Era
Seus companheiros de viagem não era capazes de fazer empalidecer a lembrança do senhor Wickham. Sir William Lucas e sua filha Maria, moça bem-humorada mas de cabeça tão oca quanto o pai, nada tinham a dizer que fosse digno de atenção, e o que eles falavam produzia em Elizabeth o mesmo prazer que o arrastar de uma cadeira.
ela era o sol, ele era a lua,
ambos tão jovens, prontos para amar
ela tão clara, ele tão escuro
ambos em busca de se encontrar
ele corria, e ela fugia,
e o sol via a noite a tomar seu lugar,
e vinha outro dia, e ele corria,
e ela surgia a iluminar,
ela era a vida, e ele o destino,
ambos seguiam pro mesmo lugar,
da morte fugiam,no medo corriam
juntos dividiam o mesmo vagar,
quando tinham tempo,jogavam ao vendo
o sonho de um dia poderem contar
aos filhos e netos o amor tão discreto
que se fez presente ao mundo enfrentar
que não tinham medo,nem dor, desespero,
e fizeram de tudo pra entrelassar
o claro ao escuro, passado ao futuro,
a vida e o destino n'um mesmo amar
e quando o impossivel tornou-se visível
quando o sol e a lua poderam estar
tão perto um do outro,o dia e a noite
que mesmo quem viu não pode acreditar,
todos descobriram que desde esse dia
e essência de tudo está no amar,
e a vida contava aos netos da historia
que ao vento contara no mesmo lugar
o destino contente, e oni-presente
fazia da vida feliz por amar,
e foi essa a história que está na memória
do amor impossível que até hoje está
presente na mente, e nos faz contente
por saber que tudo terá seu lugar,
sua data marcada, sua hora exata,
e se for pra ser, com certeza será,
já que se eles podem, podemos agora
e a nossa vitória está por chegar
também amaremos, também sofreremos
e o impossivel, vamos alcançar
teremos história, teremos memória,
de um lindo amor que virá a aflorar.
Um dia eu precisei amar minha dor. Era o único jeito que tinha de continuar vivendo. Ou aprendia, ou morreria com ela. Resolvi aprender. Desde então, minha dor é minha companheira, minha mestra, minha parceira. Deixou de ser minha inimiga no momento em que eu a olhei nos olhos e aceitei conhecê-la com mais propriedade. Quis entrar nos mistérios de seus mecanismos com o intuito de poder
administrar melhor as suas consequências.
Eu não a busco, mas, quando chega, abro as portas para que não force as
janelas. Deixo que entre, ofereço-lhe um café, olho nos seus olhos para que cesse o medo e depois me empenho em deixar que fique o tempo necessário, até que se dissolva por si só, pela força do tempo.
Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil, porque eu lia a história do Brasil e ficava sabendo que existia guerra, só lia os nomes masculinos como defensores da pátria então eu dizia para minha mãe:
– Porque a senhora não faz eu virar homem?
Ela dizia:
– Se você passar por debaixo do arco-íris você vira homem.
Quando o arco-íris surgia eu ia correndo na sua direção mas o arco-íris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante de povo. Eu cansava e sentava, depois começa a chorar. Mas o povo não deve cansar, não deve chorar, deve lutar para melhorar o Brasil para nossos filhos não sofrer o que estamos sofrendo. Eu voltava e dizia para minha mãe:
– O arco-íris foge de mim.
Eu nunca vou esquecer quando saí da igreja e vi você pela primeira vez. Era como se eu pisasse do lado de fora em um dia nublado e de repente o sol saísse.
Ela tinha medo do escuro, mas não tinha medo de amar. Ela era assim: medos bobos e coragens absurdas.
De repente, vamos percebendo que tudo o que achávamos que era importante, hoje não é mais. Que o simples, tomou conta e assusta tanto, que ficamos até desconfiados. Vamos percebendo que as pequenas coisas, é que dão o toque especial. Que a simplicidade da vida tem um significado e que até o momento passava despercebida. Que o que mais importa é a nossa paz de espírito. É viver sem ter que dar muita explicação. É sermos nós mesmos e viver sem medo de ser feliz. Por fim, entendamos que a felicidade é fazer o bem e a alegria no coração das pessoas. Levaremos daqui apenas a leveza da nossa alma e nada mais.
Você apoiada na janela era quase um quadro.
Seu cabelo cacheado armado,
assim como o seu sorriso.
Fazendo meu coração acelerar querendo se entregar.
Você me tem nas mãos
E talvez nem desconfie,
Estou te entregando meu coração,
Por favor, o priorize.
Você era vermelho e gostava de mim porque eu era azul
Você me tocou e de repente eu era um céu lilás
Então você decidiu que roxo apenas não era para você
Ela era bonita. Mas não era bonita e só - como a maioria dos bonitos, ela era bonita e tinha muitas outras coisas na bagagem.
Fábula das Três Árvores
"Era uma vez, no topo de uma montanha, três arvorezinhas que estavam juntas e sonhavam sobre o que chegariam a ser quando crescessem.
