Era
Era estranho que ninguém houvesse encontrado uma explicação para isso, mas por vezes a vida era assim, inexplicável.
Era um conceito interessante que só após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível que um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não importavam. (John Grogan)
Tempo
Não o percebia ;
era tempo de jogar, novos amigos,
novos brinquedos.
Tudo resumia em uma única coisa:
- Diversão.
Era PRIMAVERA.
Dias quentes;
novos amores, outros sabores;
o corpo queimava
e sentia o furor do sol em mim.
Era VERÃO.
A calmaria.
Algumas certezas, o aconchego do lar;
consolidavam-se laços em novos abraços,
percebia o tempo passar.
Era OUTONO.
Como o vento, sinto-o chegar.
Passa-me!
Percebo-o nas mãos, no rosto,
cabelos, por todo corpo...
Antes, o que era apenas uma brisa suave,
tornou-se um vento frio...
Agora, apenas observo
o INVERNO chegar!
Kurt Staden
Parece nome de nazista... e era.
Meu pai tinha um amigo, chamado Kurt Staden.
Um alemão de quase sessenta anos, que combatera na frente Russa, na segunda grande guerra.
Esse alemão, andava apoiado em duas bengalas, tinha o rosto todo deformado e um ar austéro.
São Paulo antigamente talvez fosse um pouco mais fria do que é hoje. Por várias vezes vi o Senhor Kurt, sempre de sobre-tudo.
Pouco falava da guerra, mas quando falava reunia à sua volta muitas pessoas.
Uma destas vezes parei e resolvi escutar um pouco o que dizia.
Falou que ficou mais de um ano em uma trincheira em Leningrado; que o frio era horrível e que a carnificina era indescritível.
Os russos atacavam com muitos homens, e os alemães entrincheirados, varriam os batalhões com metralhadoras ponto 50.
Os cadáveres ficavam lá.
O cheiro da morte era insuportável.
Quem não morria pelos petardos e balas, morriam de fome, pois era impossível manter logística de abastecimento de alimentos naquele inverno tão rigoroso.
Desta forma, começaram a comer animais, ratos e por fim, o canibalismo.
Comiam parte dos cadáveres para que pudessem sobreviver.
Os russos em maior número, em determinado momento, começaram a avançar; no rolo compressor chegaram até Berlim.
Tanto era o ódio, que no avanço russo, inúmeras alemãs foram estupradas e mortas.
O Senhor Kurt foi salvo pela Cruz Vermelha, semi morto.
Era apenas um soldado seguindo ordens.
Perdeu uma perna pelo frio intenso e outra quase totalmente destroçada por estilhaços de bomba.
O Senhor Kurt tinha um olhar triste e sempre fitava o infinito, como se estivesse procurando algo que tivesse desaparecido da sua vida.
O Senhor Kurt faleceu no final dos anos 60, aproximadamente há 25 anos após ao término da guerra, sozinho e longe da velha Alemanha.
Quis evitá-lo achando que era o correto a fazer, mas compreendi que estava enganada. Sou levada a você, qualquer direção que eu tome. Você é uma das poucas coisas que são certas na vida.Todos dizem que é burrice minha insistir contigo, porque você não tem mais conserto. Que é feio, tosco, gritante, cabeludo, um grande equívoco de minha parte. Mas você é apenas humano. Quem sou eu para querer corrigi-lo?
Erro meu, confesso que preciso de você, mesmo reconhecendo que isso parece ser uma falha. Mas não é fácil. Aceitá-lo como inevitável em meu destino, e fundamental em minha história, é sinal de que estou no caminho certo
A Crise
Outro dia estava em um bar e o assunto era apenas um em todas as mesas: A crise. O bar estava segregado por mesas masculinas e femininas numa proporção de 1 para 2, ou duas. Nas mesas masculinas a pauta era a crise da bolsa, com pequena variação para a crise do Vasco no Campeonato Brasileiro. Já nas mesas femininas a crise era outra, a masculina – a falta de homem no mercado.
Ambas as crises geram um resultado singular, a amargura. E querendo ou não aprendizados são tirados dessas crises, aliás, os grandes aprendizados são tirados das grandes crises.
