Era

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Hoje compreendo que a causa principal de tamanho sofrimento era que eu nunca imaginara que ele pudesse morrer antes de mim. Como se a morte respeitasse uma ordem de passagem

Aquele olhar transparecia uma tristeza que nada se assimilava com ironia. Era simplesmente uma verdade pura e triste. Verdade de quem se cala para fora e se abre para seu próprio eu. Desespero calado que se torna verdade definitiva. Sem volta. Já que faz parte da própria vida indigna e que apodrece um pouco a cada dia. Como um ovo roto que esconde em sua frágil casca aquilo que os outros não querem ver em você.

Perco meus sentidos
fico louca, insana e atrevida.
Respiração já era,
até isso entrego.
Nada mais é meu.
Louca?
Sim, completamente
Insana?
Sim, para sua mente
Atrevida?
Sim, até que me aguente.
E sabe?
Sua respiração se
torna minha inspiração ...

⁠A vida colocou você em meu caminho
Justo quando precisava de carinho
O que no início era amizade
Logo tive a felicidade
De outro sentimento nascer

Já passamos maus momentos
Brigas, discussões e ressentimentos
Mas sempre algo nos une
E disso não estamos imune
Que isso não vire costume
Para o bom momento prevalecer

O trajeto foi bem complexo
Mas nós temos o reflexo
Do quanto compartilhamos juntos
Roupas, ideias e até tristeza
As vezes por conta do Fortaleza
Que não deixamos de apoiar

Lembra da primeira foto juntos?
Nada foi como o esperado
Mas mesmo estando separado
Estávamos ali lado a lado
Para a noite alegrar
Na escuridão vejo seu sorriso
E é disso que preciso
Para então me motivar

Das loucuras que fazemos
Difícil até de praticar
Que situações nos metemos!
Ao menos temos algo a partilhar

Do coração pela metade
Sempre bate a saudade
De ao seu lado estar
Da mais linda menina
Que Deus sempre ilumina
E ainda me ensina
O melhor para usar

Na dúvida ou na certeza
Na alegria ou na tristeza
Você é a princesa
Que eu quero conquistar

⁠E quando eu senti que era um cardigã velho
Sob a cama de alguém
Você me vestiu e disse que eu era o seu favorito

Tenho saudade de quando “decepção” pra mim era colocar uma fita no vídeo game e não pegar.

Até hoje não entendi,
se era minha fascinação
ou a distração dos outros,
que faziam dela,
a mais linda das solitárias.

Para mim,
ela era perfeita,
linda, doce, sexy,
mas a solidão era sua rotina.

Eu não compreendia tal combinação,
mas creio que seu jeito,
fascinante no olhar,
nos lábios,
no andar,
vinham justamente de sua solidão.

Talvez por isso,
ela,
mesmo sem perceber,
tomava atitudes para manter-se só.

Ela flertava com a solidão,
ela maquiava-se de solidão.

Eu estava errado esse tempo todo. Eu não era amaldiçoado. Eu sou a maldição.

Reflexão: O menino que pregava pregos…

Era uma vez um menininho que tinha um mau temperamento. O pai dele deu um saco de pregos a ele e disse que para cada vez que o menino perdesse a calma, ele deveria pregar um prego na cerca.
No primeiro dia, o menino pregou 17 pregos. Nas semanas seguintes, como ele aprendeu a controlar seu temperamento, o número de pregos pregados na cerca diminuiu gradativamente… Ele descobriu que era mais fácil se segurar do que pregar aqueles pregos na cerca.
Finalmente o dia chegou quando o menino não perdeu a calma mesmo. Ele então falou a seu pai sobre isto e o pai sugeriu que o menino agora tirasse da cerca, um prego por cada dia que ele não perdesse a calma.
Os dias passaram e o menininho então estava finalmente pronto para dizer a seu pai que tinha retirado todos os pregos da cerca. O pai então o pegou pela mão e foram até a cerca.
O pai disse: ”Você fez muito bem, meu filho, mas, veja só os buracos que restaram na cerca. A cerca nunca mais será a mesma! Quando você fala algumas coisas com raiva, elas deixam cicatrizes como esta aqui. Você pode enfiar a faca em alguém e retirá-la. Não importa quantas vezes você diz ‘desculpe-me’, a ferida ainda está lá. Um ferimento verbal é a mesma coisa que um ferimento físico. “
Convivemos e trabalhamos com as pessoas todos os dias de nossa vida. Como tratamos estas pessoas? Como nos relacionamos com elas? O que esperamos delas? O que oferecemos para elas? Quantas vezes você cumprimenta, ou agradece, ou mesmo demonstra com um gesto de carinho, a satisfação desta convivência e troca diária?

