Era

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havia
alguns segredos
que ameaçavam
despedaçar
minhas
peças de porcelana
mas era preciso
me manter
inteira.

⁠Era pra eu ter morrido naquele hospital. Minha vida teria tido algum valor, mas você tirou isso de mim.

Não sei o motivo das pessoas reclamarem do isolamento/distanciamento social, sendo que já era uma prática.
As pessoas praticavam quando, rejeitavam, menosprezavam e segregavam os seus próximos e os menos favorecidos!
Reflitam!

Um dia perguntei a um velho sábio o que era o amor
e ele então me mostrou uma flor
e falou:esta vendo esta flor?
ela desabrocha aonde há solo fértil
ela cresce aonde há luz do sol
e ela vive se vc cuidar todos os dias dela
o amor nada mais é que uma flor no coração se vc planta-lo em seu coração fertil se ele tiver carinho esse amor irá desabrochar mas se não hover nada disso então ela nunca nascera

Mas não estava triste. Era como se de repente tivesse percebido que vivia, e que aquilo nada mais era do que um capítulo, uma etapa.

Muito antigamente a gente era feliz, eu sonhava com uma cabana numa praia deserta e você deitado numa rede tomando água de coco. Hoje não tenho mais sonhos, nem praia, nem rede nem agua nenhuma. Hoje só a desilusão me açoita todos os dias por eu ter sonhado um sonho que era mesmo somente um sonho e nunca foi verdade.
A vida acaba quando os sonhos se vão. Enquanto os sonhos fazem parte da nossa vida, há esperanças, quando não, há tormentas e arrependimentos. Hoje você me conhece mais do que nunca e vive me dizendo que estou diferente como quem não gosta do que vê. Que pena meu amor, porque meus olhos pararam no tempo e nunca te vi diferente do dia em que te conheci. Mas, com toda essa névoa que cobre nossas vidas, tenho deixado de ver teu ser como era antes e deixado de pensar como pensava antes e deixado de acreditar no que acreditava antes. Hoje, nem mesmo sei quem sou, para que vivo e por que. Sente o que eu sinto? Não sei mais se sente mesmo ou... Deixar a vida me levar, é o que eu faço hoje, deixo sempre as coisas acontecerem como devem acontecer. Interferir nos planos da vida não está nos meus planos mais. Vou seguir sentindo,pensando em tudo o que ja vivi mas sem sonhar.Sonhos são para aqueles que ainda acreditam que felicidade existe!(05/10/2010)

Era uma vez chamado Vale dos Sentimentos. Lá moravam todos os sentimentos do mundo, cada qual com seu nome: alegria, riqueza, sabedoria, determinação.

Apesar de serem tão diferentes, se davam muito bem. Até os sentimentos como orgulho, tristeza e vaidade não tinham problemas entre si. Mas era lá no fundo do vale, na última das casinhas que morava o mais bonito de todos os sentimentos. O AMOR. Ele era tão bom que quando os outros sentimentos chegavam perto dele ficavam mudados porque eles sabiam que dentre eles, o amor era o melhor. Porém no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. E lá também morava um sentimento, só que não tinha nadinha de bom... Era a raiva. E a raiva, de tão ruim que era, não gostava dos moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau humor fazia de tudo para estragar a beleza do lugar.

Certo dia, a raiva teve uma boa idéia. Foi até o calabouço e preparou a poção mais esquisita e estraga-prazeres de que se teve notícias. A fumaça da poção tomou conta do lugar, e o vale e se transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes.

Quando o vale se encheu de raios, chuvas e ventos, todos correram para se proteger. O egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para trás. A alegria deu risada de alívio por ter se salvado rapidinho. A riqueza recolheu tudo que era seu, antes de se abrigar. A tristeza, a sabedoria, a vaidade, todos conseguiram chegar as suas casas a tempo. Todos, menos o amor. Ele estava tão preocupado em ajudar aos outros que acabou ficando pra trás.

Então uma coisa aconteceu. Um raio bem forte caiu sobre o vale atingindo o amor. A raiva deu sua tarefa por cumprida e foi dormir. Quando a tempestade passou, os sentimentos puderam abrir as janelas aliviados. Mas ao saírem eles sentiram uma coisa diferente no ar, o que nunca tinham sentido antes. Foi então que eles viram...
- O que aconteceu com o amor?
- Ele não se mexe...
- Tá tão parado que parece que... Morreu.

Nisso a tristeza começou a chorar. O orgulho não aceitava. Disse que era mentira. A riqueza disse que era um desperdício. E a alegria pela primeira vez, não sorriu.

