Era
Era tão simples as pessoas eram simples. As pessoas eram tão simples por estarem livres na sua forma mais natural de ser livre. Então peguei de volta a estrada. Eu tinha a estrada novamente só pra mim. A estrada que simplesmente me conduzia.
Em plena natureza a criança em mim sorria. Era como voltar a ser criança, jovem então eu me sentia. Ao buscar por equilíbrio sobre rochas contorcidas. Ao amar o verde de cada folha. Estava no mundo como uma estrela incerta ao cruzar o universo. Uma ave de rapina sobre o sol. O caminho era sempre o sol.
Hoje eu tive uma Lembraça sonhei que eu era poeta tinha
Confiança me falavam que eu tinha semelhança com
Mc xamã diferença que eu nao sou vendedor de amendoim
Rimando em um Jardim interesseiros me chamaram
para sair nao estou afim me trataram muito
mal falavam que eu nao iria ser ninguem hoje eu ignoro
eles acham ruim só irei da valor a aqueles que acreditaram
em mim
Havia um tempo em nossa vida, em que tudo era perfeito .
Mas quando tudo é perfeito,
nossos olhos são imperfeitos...
tem coisas que acontecem uma vez na vida, era uma vez, um moço e uma moça, se gostaram nop tempo da formatura, depois da formacao se casaram e estavam a viver bem, depois a moça descobriu que o moço tinha alguem te fora, ela entao dicidiu ter tambem alguem, depois o moço descobriu lhe deixou ponto final
Quando eu era pequena, eu amava ficar observando as estrelas. De alguma forma elas me faziam acreditar que todos os meus sonhos se tornariam realidade.
Uma cena, um enredo.
Era uma porta larga e mais alta que o normal entalhada com um brasão de armas, antecedia dois degraus que levavam a um piso abaixo da soleira.
O salão era grande e tinha aquele ar de taberna, as paredes com marcas negras que escorriam das lamparinas. Lá no fundo escondido entre as colunas toscas que sustentavam um teto cheio de pequenas abobadas estava uma figura gorda, de bochechas rosadas e nariz adunco que tocava no cravo uma melodia renascentista enchendo o ar de reminiscências, junto com a fumaça, o cheiro de tabaco e aquele olor de álcool, tudo misturado.
Do outro lado um grande balcão de uma madeira grossa mantinha um ar de imponência, cheio de grandes canecas e taças, limpas e sujas, que se revezavam, dando espirito ao bar.
Na extrema esquerda, num canto, sentado a uma mesa um homem magro e alto, com pouco cabelo e uma barba longa fitava uma taça de pedra com vinho como se estivesse muito longe.
De mesa em mesa podia-se ouvir as previsões, as soluções, os enredos, tão veementemente discutidos e revisitados por toda aquela gente.
Ali havia solução para todos os problemas, cura para todos os males, amores para toda a vida.
De repente aquela figura esguia e de barbas longas, sai do seu canto e caminha lentamente até o centro, quando o tremeluzir das luzes das lamparinas na tentativa de acompanhar aquele corpo em movimento se esparramavam em figuras fantasmagóricas pelo chão.
Todos pararam e como se estivessem hipnotizados nem piscavam, só o cravo mantinha insistente sua melodia, até que o mestre ergue os braços e gira sobre aquelas botas sujas e surradas, de braços abertos e olhos arregalados, agora o silencio era mortal. Ele lentamente levanta a cabeça e proclama - "Bastardos já não há mais esperança, o vinho acabou!"
Subito salta de detrás do balcão, com seus desígnios e fé uma voz grave e rouca gritando " mais uma taça para o mestre", e todos despertam sorridentes daquela paralisia momentânea.
Preenchendo a cena o cravo eleva o tom e agora joga no ar uma polca ritmada e alegre, par a par levantam-se e começam a dançar uma dança como a última de suas vidas e o taberneiro com voz única e tom sério ferindo o ar com seu hálito de alcatrão e mosto anuncia: "enquanto há vinho, há esperança".
