolhe quem ela quer.... ela faz as pessoas, molda da forma que ela acha correto....
Pobres fantoches....
Fim do espetáculo.... fecha-se as cortinas do espetáculo que é a vida.....acabou a representação de uma vida feliz que não existe...
02/06/2007
E aí a princesa descobriu que seu príncipe não tinha coragem para nada.
Ela não era uma princesa normal,ela era valente,tinha força,paciência até demais e não hesitava em dar um tapa na cara de quem a ofendesse.Ela podia cuidar de tudo,monstros,perigos…só que precisava que alguém cuidasse dela. Mas isso estava além das capacidades do príncipe porque ele era um covarde e não conseguia nem falar com ela porque tinha medo não se sabe do que.
De repente – ou não de repente, mas tão aos pouquinhos, e tão igual todo dia que era como se fosse assim, num piscar de olhos, num virar de página – passou-se muito tempo.
Malícia.
Ela disse:
- O que me faltava era tato. Era a despedida, logo ardi nos pecados da mais fria-quente madrugada. Os vidros embaçaram-se no contraste frio e quente onde nos encontrávamos, o gosto era intenso e eu só me fazia de não-querer o querê-lo dentro de mim naquele cubículo extremamente apertado onde nessa noite tornou-se aconchegante. Em minhas mãos ainda o sinto, nas suas costas arranhões vermelhos; minhas unhas. – E foi embora.
Lá no passado uns diziam que você não era capaz,
Hoje querem fazer as pazes.
Apoiar quando está dando certo não é apoio, e sim querer carona.😉
Eu não sabia que dançar era por dentro.
Eu não sabia que dançar era até o fim.
A vida, meu amor, é sem intervalo.
Você brincou com meus sentimentos
Fingiu ser alguém que não era
Me magoou.
Dizia estar apaixonado, mas não sabia demonstrar.
Me fez sentir errada, sem eu ao menos estar.
Me iludiu, ludibriou
Me enganou.
Por muitas vezes eu desconfiei
Será? Será que ele seria capaz?!
Todos me alertaram
Mas eu não quis acreditar.
Coração bobo, faz a gente não pensar direito
Nos permite cair em cada furada.
Aí vem a questão.
Mas eu não quis acreditar.
Era mais fácil crer que o que vivia era real.
Imaginar que você era o cara ideal.
Mas não foi bem assim.
Quando dei por mim.
Já era o fim.