Foi aí que uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças, porque sem o amor para uní-los, as diferenças apareceram. A situação já estava bem ruim quando eles repararam que estavam sendo observados. Alguém que eles nunca tinham visto ali antes. Então, o estranho se ajoelhou na frente do amor, tocou-o calmamente e ele abriu os olhos.
- Ele não morreu. O amor não morreu. Gritaram todos. Foi aí que todos puderam ver o rosto do estranho que se chamava tempo.

E todos comemoraram porque o amor estava vivo e sempre vai estar, porque não ha nada que acabe com o amor tendo o tempo ao seu lado para ajuda-lo. E sabe o que aconteceu com o amor e o tempo? Eles se uniram e tiveram três filhos: experiência, perdão e compreensão, que moram até hoje no vale dos sentimentos, lá no fundinho do coração.

Eu sabia que terminaríamos, eu sabia que era uma viagem sem destino, sabia desde o início e não sabia, não sabia que doeria tanto, que era tanto, que era muito mais do que se pode saber, ninguém pode saber um amor, entender um amor, tanto que terminou sem muito discurso, foi uma noite em que você quase pediu, me deixe. Ora, pra que me enganar: você realmente pediu, sem pronunciar palavra, você vinha pedindo, me deixe, olhe o jeito que te trato, repare em como não te quero mais, me deixe, e eu, de repente, naquela noite que poderia ter sido amena, me vi desistindo de um jantar e de nós dois em menos de dez minutos, a decisão mais rápida da minha vida, e a mais longa, começou a ser amadurecida desde o dia em que falei com você pela primeira vez, desde uma tarde em que ainda nem tínhamos iniciado nada e eu já amadurecia o fim, e assim foi durante os dois anos em que estivemos tão juntos e tão separados, eu em constante estado de paixão e luto, me preparando para o amor e a dor ao mesmo tempo, achando que isso era maturidade. Que idiota eu sou, o que é que amadureci?
Nada, nem a mim mesma, jamais deixei de ter 10 anos, nem quando tive 30, nem quando fiz 40. Nunca tive idade, ela de nada me serviu, ser lúcida sempre foi apenas uma maneira de parecer elegante, uma estratégia para a convivência. Você lembra como eu chorei aquela noite, lembra do fim, você não pode ter esquecido aquela cena, entramos em casa sem acender as luzes, você olhando para fora da janela enquanto eu derramava toda a minha frustração e meu desespero, como se a culpa fosse minha e não sua, ou fosse sua e não minha, como se existisse culpa para o término de um relacionamento que simplesmente não tinha mais combustível, nem mais estrada. Faz quanto tempo desde aquela cena? Eu consigo enxergá-la por vários ângulos, vejo você de costas pra mim, parecia um soldado, tão ereto, em vigília de si mesmo, querendo saltar do terceiro andar, sair sem precisar passar pela porta, sem passar pelo adeus, e eu, curvada, amparada em algum móvel, demolida, e então, na cena seguinte, nós de frente um para o outro, mas com as cabeças abaixadas, você não queria ver meu rosto, e eu estava espantada com o seu, tão sereno, aliviado, quanto tempo faz, 15 minutos, vinte minutos desde que você saiu aqui de casa? Eu ainda estava quieta agora há pouco, eu ainda estava sem pensar e sem sentir, de repente me deu uma calma, nenhuma desgraça aconteceu, você desceu pelas escadas, eu fechei a porta do apartamento e não chorei mais, eu vi pela janela o seu carro saindo da garagem e não chorei, eu fui para o banheiro escovar os dentes, acho que escovei os dentes, não lembro, e botei uma camisola e fui pra cama e não chorei, não pensei, não senti, não chorei, entendi, não entendi, não pensei, não sei, acho que dormi.