Quer ser feliz?

Então, aja para isso!

Comece a mudança por vc, interiormente, em atitudes, que tudo ao seu redor mudará.

Pense nisso.
Autor desconhecido.

A Crise

Outro dia estava em um bar e o assunto era apenas um em todas as mesas: A crise. O bar estava segregado por mesas masculinas e femininas numa proporção de 1 para 2, ou duas. Nas mesas masculinas a pauta era a crise da bolsa, com pequena variação para a crise do Vasco no Campeonato Brasileiro. Já nas mesas femininas a crise era outra, a masculina – a falta de homem no mercado.

Ambas as crises geram um resultado singular, a amargura. E querendo ou não aprendizados são tirados dessas crises, aliás, os grandes aprendizados são tirados das grandes crises.

Fazendo uma analogia da crise da bolsa com a crise masculina. As mulheres começaram a perceber que o aquecimento homossexual só podia resultar em uma recessão no mercado. Hoje não mais é possível continuar aplicando alavancado nos benefícios da estética, para um retorno homem-financeiro garantido. As ações de mercado caíram muito e muitas delas estão mais para Votorantim, Sadia e Aracruz - quase quebradas, que para AVON e Natura! Percebe-se que problemas de comunicação, a falta ou excesso dela podem gerar impactos na governança corporativa e na gestão de uma relação - ou na construção dela, ocasionando perdas de bilhões em terapias e compras.

A crise afetou também as mulheres mais maduras e conservadoras que aplicavam há anos em ações sólidas, de infra-estrutura, de empresas maduras, como Vale do Rio Doce e Petrobrás. Sem esperar ou avisar, levou por água abaixo aplicações de anos. Fazendo-nos perceber que confiança, segurança e solidez, hoje em dia não é garantia de nada, muito menos da sobrevivência de um casamento.

Devido à baixa liquidez, as ações femininas, passam hoje a ter um valor de mercado menor que seu valor patrimonial. Mesmo com especulações, maquiagens, lipoaspirações, cursos na Sorbone, cargos e salários altos; o investimento no valor patrimonial feminino, nem sempre reflete ou agrega valor para o mercado masculino. Triste perceber que mesmo com tanto investimento financeiro é preciso baixar seu valor e principalmente as expectativas, para conseguir gerar um capital de giro e alguma liquidez. Assim como os produtos, a lei da oferta e procura, faz com que você fique ou não “encalhada” no estoque.

E as mulheres que pensavam em fazer um IPO e colocar suas ações no mercado? Assim como muitas empresas e bancos, com a crise, perceberam que o melhor mesmo era manter o “Arroz com feijão” Ltda. de receita e gestão garantida. Com essa recessão, a abertura de capital é quase um “tiro no pé”, pois antes um acionista na mão do que dois voando.

Porém, nem tudo está perdido, pois crise sempre traz oportunidades, mudanças e evolução. Tudo na vida são ciclos que começam e acabam, como essa “bolha da bolsa” – que se tudo der certo, vai voltar a subir - afinal somos um país-mulher em desenvolvimento, crescimento e evolução. Por isso, comece a analisar o mercado. Nessas horas não adianta desesperar, cortar os pulsos e ficar noites sem dormir. É preciso ter cautela, pois as respostas e as oportunidades estão aí no mercado.

Comece a ver aquelas ações que você jamais investiria, meio fora de moda e de mercado. Muitas delas têm alto valor patrimonial e em pouco tempo podem ganhar alto valor no mercado. Às vezes com baixo investimento nosso nessas ações é possível garantir resultados inacreditáveis em curto prazo! O importante é acreditar no potencial dessas ações, muitas vezes invisíveis aos nossos olhos, não é mesmo?

A crise é mundial, mas as moedas internacionais estão em alta, por isso investimentos fora do país também é uma opção. Para quem já fez e esqueceu vale voltar a recuperar as aplicações e quem não fez, vale um possível investimento. Segundo as especulações e análises, o mercado internacional ainda pode nos surpreender positivamente com grandes oportunidades e mudanças no cenário econômico. Se você não entende muito disso, faça as suas malas, matricule-se num curso e abra-se para o intercâmbio cultural, afinal os “gringos” para quem não conhece, adoram mulheres brasileiras que reúnem charme, inteligência, companheirismo e independência ao mesmo tempo.

