Era
Você não me iludiu, eu quis acreditar, e sabia que era sua desde o dia em que nossos olhares se esbarraram com tanta gente ao nosso redor, e nossos braços se abraçaram sem se importar com o que havia de certo ou errado.
Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um batimento cardíaco. Como segurar algo completo e completamente vivo.
Foda é ter que viver no presente, e lembrar do passado que eu era feliz, e querer voltar no tempo de volta ao passado que eu queria que foce o presente, e desfazer todas as besteiras que eu fiz para talvez ter no presente a mesma coisa que eu tive no passado principalmente o AMOR...
Amava-te como ninguém,
achava que a amizade era verdadeira.
Mas por ventura do destino, nos afastamos.
E foi a partir daí que começou a minha descrença.
Quem antes me chamava de meu bem,
hoje me vira a cara sem fazer brincadeira.
Não era amizade. Antes, somente nos aguentamos.
E a prova disso tudo é sua imensa indiferença.
Eu sabia da possibilidade de voar... Eu sabia que era apenas uma questão de tempo pra me atirar das alturas... O que eu não sabia, é que o primeiro passo para se voar longe, é aprender a ter os pés no chão!
Ela era tão jovem, tão solitária e ingênua, que se imaginava uma espécie de recipiente a ser enchido de amor. Mas não era nada disso. O amor estivera dentro dela o tempo todo e só se renovava ao ser doado.
Era uma vibe boa ficar comendo pizza e brigadeiro, ouvindo músicas ou assistindo um programa qualquer, no sofá ou na cama, sem gastar calorias. Mas, por mais que pareça um programa perfeito para passar com alguém, era monótono e cansativo, dava sono. Não havia amor.
Quando eu era garoto, eu não sabia o que queria ser quando crescesse. Os adultos sempre perguntam isso para as crianças. Eu nunca tive uma boa resposta, não até aos vinte e oito anos. Até o dia em que eu conheci você. Foi aí que eu soube exatamente o que queria ser quando crescesse. Eu quero ser o homem que faz você feliz.
Sininho não era tão má. As vezes era muito boazinha. Mas fadas são tão pequenas que só sentem um sentimento de cada vez!
A princípio foi esse olhar um simples encontro; mas, dentro de alguns instantes, era alguma coisa mais. Era a primeira revelação, tácita mas consciente, do sentimento que os ligava. Nenhum deles procurara esse contato de suas almas, mas nenhum fugiu. O que eles disseram um ao outro, com os simples olhos, não se escreve no papel, não se pode repetir ao ouvido; confissão misteriosa e secreta, feita de um a outro coração, que só ao Céu cabia ouvir, porque não eram vozes da Terra, nem para a Terra as diziam eles. As mãos, de impulso próprio, uniram-se como os olhares; nenhuma vergonha, nenhum receio, nenhuma consideração deteve essa fusão de duas criaturas nascidas para formar uma existência única.
E lembro-me de quando o conheci, foi-me tão claro que ele era o único para mim.
Ambos de nós soubemos, de imediato.
E, com o passar dos anos, as coisas tornaram-se mais difíceis, fomos confrontados com mais desafios
Eu o implorei que ficasse
Tentasse lembrar-se do que tínhamos no princípio
Ele era carismático, magnético, eléctrico, e todo mundo sabia disso
Quando ele caminhava
A cabeça de cada mulher se virava, todos se levantavam para falar com ele
Ele era como este híbrido, esta mescla de um homem que não conseguia se conter
Eu sempre tive a sensação de que ele se tornou dividido
Entre ser uma pessoa boa e perder todas as oportunidades que a vida poderia
Oferecer a um homem tão magnífico como ele
E dessa forma, eu o compreendi
E eu o amava
Eu o amava, eu o amava, eu o amava
E eu ainda o amo
Eu o amo
"Cospe a pedrinha, Mansur!"
(*) Frase que se tornou proverbial. Mansur era um "boca-suja", sacristão de um bispo, que tentava inutilmente corrigir-lhe a linguagem, permeada de palavrões. Até que lhe ocorreu a idéia de que Mansur mantivesse uma pedrinha na boca para ajudá-lo a lembrar-se de evitar expressões indecorosas. Num certo dia de intenso calor, o bispo percorria a estrada - a pé, acompanhado por Mansur -, em visitas pastorais, quando ouviu uma velha que com insistência chamava por ele, do alto de um morro. Quando os dois acabaram de subir a penosa encosta, a velha explicou que o chamara para abençoar sua ninhada de pintinhos... O bispo, passando o lenço na testa, voltou-se para Mansur (também ele furioso...), dizendo: "Tudo bem, Mansur, pode cuspir a pedrinha!"
Oscilo entre duas sensações contraditórias: nada mudou e nada é como era. Estranho embate entre intuição e percepção sensorial.
Descobri que era felicidade quando me tornei o domingo de alguém, e não o sábado à noite. Eu descobri o que era gostar quando abrir mão de algumas coisas e percebi que não me fariam falta se você estivesse comigo. Soube que estava apaixonada quando em um sábado a noite eu queria você comigo ao invés de sair e curtir. Soube que deveria me entregar a você quando te fiz presente em minhas orações diárias. Eu soube que era amor quando toda vez que eu rezava vinha a vontade de pedir para Deus que os anjos te protegesse e que ele intercedesse por você. Eu descobri que não tinha mas como voltar atrás desse sentimento louco quando todas vezes que eu te olhava eu me apaixonava de uma forma diferente.
Há uma parte de mim que vai ser apaixonada por você pelo resto da minha vida, que por mais que corremos o risco de separação, eu sempre vou te olhar com um olhar carregado de amor.
Descobri que distância não iria nos atrapalhar, quando quis que você realizasse o teu sonho muito mais do que eu quero realizar os meus... Que a distância não consegue separar a união de duas almas conectadas.
Eu nunca fui de me apaixonar assim, de cair de amores e me entregar, mas com você foi diferente. Nunca pensei que seria capaz de amar assim, o meu coração é seu. Você pode estar distante de mim, só nunca da minha mente. Sabe quando sentimos que encontramos a pessoa certa? Pois é, eu me sinto assim com você. Agradeço todos os dias por você ter entrado na minha vida, e por esse breve tempo que está aqui, ter me proporcionado momentos e felicidades que sempre estarão marcados em mim.
Que nossa relação seja como as flores e viva conforme as estações.