Fazendo uma analogia da crise da bolsa com a crise masculina. As mulheres começaram a perceber que o aquecimento homossexual só podia resultar em uma recessão no mercado. Hoje não mais é possível continuar aplicando alavancado nos benefícios da estética, para um retorno homem-financeiro garantido. As ações de mercado caíram muito e muitas delas estão mais para Votorantim, Sadia e Aracruz - quase quebradas, que para AVON e Natura! Percebe-se que problemas de comunicação, a falta ou excesso dela podem gerar impactos na governança corporativa e na gestão de uma relação - ou na construção dela, ocasionando perdas de bilhões em terapias e compras.
A crise afetou também as mulheres mais maduras e conservadoras que aplicavam há anos em ações sólidas, de infra-estrutura, de empresas maduras, como Vale do Rio Doce e Petrobrás. Sem esperar ou avisar, levou por água abaixo aplicações de anos. Fazendo-nos perceber que confiança, segurança e solidez, hoje em dia não é garantia de nada, muito menos da sobrevivência de um casamento.
Devido à baixa liquidez, as ações femininas, passam hoje a ter um valor de mercado menor que seu valor patrimonial. Mesmo com especulações, maquiagens, lipoaspirações, cursos na Sorbone, cargos e salários altos; o investimento no valor patrimonial feminino, nem sempre reflete ou agrega valor para o mercado masculino. Triste perceber que mesmo com tanto investimento financeiro é preciso baixar seu valor e principalmente as expectativas, para conseguir gerar um capital de giro e alguma liquidez. Assim como os produtos, a lei da oferta e procura, faz com que você fique ou não “encalhada” no estoque.
E as mulheres que pensavam em fazer um IPO e colocar suas ações no mercado? Assim como muitas empresas e bancos, com a crise, perceberam que o melhor mesmo era manter o “Arroz com feijão” Ltda. de receita e gestão garantida. Com essa recessão, a abertura de capital é quase um “tiro no pé”, pois antes um acionista na mão do que dois voando.
Porém, nem tudo está perdido, pois crise sempre traz oportunidades, mudanças e evolução. Tudo na vida são ciclos que começam e acabam, como essa “bolha da bolsa” – que se tudo der certo, vai voltar a subir - afinal somos um país-mulher em desenvolvimento, crescimento e evolução. Por isso, comece a analisar o mercado. Nessas horas não adianta desesperar, cortar os pulsos e ficar noites sem dormir. É preciso ter cautela, pois as respostas e as oportunidades estão aí no mercado.
Comece a ver aquelas ações que você jamais investiria, meio fora de moda e de mercado. Muitas delas têm alto valor patrimonial e em pouco tempo podem ganhar alto valor no mercado. Às vezes com baixo investimento nosso nessas ações é possível garantir resultados inacreditáveis em curto prazo! O importante é acreditar no potencial dessas ações, muitas vezes invisíveis aos nossos olhos, não é mesmo?
A crise é mundial, mas as moedas internacionais estão em alta, por isso investimentos fora do país também é uma opção. Para quem já fez e esqueceu vale voltar a recuperar as aplicações e quem não fez, vale um possível investimento. Segundo as especulações e análises, o mercado internacional ainda pode nos surpreender positivamente com grandes oportunidades e mudanças no cenário econômico. Se você não entende muito disso, faça as suas malas, matricule-se num curso e abra-se para o intercâmbio cultural, afinal os “gringos” para quem não conhece, adoram mulheres brasileiras que reúnem charme, inteligência, companheirismo e independência ao mesmo tempo.
Analogicamente ou não a crise está por aí nas mesas de todos os bares do Brasil e do mundo... e diferentemente para mulheres, a crise para os homens se ameniza, ou resolve, com uma simples combinação: 1 copo de cerveja, um bela mulher e um gol de placa!
Antes de você era eu, o cantar e o esvoaçar das aves.
O som do vento a brisa leve do amanhecer.
Antes era somente eu, as canções românticas que eu ouvia o sol no entardecer me dizendo que voltaria amanhã.
Eu era somente a paz, o paraíso e céu a lua o mar a ir e voltar sob a areia pura e limpa.
Hoje eu sou muito mais do que fui um dia, se antes eu tinha o paraíso hoje com você ao meu lado eu tenho o mundo, pois você é todo o mundo que tenho e necessito para ser feliz e abençoado.