Analogicamente ou não a crise está por aí nas mesas de todos os bares do Brasil e do mundo... e diferentemente para mulheres, a crise para os homens se ameniza, ou resolve, com uma simples combinação: 1 copo de cerveja, um bela mulher e um gol de placa!

E tudo o que eu queria nesse momento era poder te abraçar e te dizer baixinho ao pé do ouvido o que sinto por ti.


Ela me disse que sua cor favorita era laranja e eu quis transformar o universo todo em tons laranja.

Quis fazer um dia inteiro de pôr-do-sol e uma semana toda só com o sol nascendo.

Quis tornar do mel o doce mais visto na boca das crianças.

Quis fazer da abóbora o fruto proibido de Adão e Eva e eleger a laranja como fruta mais saborosa do mundo.

Desejei que Mao Tse-Tung tivesse escrito o livro laranja, e não vermelho, que o Toda Poesia do Leminski virasse a nova Bíblia.

Desejei mil e uma coisas, para ver se desse modo ela desejava um pouco mais a minha alma, que não é laranja. É roxa, como uma uva, como o sangue estancado de uma pancada, como um rosto sufocado sem ar.

Kurt Staden



Parece nome de nazista... e era.


Meu pai tinha um amigo, chamado Kurt Staden.


Um alemão de quase sessenta anos, que combatera na frente Russa, na segunda grande guerra.


Esse alemão, andava apoiado em duas bengalas, tinha o rosto todo deformado e um ar austéro.


São Paulo antigamente talvez fosse um pouco mais fria do que é hoje. Por várias vezes vi o Senhor Kurt, sempre de sobre-tudo.


Pouco falava da guerra, mas quando falava reunia à sua volta muitas pessoas.


Uma destas vezes parei e resolvi escutar um pouco o que dizia.


Falou que ficou mais de um ano em uma trincheira em Leningrado; que o frio era horrível e que a carnificina era indescritível.


Os russos atacavam com muitos homens, e os alemães entrincheirados, varriam os batalhões com metralhadoras ponto 50.


Os cadáveres ficavam lá.


O cheiro da morte era insuportável.


Quem não morria pelos petardos e balas, morriam de fome, pois era impossível manter logística de abastecimento de alimentos naquele inverno tão rigoroso.


Desta forma, começaram a comer animais, ratos e por fim, o canibalismo.


Comiam parte dos cadáveres para que pudessem sobreviver.


Os russos em maior número, em determinado momento, começaram a avançar; no rolo compressor chegaram até Berlim.


Tanto era o ódio, que no avanço russo, inúmeras alemãs foram estupradas e mortas.


O Senhor Kurt foi salvo pela Cruz Vermelha, semi morto.


Era apenas um soldado seguindo ordens.


Perdeu uma perna pelo frio intenso e outra quase totalmente destroçada por estilhaços de bomba.


O Senhor Kurt tinha um olhar triste e sempre fitava o infinito, como se estivesse procurando algo que tivesse desaparecido da sua vida.


O Senhor Kurt faleceu no final dos anos 60, aproximadamente há 25 anos após ao término da guerra, sozinho e longe da velha Alemanha.

No parquinho, ela estava muito feliz, no balanço. Era a coisa mais divertida a se fazer. Poucos conseguiam ficar no balanço vermelho por muito tempo. Ele era o mais bonito e mais cobiçado. O balanço vermelho era dela. E ela tinha orgulho de parecer tão bonita enquanto ventava, e enquanto todas as crianaças a admiravam por sempre conseguir sentar no balanço vermelho.

Um dia, ela foi se sentar como sempre no seu balanço vermelho. Se sentiu incomodada, não conseguiu sentar como antes, nem dar um impulso muito grande. Se sentiu desconfortável no balanço. Mas não abriria mão do balanço vermelho assim tão fácil. Ele e ela combinavam tanto...

Mais alguns dias, e ela tentou sentar novamente no balanço, e dessa vez ela percebeu de verdade o que tinha acontecido... ela não cabia mais no balanço.Não adiantava insistir. Ainda tentou ficar em pé nele, num ato de desespero... mas percebeu que o estava machucando, e decidiu descer.

Foi chorando pra casa.

Mas as dor inesquecível mesmo foi quando no dia seguinte viu uma menina, pequena e magra, com os cabelos ao vento, sorridente no balanço vermelho.