Você não ligaria no dia seguinte, era domingo, fui até a cozinha lavar a louça, mas não havia louça para lavar, o combinado era jantarmos fora na noite anterior, não jantamos, ninguém se alimentou, quanto tempo faz desde aquela noite, parece um século, foi ontem. Decidi seguir a rotina: o que eu fazia aos domingos de manhã? Eu caminhava, eu ia ao parque, então caminharei, mas falta você, coloquei o tênis, saí a pé de casa, falta você e não falta, o estrondo está diminuindo, o barulho cessou, será que eu já percebo o acidente? Dou uma volta no parque, duas voltas, três voltas, você não virá aqui me ver? Volto. Telefono pra minha mãe, não telefono pra você, conto pra ela que acabamos, meu relato é muito coerente, ela lamenta mais ou menos, já ouviu eu contar essa história antes, somos reincidentes em finais, mas agora é pra valer, quem me acredita? Eu não me acredito, mas agora não te quero mesmo, e eu já ouvi isso antes, de você, de mim, agora não tem mais volta – dei tantas voltas no parque, é tão ridículo caminhar pra lugar nenhum, para quem vou ficar magra e saudável? E voltei a dizer: não, mãe, acabou de verdade, e pela primeira vez reparei em minha voz tremida, pela primeira vez naquele domingo eu fraquejei, as palavras saíram entrecortadas, eu catava as sílabas que me fugiam, e ela do outro lado da linha fingia que não doía nela também.
Liguei o computador, escrevi, que é como organizo meu pensamento, escrevi e parecia que eu estava ditando a mim mesma um texto requentado, agora acabou, agora é comigo, sei que vou conseguir, tenho meus motivos, e me dei várias explicações, tentei me convencer, eu estava tão racional, tão genial, eu quase consegui, e não almocei, zanzei pela casa, tomei um banho, troquei de roupa, tirei suas fotos dos porta-retratos e desabei pela segunda vez, a primeira sem que você testemunhasse.
Guardei na gaveta aquela fotografia em que você estava de boné, parecia um garoto, me agarrando pela cintura. Guardei todas. Aquela outra, nós dois, eu de novo enlaçada por você. E uma de você sozinho, um flagrante, você não percebeu, bati a foto enquanto você lia o jornal, tão lindo, você era tão lindo, você ainda é o mesmo homem depois de ontem, o mesmo homem sem mim? Eu me olho no espelho e não me enxergo, não sou mais a mesma, perdi a identidade. Tirar suas fotos de vista me pareceu uma providência curativa, agora você não o verá mais, querida, vai esquecê-lo mais rápido, como somos inocentes. E eu lá quero esquecê-lo? Sua presença ainda está tão quente dentro desse apartamento, o colchão ainda está meio afundado do lado em que você dormia.

Não sei se as pessoas choram de forma diferente umas das outras, eu choro contraída, como se alguém estivesse perfurando minha alma com uma lâmina enferrujada, choro como quem implora, pare, não posso mais suportar, mas o insuportável é uma medida que nunca tem limite, eu chorei no domingo, na segunda, na terça, em várias partes do dia e da noite, um choro de quem pede clemência, de quem está sendo confrontado com a morte, eu estava abandonando uma vida que não teria mais, eu sofria minha própria despedida, morte e parto, eu tinha que renascer e não queria, não quero, sinto que caí num vácuo, perdi a parte boa da minha história, e não quero outra, enquanto choro penso que se alguém me visse chorar dessa maneira me salvaria, prestaria socorro, chamaria uma ambulância, eu nunca vi você chorar, você alguma vez chorou por mim, você sofre a minha ausência, sente minha falta? Estar sozinha nessa aflição me condói de mim mesma, é o labirinto do inferno, não há saída, não há saída, você não está me esperando lá fora, nem hoje, nem amanhã, você não vai fazer nenhum gesto para me resgatar, e se fizesse, eu não estenderia minha mão, e é isso que me faz descrer de tudo, eu sei que acabou, eu estava infeliz ao seu lado, eu estou infeliz sem você, mentira, eu era feliz ao seu lado, e nem sei se a palavra é essa, feliz. Felicidade é um resumo fácil, uma preguiça de investigar o muito mais que nos ergue diariamente, na época era o que me bastava, eu sabia onde estava e com quem, eu não estou infeliz, eu só estou perdida e não consigo mandar nenhum S.O.S., ninguém sabe onde estou, largaram meu corpo em cima dessa cama e ninguém me procura.
Choro, choro muito, choro agora feito uma guitarra dedilhada por um bêbado, sinto uma piedade inconsolável de mim, de tanto que recordo o quanto te quis e o quanto te admirei por amares a mim, era paixão inveterada, paixão de doer, paixão de não dar certo mesmo, paixão de perder o tino, e perdi por completo, hoje tento compreender duas ou três frases e nem isso me cabe, ficou tudo sem lógica, eu que prezo tanto a lógica, não entendo mais nada, mergulhei no escuro da minha perplexidade, você era meu até bem pouco tempo, mas vou sair dessa, veja, já estou enxugando as lágrimas, procurando meu celular para fazer uma ligação qualquer, esses compromissos que a gente inventa para fingir que a vida continua. Marquei hora no cabeleireiro sem ter motivo algum pra ficar bonita.