Tudo o que era deixou de ser, tudo o que será não é ainda. Não busqueis fora daí o segredo dos nossos males.
Já tive um grande amigo à fim de mim... Mas ele eu dizia que ele era meu amigo e não queria estragar isso.
Hoje sou uma grande amiga afim de um antigo amigo...
Ele apareceu assim, meio que sem querer.
Não era pra ele aparecer. Não era pra mim perceber.
Nunca acreditei que ia amar alguém.
Sem olhar pra sua aparência,
O pior é que agora eu gosto dele pelo que ele “É”.
E não pelo que ele “aparenta” ser.
O pior é que tô gostando do “ser” dele.
Tenho uma saudade, que naum é suprida por fotos.
Não me sinto bem lembrando dele.
Soh me sinto bem, perto dele.
Menino ladrão, menino ladrão,
Roubou a minha paz e um pedaço do meu coração.
Naum tenho mais tranqüilidade, a noite não durmo por falta dele,
Se estou mal, é por causa dele.
Se estou bem, é por causa dele.
Mesmo a gente sendo amigo,
E mesmo eu já tendo tentado.
E mesmo depois de eu ter tentado,
E a gente ainda sendo amigo.
Não quero te ver como amigo.
E mesmo me esforçando pra naum lembrar dele,
Ele teve a capacidade de espetar um pedaçinho de madeira em meu dedo,
Assim isso me incomoda, e me faz lembrar dele.
Melhor ainda,
Ele teve a capacidade de colocar um pedaço dele dentro do meu coração.
Assim faz com que eu nunca o esqueça ...
[ Versão modificada do poema de Mateus Maciejewsky ]
É dificil lembrar como era antes
Agora encontrei o amor da minha vida
As coisas passam, ficam mais confortaveis
Tudo está dando certo
E depois de todos os obstaculos
É bom te ver com outra pessoa
E é um milagre que
Você e eu ainda somos bons amigos
Depois de tudo que passamos
Sei que estamos bem
Nós costumavamos pensar que era impossivel
Agora você me chama pelo meu novo sobrenome
As memórias parecem que foram há tanto tempo
O tempo sempre acaba com a dor
Os dias em que sonhavamos, quando a confusão estava
feita
Veja como toda a molecada cresceu
Nós mudamos mas ainda somos os mesmos
Depois de tudo que passamos
Sei que estamos bem
E eu vou ficar feliz por você
Se você conseguir ficar feliz por mim
Circulos e triangulos
E agora saimos juntos
Com a sua nova namorada
Tão longe de onde estavamos
Eu sei que estamos bem
O cara mais livre do mundo
O amor era amargo, mas não doía. Era saber que ele nunca ligaria, mas apareceria pra aguentar meu corpo cheio de cicatrizes e evitar comentários infelizes sobre o dia. Era nunca ter rancor, não carregar tijolos e não lutar contra o invisível. Ia além das portas de igreja, anéis de compromisso e dos sonhos de família, porque era presente, existia enquanto pulsava estrondoso na hora, não tinha pretensões. Não tinha escolha.
É por isso que hoje eu entendo que essa coisa – o amor, vai além das declarações e das flores em datas especiais. É compaixão e sinceridade. É querer sem possuir, e aceitar (com franqueza) quando alguém não está pronto.
A música ia tocando e eu ia me encaixando na letra e colocando você no meio, foi sem querer, era como se a música estivesse sendo dirigida somente à nós.
Charlie Brown: Dizem que a força da gravidade é 13% menor do que era 14,5 bilhões de anos atrás.
Lucy: De quem é a culpa?
Charlie Brown: Culpa? Não há culpa
Lucy: O que você quer dizer “Não há culpa?” Tem que ser culpa de alguém! Alguém tem de tomar a culpa! Encontre um bode expiatório!
Minhas ultimas palvras foram “é que foda-se”, mais o que eu queria mesmo te dizer era “ainda sinto tua falta”.
Você para pra pensar em como você era antigamente e da risada, sente vergonha, fica todo vermelho achando que era uma pessoa idiota, é você realmente era. Mas isso só demonstra o quanto você amadureceu, o quanto cresceu e evoluiu, não tenha vergonha do que você já fez ou foi e nunca se arrependa de nada. Isso não é ser idiota, é ter personalidade.