Aí ela não chorou, apenas decidiu que chegara a hora de abandonar o parquinho.

Amar era feito para ser uma demasia e uma maravilha.

O orgulho disse: É impossível. A experiência falou que era arriscado. É inútil, disse a razão. Seja feliz, sussurrou o coração. Deus em silêncio pediu:Confie em mim e entregue tua vida em minhas mãos.

MALÍCIA
Ele era um homem assim que carregava uma faca
por atração por esse lado da vida
e eu sonhava um hotel com quartos conjugados
e um vinho tinto de estalar no dente.

Ele tinha um olhar forte mas que de repente fugia
curiosidade de tudo e eu tinha
aquele olhar das meninas, o encanto
a malícia, a avidez e nenhuma disciplina.

Talvez eu prometesse coisas, insinuasse
naqueles dias de calor, e não via isso
como nada grave e nem sofria

Talvez ele tivesse a alma torturada
a face esquerda prometida, um
mistério que me fascina

Era um homem e tinha a cara
que o peso da vida lhe dava.

⁠Relatividade
Havia uma jovem chamada Bright
Cuja velocidade era muito mais rápida que a luz;
Ela partiu um dia
De forma relativa
E voltou na noite anterior

"Era uma vez um Dragão, que para salvar o Príncipe Encantado, matou a Princesa; beijaram-se, casaram-se e viveram felizes para sempre!"
Ou será ao contrário?
Tanto faz,
O Amor é desses que explica confundindo...

E o que mais dói era ter tido tanta coisa para dizer, e não ter dito. Achando que você sabia tudo que eu sentia deixei de dizer muitas coisas que agora vivo com a angústia de não saber se você sabia ou não. Agora vivo com esse arrependimento, será, será que você me perdoa, não sei mais como continuar sem você, que me fez tão bem.
Eu custumava achar que conseguia lidar com tudo, com toda dor que pudesse existir. E foi por não ter medo de sofrer que fiz coisas que agora me arrependo, essa é a pior dor. Agora eu sei que não é com tudo que eu sei lidar, a tua perda me faz mal, eu sinto não ser mais a mesma coisa. Se tivesse uma forma, uma forma de fazer as coisas voltarem ao tempo certo para eu poder mudar as situações e fazer com que eu não sofresse agora, mas isso não existe, tudo parece se quebrar dentro de mim porque eu sei que o tempo não volta.
Queria ter dito tanta coisa mas do fundo do meu coração, do fundo do meu ser, eu acreditava que você sabia tudo que eu queria te dizer, eu realmente acreditava que o meu silêncio dizia tudo.
Nunca, nunca, do fundo eu vou sair, estou aqui e a única pessoa que poderia me tirar daqui era você, mas você se foi. Agora estou aqui, sem ninguém, por que, por que as coisas não podiam ser diferentes? Eu jamais poderei estar contigo de novo, e o pior é não saber se você me perdoa. Estou em meio as minhas lágrimas, em meio ao meu arrependimento, tentando sobreviver, mas sem você aqui comigo fica difícil. A coisa que eu mais queria no mundo era, era saber se você sabia tudo que eu sentia mas não dizia. O principal motivo da minha angústia, o principal motivo da minha tristeza. Depois que você se foi eu, eu nunca mais fui igual. As coisas mudaram, depois que você se foi, depois que te perdi, eu descobri que não sei lidar com a dor que antes eu afirmava não ter medo, medo de sentir. O tempo também mudou, ele não volta atrás, nem me da chance de acertar as coisas.
O que foi foi, o que não foi, prazer, conheça o arrependimento, a pior dor existente. Tudo, literalmente tudo, mudou. Por que eu não te disse tudo que sentia, por que? Que os céus e o inferno que é onde estou agora me respondam. Nenhuma resposta,não importa, eu sei o porque.
Essa é a minha vida, sem mais tempo para nada, só correndo atrás do tempo perdido. Meu último pedido é que, que você me perdoe, por tudo. Porque o que me resta dizer agora é que eu não consigo mais viver com essa dor, até logo, porque para mim o tempo não passa mais, porque na minha vida as coisas não mudam mais, até logo, se o destino assim desejar, mas se não, um adeus é mais apropriado. O que foi foi, o que nao foi, adeus. Adeus as chaces perdidas, adeus a você, e, adeus a mim. Um leve e baixo adeus.