A primeira arvorezinha olhou para as estrelas e disse: "Eu quero guardar tesouros, quero estar repleta de ouro e pedras preciosas. Serei o baú de tesouros mais bonito do mundo".
A segunda arvorezinha olhou para um pequeno arroio realizando seu caminho rumo ao mar, e disse: "Eu quero viajar por águas temíveis e levar reis poderosos sobre mim. Serei o barco mais importante do mundo".
A terceira arvorezinha olhou para o vale que estava abaixo da montanha e viu homens e mulheres trabalhando em um povoado: "Eu não quero sair nunca de cima da montanha. Quero crescer tão alto que quando os habitantes do povoado pararem para me contemplar, eles levantarão seu olhar para o céu e pensarão em Deus. Serei a árvore mais alta do mundo".
Os anos se passaram... Choveu, brilhou o sol, e as três arvorezinhas ficaram grandes.
Um dia, três lenhadores subiram ao topo da montanha.
O primeiro lenhador olhou para a primeira árvore e disse: "Que árvore bonita!", e com uma machadada a primeira árvore caiu.
"Agora me transformarão em um baú bonito, que deverá conter tesouros maravilhosos", disse a primeira árvore.
O segundo lenhador olhou para a segunda árvore e disse: "Esta árvore é bem forte, é perfeita para mim. E com uma machadada, a segunda árvore caiu.
"Agora deverei navegar por águas temíveis", pensou a segunda árvore. "Serei um barco importante, para reis temidos e poderosos".
A terceira árvore sentiu seu coração sofrer quando o último lenhador olhou para ela. A árvore se manteve firme e alta e apontando ferozmente para o céu. Mas o lenhador nem sequer olhou para cima, e disse: "Qualquer árvore é boa para mim". E com uma machadada, a terceira árvore caiu.
A primeira árvore se emocionou quando o lenhador a levou para uma carpintaria, mas o carpinteiro a transformou em um cocho para animais. Aquela árvore bonita não foi recoberta com ouro, nem foi ocupada por tesouros, mas foi coberta com serragem e preenchida com comida para animais.
A segunda árvore sorriu quando o lenhador a levou para perto de um porto, mas nenhum barco imponente foi construído nesse dia. Em vez disso, aquela árvore forte foi cortada e transformada em um simples barco de pesca; como este barco era muito pequeno e fraco para navegar no oceano, e até mesmo em um rio; então foi levado a um lago.
A terceira árvore ficou atônita quando o lenhador a cortou para fazer vigas fortes e a abandonou em um armazém de madeira. "Que será que está acontecendo", foi o que a árvore se perguntou, "Tudo o que eu queria era ficar no topo da montanha, apontando para Deus..."
Muitos dias e noites se passaram... As três árvores quase não se lembravam mais dos seus sonhos.
Mas uma noite, uma luz de estrela dourada iluminou a primeira árvore quando uma jovem mulher colocou seu filho recém-nascido naquele lugar onde colocavam comida para os animais. "Eu queria ter feito um berço para o bebe", disse o esposo a sua mulher. A mãe aperta a mão do seu esposo e sorri, enquanto a luz da estrela resplandecia sobre a madeira suave mas robusta do berço improvisado. E a mulher disse: "Esta manjedoura é bonita" e, de repente, a primeira árvore soube que continha o maior tesouro do mundo.
Uma tarde, um viajante cansado e seus amigos subiram ao velho barco de pesca. O viajante dormia enquanto a segunda árvore viajava tranqüilamente pelo lago. De repente, uma aterrorizante tormenta atingiu o lago, e a árvore se encheu de medo. Ela sabia que não teria forças para levar todos aqueles passageiros até a margem a salvo com todo aquele vento e chuva. O homem cansado se levanta e, com um gesto, diz: "Acalme-se!" A tormenta parou tão rápido quanto começou. De repente a segunda árvore soube que estava levando o Rei do céu e da terra.
Numa quinta-feira de manhã, a terceira árvore acha estranho quando suas vigas foram retiradas daquele armazém de madeira esquecido. Assustou-se ao ser levada por entre uma grande multidão de pessoas revoltadas. Encheu-se de temor quando uns soldados cravaram as mãos de um homem no seu tronco. Sentiu-se feia, rude e cruel. Mas, no domingo de manhã, quando o sol brilhou e a terra tremeu com júbilo sob o seu tronco, a terceira árvore soube que o amor de Deus havia mudado tudo. Isso fez com que ela se sentisse forte, pois cada vez que as pessoas pensassem na terceira árvore, pensariam em Deus. Isso era muito melhor do que ser a árvore mais alta do mundo.
"Não importa o tamanho do seu sonho. Acreditando nele, sua vida ficará mais bonita e muito melhor para ser vivida."
Era estranho encontrar uma mulher que podia fazê-lo feliz apenas com sua presença. Ele não precisava vê-la ou ouvir sua voz, ou mesmo sentir seu perfume. Só precisava saber que ela estava lá. Se isso não era amor, Benedict não sabia o que era.
A solidão era meu ás de espadas. Precisava dela para engrandecer minha realidade. Eu valorizava de verdade o ócio, era viciante. Estar sozinho comigo era o santuário.