Não consigo mais ser uma pessoa comum, dessas que conseguem ver uma novela sem se afligir e que dirigem prestando atenção apenas nos sinais de trânsito, agora eu só assisto à tevê com o controle remoto na mão para que eu possa trocar de canal a qualquer indício de que virá cena de beijo, não consigo ver um homem e uma mulher se amando, é como se fosse uma agressão pessoal, vamos massacrar essa coitada, vamos fazê-la lembrar, mas não, eu não fico lembrando de nós dois, é muito mais torturante que isso, eu fico imaginando você com outra mulher, você beijando outra mulher, e isso me dá uma náusea que quase me faz desmaiar, fico em posição fetal, eu penso que vou ficar louca, como se já não estivesse, eu não posso ver uma foto de mulher bonita que já imagino o quanto você vai se interessar por ela, e vai desejá-la, eu passei a ter ódio de todas as mulheres que cruzam seu caminho, meu caminho. E no trânsito, eu só tenho olhos para as placas dos carros que são da mesma cor e marca que o seu, e quando um se aproxima eu rogo a Deus para que não seja você, e ao mesmo tempo quero que seja, e às vezes consigo não olhar, me sinto tão valente, consigo por minutos olhar só em frente, não reparo em nenhum veículo a minha volta, é como se estivesse sozinha na avenida, e é nessas horas que corro o risco de bater, eu acelero sem perceber e depois freio muito em cima dos outros carros, eu saio da minha pista sem sinalizar, eu esqueço pra onde estou indo, eu vejo você caminhando pelas calçadas e não é você, de repente todos os homens do mundo ficaram idênticos a você, e eu ainda não me envolvi num acidente por um triz, ou talvez já esteja mais do que acidentada para ainda ter que enfrentar essa dor na carne, de verdade, sem ser apenas uma metáfora. Evito olhar os casais de namorados nas paradas de ônibus, e tem um painel publicitário em que um homem olha para uma loira com um desejo tão escancarado que me retorço e choro só de imaginar você olhando assim para outra mulher, e eu sei que você está, ninguém precisa me contar, eu sei como é que você se cura, se trata, você não chora nem lamenta, você volta pra rua, você vai atrás de todas as mulheres nuas feito um vira-lata, você está olhando nesse instante para outra mulher, está entrando nela, dizendo a ela como ela é gostosa, você está me matando dentro de você, e eu morro a quilômetros de distância, a sós comigo mesma, você transa com outra e me mata, você goza e me mata mais um pouco, você dorme e me deixa insone pra sempre, eu sei que não vai ser pra sempre, mas eu não enxergo o dia de amanhã, hoje eu só estou acordada pro eterno desse pesadelo, você era meu, droga, exclusivamente meu até dias atrás, meu como esse sofrimento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

Pois o que eu odiava mais profundamente e maldizia mais, era aquela satisfação, aquela saúde, aquela comodidade, esse otimismo bem cuidado dos cidadãos, essa educação adiposa e saudável do medíocre, do normal, do acomodado.

Eu sempre estou voltadas de olhares, e principalmente criticas. Ja me disseram que eu era feia, burra, insensivel, chata e falsa. Outras vezes já me chamaram de perfeita, de inteligênte, amiga, sensível, cômica… Mas nada disso vai mudar o que eu sou, o meu jeito de agir ou a minha concpção de certo ou errado, mas pode ter certeza que se um dia eu mudar, não vai ser por ninguém, vai ser por mim.

Se fofoqueiro fosse profissão, era o fim do desemprego no mundo.
Certeza.

Tanto tempo a procurar por respostas.
Remoendo o que não era pra ser.
É engraçado quanto tempo
a gente perde de viver...
Pra que?
Se tudo lá fora é tão grande.
O bom mesmo é aquilo que chega
sem a gente buscar.
Naquele olhar...
Que faz com que gente crie asas...
E tão bom é voar,sonhar!
O melhor da vida acontece
quando deixamos de esperar...

Quando você perceber que o que deixou para trás era importante, volte com humildade e resgate para um novo início!

Tenho saudade dos tempos, em que as crianças eram crianças, os homens eram homens, os mulheres eram mulheres, e não existiam Orkut’s fakes.

"Sabe quando alguem que era estranho e passa a ser especial.seu dia é comum mais passa a ter significado quando você a vê,você não consegue pençar só imaginar como seria facinante estar do seu lado.
existem pessoas que vem e que vão mas existem aquelas que deixam um pouco de si e leva um pouco de nos! esta a prova mais clara de que ninguem se conhece por acaso."

Mas tudo aquilo, meu Deus, tudo aquilo que era maior do que eu mesma, maior do que o mundo, que me soterrava, que me transportava pra outra realidade, que fazia meu corpo inteiro doer tanto de tanto sangue inchado que passava por ele, tudo aquilo, nossa, acabou. Já era.

Você era feita de plástico, falsa
Eu estava preso em seu jeito drástico
Quem diria que as garotas más tinham os rostos mais bonitos?
Você me deu um coração cheio de erros
Eu te dei meu coração e você o quebrou

O amor era uma atitude. Uma predisposição natural para se ser a favor de outrem. É isso o amor. Uma predisposição natural para se favorecer alguém. Ser, sem sequer se pensar, por outra pessoa.

A companhia de verdade, achava ele, era aquela que não tinha por que ir embora e, se fosse, ir embora significaria ficar ali, junto.

⁠“Em mil anos seremos esquecidos. A Idade Média perderá seu título de era das trevas, e nós receberemos essa maldição. Lembrarão de nós como mimados, ressentidos e covardes.”