Então todos rodopiam e se abraçam, e dançam feito quem se esqueceu do amanhã.
Queria voltar a ser quem eu era mais certas decepções me fizeram ser assim me olho no espelho e já não me reconheço algo esta me deixando presa e tomando posse de meu corpo me matando cada dia mais.
Aqui estou eu pensando na ultima vez que nos vimos
Quando o primeiro toque aconteceu era como se já nos conhecêssemos
Seu amor é meu vício
Como isso é possível?
Quero um pouco mais essa noite
Um pouco dessa tua adrenalina
Um pouco dessa juventude
Um pouco de liberdade
Um pouco da sua vida
PRÍNCIPE DEBALDE
Existia um certo Reinado em entre muitos em uma certa província, que este era regido por um príncipe onde seu Rei o tinha posto a sua responsabilidade, o Reinado do mesmo era bem regido, todos o estavam a sua presença.
Grandes batalhas este príncipe enfrentou e todas com grande vitória conseguiu o estandarte de vitorioso,.
Esse rei tinha inimigos ferozes, por fazer parte da família real, e ter sangue do Rei-Supremo fazia com que cada vez mais o inimigo se tornasse cada dia mais feroz esperando uma falha no exército do príncipe para que pudesse então massacrar com o castelo que o Rei-Supremo colocou nas mãos do príncipe.
O príncipe não sai em uma batalha para perder mais pra vencer, pois a frente ia confiante que o Rei supremo estava com ele, até que um dia essa confiança despencou.
Certa feita em uma grande batalha de vida ou morte, sem receber as ordens do Rei o príncipe decidiu batalhar sozinho, pois pensou em suas vitórias e com isso achava que nada podia acontecer de errado, foi então que entrou em grande erro.
NEssa batalha o inimigo veio mais forte, e na grande luta contra as forças inimigas, o Exército do príncipe acabou perdendo a guerra, e o resultado foi a ruína de seu reinado, o inimigo entrou em suas defesa e derrubou torres incêndio as casas, derrubou o castelo deixando ao Sol .
As aves do céu, viam e faziam seu ninhos , os chacas enfeitavam nele suas moradas.
Hoje a ruína ainda está lá, as marcas de uma vitória fracassada se encontram lá também.
E nela o vento sopra uma esperança de ser erguido novamente, e as lembranças que um dia um castelo fora ainda.
MEU MUNDO UNIVERSO
Era uma vez uma lugar
Onde tudo de podia
Pensar .
Momentos ruins poderia troca
Por coisas boas lá inventar.
Os pássaros cantão livremente
E a terra seca e sem vida, árida
Sofrida, pode se curar.
Pena que nesse universo o voz
Do pássaro, o barulho das ondas,
A voz dos animas não se pode em
Um outro por Niguem escutar.
Se não por aqueles que vive ali
Dentro, se não para aqueles a quem
A quele universo está preso .
Queria bem eu trazer os gritos da quele
Mundo para alguém ouvir, mais pena
que outro Niguem pode ver ou sentir.
Se não aqueles a quem a quele mundo
Foi criado, talvez porque não se pode
ser comentado, ou tão certo compartilhado .
Sobreviver.
A vida era mais encantadora aos 10 anos, quando eu me machucava, corria para casa e chorava em meu quarto sozinha.
Hoje, casada, choro em um banheiro minúsculo, torcendo para não ter que disfarçar outra lágrima que simplesmente insiste em cair.
Quando parei de ser a menina que se machuca e chorava no quarto e me tornei a mulher que chora no banheiro sem motivos ou razões aparentes?
Só gostaria de saber quando essa tortura acaba, se não acaba, sinto que darei um fim, não deixarei filhos que levaram meus traços em seus rostos, certamente eu apagaria não só a minha existência, mas a de uma família inteira.
