Era
Marshall: Antes achava que a família era um direito. Na verdade, é um privilégio. E deve ser ganhar.
Um deles era muito inteligente e aprendeu tudo, entendeu tudo e levou isso tudo consigo quando morreu. O outro era razoavelmente estúpido e inventou um modelo aperfeiçoado de aguça-lápis. E existiu mais.
Mas ela era do mundo em que vivem as coisas mais belas / Têm o pior destino: / E Rosa viveu o que vivem as Rosas, / O espaço de uma manhã.
Era uma vez
Era uma vez amizade,
que virou afeto,
que virou carinho,
e depois amor.
Era uma vez o amor,
que virou distância,
que virou dor, raiva
e depois ódio.
Era uma vez ódio,
que virou indiferença,
que virou esquecimento,
e que me virou,
e nesse avesso,
virou a esperança
de nascer um dia
novos sentimentos.
Alguns erros... Apenas tem consequências maiores que outros. Mas, você não deve deixar que o resultado de um erro defina que você é.
Uma era de felicidade simplesmente não é possível porque as pessoas querem apenas desejá-la, mas não possuí-la, e cada indivíduo aprende durante os seus bons tempos a de facto rezar por inquietações e desconforto. O destino do homem está projetado para momentos felizes — toda a vida os têm —, mas não para eras felizes. Estas, porém, permanecerão fixadas na imaginação humana como ‘o que está além das montanhas’, como um legado de nossos ancestrais: pois o conceito de uma era de felicidade foi sem dúvida adquirido nos tempos primordiais, a partir da condição em que, depois de um esforço violento na caça e na guerra, o homem se entrega ao repouso, estica os membros e sente as asas do sono roçando a sua pele. Será uma falsa conclusão se, na trilha dessa remota e familiar experiência, o homem imaginar que, após eras inteiras de labor e inquietação, ele poderá usufruir, de modo correspondente, daquela condição de felicidade intensa e prolongada.
Como Eu Era Antes de Você
Como eu era antes de você?
Antes de imaginar que
O amor é eterno
E que a vida é bela?
Antes de achar belo
Dançar na chuva
E amanhecer fazendo amor?
Como eu era antes de você?
Antes de ir à lua
E tirar os dois pés do chão?
Antes de adormecer a sombra de um vulcão
Sentir a passagem de um furacão
Dormir e acordar em paz?
Não consigo responder,
Pois não consigo lembrar
Como eu era antes de você.
Quando te conheci você era apenas mais um na multidão. Nós nunca havíamos nos falado antes e eu nem imaginava que um dia conversaria com você, mas de uma forma engraçada e inexplicável o destino nos uniu e a partir daí a nossa história começou. Depois que nosso amigo nos apresentou no cursinho de inglês, passamos a conversar e a nos conhecer. Você com seu jeito engraçado e intelectual sempre me fazendo rir e eu, a esquecida que sempre ficava vermelha sem motivo. Nossas conversas aleatórias duravam horas e mesmo assim não nos cansávamos de conversar um com o outro. Você me incomodava e eu fingia não gostar, e eu te incomodava só pra ver sua cara de ‘’sofrimento’’ pedindo pra eu parar enquanto dava aquele sorriso delícia que só você tem. Nossa amizade foi se aprofundando de uma maneira tão rápida e intensa que chegou num nível em que nenhum de nós imaginou que um dia chegaria. E foi aí que percebi que você não poderia ser somente um amigo. Percebi que havia gasto todo meu tempo pensando em você e que não havia tortura maior que te ver e não poder te beijar.
Sempre que nos víamos meus olhos verdes namoravam o castanho dos seus, e já não havia como disfarçar o que sentíamos um pelo outro.
Hoje estamos juntos há alguns meses, meses que parecem uma vida inteira. E com esse texto quero deixar bem claro uma coisa: mesmo você me chamando de baixinha, me derrotando no vídeo game, se achando o mais esperto e sendo um chato que só você consegue ser, eu te gosto muito. Do jeitinho que você é. E que da mesma maneira que você me faz feliz quero te fazer o homem mais feliz desse mundo. Quero te provar que fomos feitos um para o outro. Quero te ensinar e aprender contigo. Quero ser além de sua namorada, sua melhor amiga. Quero que sejamos um só. Sou sua, para todo o sempre.
É honroso para um jovem morto e mutilado em batalha por uma lança de bronze. Em sua morte tudo que fez soa belo.