Eu não aguento mais resistir por todos, quando todos estão felizes, talvez minha felicidade não seja estar viva.
Uma declaração
No espelho meu reflexo era de uma alma ferida
Que perdeu o brilho por da felicidade desacreditar
Dentro de mim havia um coração partido
Os resquícios de um abrigo em ruínas
Um tesouro escondido para que ninguém mais mais pudesse encontrar
Você chegou trazendo consigo o brilho da lua
Senti como se minha alma para ti estivesse nua
E com seu sorriso plantou em mim a vontade de ser só tua
O meu medo se acuou e foi embora
Antes eu só tinha as noites
E contigo agora tenho todas as auroras
Eu só tive que esperar o passar tempo
Conhecer dia após dia cada um dos seus talentos
Eu me permiti viver o momento
Teu colo hoje é meu melhor alento
E o que eu quero de nós?
Eu queros todos nossos risos
Todas as boas sementes que pudermos cultivar
Com você quero ter sonhos
E continuar vivendo neles
Mesmo depois que eu acordar.
"A éra do descartável"
Lembro-me como se fosse hoje, qdo minha mãe pedia q eu fosse na venda da esquina comprar pão ou qualquer coisa pra casa.Lá ia eu serelepe esperando poder comprar um doce.. fazia meu pedido e éra anotado numa caderneta q minha mãe pagava no final do mês.Época onde a palavra valia mais do q uma assinatura, época q vizinhos éram amigos e amigos família e conhecidos ñ existia.Época q telefone fixo éra luxo e a conversa éra breve.Época q anciosa esperava o carteiro q chamava pelo nome e trazia aquela carta q tanto almejava.Época q se tinha felicidade.
O homem ñ satisfeito foi a busca de tecnologias, ñ que seja ruim mas muitas ñ soubemos usar e a saudades do carteiro hoje espanca de saudades.
Hoje é a éra do descartável. Amizades, amores, todo tipo de relacionamento humano... ñ precisa mais contato físico..ninguém conhece ninguém...bateu a saudades do dono da venda q apenas anotava mas éra tudo de verdade.
Amizades ñ tem mais o mesmo cheiro de infância...se perdeu na tecnologia.Amores virtuais foi o q a tal modernidade trouxe e se desfazem... como se troca de roupa todos os dias e ñ deixa nem saudades.
Hoje vale mais o q vc ostenta, mas nem sempre é verdade.
É a éra do descartável.Um dia vc faz um amigo, amanhã ñ te cumprimenta mais.
Com a tecnologia até a cara se muda na tal da selfie e nem numa fotografia se pode confiar mais.
Assim vivemos hoje...redes sociais aproximam mas tudo pode ser de mentira como brincadeira de criança mas mentira de gente grande é coisa séria.
As notícias verdadeiras q outrora corria do vizinho sem maldade, hoje grandes potências ñ transmitem nem a paz.
A tal fake News tomou conta e a verdade meu caro..essa ninguém sabe mais.
Não existe fala SINCERA olho a olho, ñ sentimos mais a emoção de ouvir uma voz ao telefone mesmo q breve...e ler uma carta trazida com perfume ninguém se lembra mais...o carteiro esquecido no passado hoje me espanca de saudades.
Namorados sentados num bom restaurante mas a fala q importa..ah essa ficou no tempo..naquele tempo q se pegava na mão com emoção.
Amigos de infância ou amigos pra toda hora ...hoje ñ se reconhecem..é a éra de se ver na tela.
Ter um perfume éra coisa de gente rica..hoje é a éra do descartável.O que vale é a competição desmedida q vejo nas redes sociais.
Meu amigo, até fotografia de lugar se muda hoje em dia e ñ sabemos mais...Ñ sabemos mais nada um do outro q seja verdade.
Amores, amizades...tudo tão fugaz.
Acredito ainda q um dia o ser humano vai perceber q de nada adianta tanta tecnologia se ñ Nos reconhecemos mais.
Nina Quito.