Era
Lá Estava Ele
Lá estava ele a ser sentido:
Sua história é que era sofrido,
Mas, se quisesse, seria divertido!
Que teria sacrifícios, mas,
Se quisesse, não teria suplícios!
Que teria escolhas:
_ Se mal, teria dores!
_ Se bem, teria amores!
O Amor estava lá...
Só a espera de ser sentido!
Autor: Vauvei Vivian
Do livro: Acordes Para Sonhar
Eu não queria ser o fim
Mas eu ja era
Eu não queria viver
Mas ja estava vivo
A dor me deixou paralisada
Mesmo assim eu tive que andar
Não quis me despedir
Mas eu tive que dizer adeus
Tentei seguir a dor que me guiava
Mas cai quando encontrei ela
Cai no centro de onde tudo começou
Seu sorriso
A droga do meu ponto fraco..
"Quando eu descobrí que ter mais e mais e mais, não era o que me fazia bem, tava tirando a minha alegria... Larguei tudo, porque a felicidade, não estava em ter... A felicidade, estava em ser..."
@veraregina14
Cadê Fabiana?
Era madrugada
E o barulho da madrugada era surdo...
E o brilho da madrugada era desbotado...
E a minha boca na madrugada era amarga.
Meus olhos... Ah, os meus olhos...
Eles viram e não quiseram crer
Nos olhos cerrados que viram,
Nos lábios emudecidos...
Era madrugada
E a madrugada era pesada, cansada...
Tinha cores tão pálidas, sem vida,
Como o lilás que enfeitava seus lábios...
E o rosa, a cor da candura,
Na menina adormecida
Sob rendas brancas estendida,
Nas flores de cores sem vida.
De repente o sol despontou
Forte e aqueceu a terra...
Mas meu coração gelado, tremia.
Febril de dor; a borboleta criara asas
E procurava a imensidão...
Enquanto o casulo a escondia de mim.
Cadê Fabiana?
Era como esquecer de tudo está em plena natureza. Eu e ela era uno um com o outro. Nas entranhas das matas densas me perdia. Sobre montanhas eu subia. A linha do horizonte era sempre uma bonita vista a cada amanhecer e tardecer. Livre como sempre fui, como nasci para ser.
Quem diria
Brinquei muito e me perdi
Certo ponto não sabia mais
O que era brincadeira ou paixão
A imensidão do mar azul me afogou
Mas me afogando sorri e quis mais
Quis me afogar nos beijos e abraços
Cheios de amor que nunca se puderam dar
A solidão de estar com você me confunde
Não sei se o perigo me ilude
A adrenalina me deixa sem saber
Se navego novamente ou no porto paro de te ver
Não sei se vou navegar novamente
Mas sei que não vou seguir a mente
Vou apenas seguir em frente
Sem olhar pra trás, sem pensar de mais
“ Os traços perderam-se no caminho
posto que no começo era forte o tom
ao final, via-se apenas o pergaminho
e foi apagando também a saudade
antes raridade, brilhante
agora apenas um eco distante
seus aços mataram tudo
os passos o seguiram
até o horizonte desaparecer
o seu cheiro foi sumindo,
quase sem querer
morreu dia após dia, sentimento e paixão
semelhante aos compassos finais da música
definharam
os traços hoje são inexpressivos
apenas deixaram a dúvida do que realmente se viu
se tudo fora miragem
ou faltara coragem
de entender que você nunca chegou,
nem partiu
e na verdade foi apenas um sonho
que nunca existiu…
Depois que se conhece a Verdade Maior,
se vê que a verdade conhecida era incompleta e a mentira já não convence mais.
Dói tanto, não tenho mais lagrimas para chorar, a falta de tudo aquilo que era me aprisiona, não consigo me conformar e seguir em frente, tem tanto rancor aqui dentro que eu sinto muito pelo que eu deixarei de ser, mas é necessário pra deixar tudo pra trás e se isso custa a minha humanidade...Que assim seja!
Quando eu era criança pensava que o inferno era embaixo da terra, mas aprendi que é aqui no mental da superfície.
Não sou mais o que eu era, assim como ainda não sou o que vou ser. Quem não entende isso, não entende a vida.
BELO RIO
Tempos antigos
Tudo era limpo
Na areia fininha
Eu fazia garimpo
Procurava pedrinhas
As mais brilhantes
Amarrava em cordinhas
Como diamantes
Fim de semana
Tudo era festa
Em plena floresta
Na beira do rio
Não tinha calor
Não tinha frio
Pulava e cantava
O tempo esquentava
Belas lembranças
Tempos de sonhos,
Fase de criança...
Oh, Belo Rio,
Não perco a esperança
No coração
Tenho a confiança
Que os peixes em ti
Voltarão a nadar
Nas suas margens
Voltarão a pescar
E tu correrás
Pleno e saudoso
Em direção ao mar.
O que você perdeu lá atrás, não era seu.
Tudo o que foi destinado a você, está um passo a seguir.
Por isso, pare de olhar atrás e olhe adiante, pois é a frente que está o que será para sempre seu.
A obscuridade, o secreto, o não visto do casulo é onde nasce a beleza daquilo que antes era feio, humilhante e desprezível na pobre lagarta.
As lutas internas em um lugar solitário e escuro, onde ninguém pode vê é o que faz surgir a grandeza dos que tem coragem e paciência para esperar o tempo para sair triunfante e transformado.
O tempo era uma coisa que não precisávamos, pois fomos criados imortais, mas ele acabou se tornando senhor nosso. Ele define, esclarece e no fim decide tudo.
Quando eu era criança, tinha medo de monstros embaixo de minha cama. Hoje descobri que eles se escondiam ali, por medo dos monstros chamados pessoas. Agora sei do que devo ter medo.
Suas atitudes e determinação perante os desafios diários irão definir se sua vida era fantástica ou fantasma.
Ás nossas crianças...
quando eu era pequeno,
era inocente e tinha esperança...
brincava com os meus amigos
e vivia uma bela infância;
eu já quis ser um rio,
já quis também ser um mar
mas o que eu mais queria
é voltar a ser criança
a minha inocência voltar.
que Jesus abençoe as nossas crianças,
que iluminam o mundo com seus sorrisos, suas brincadeiras, palavras e luz
porque fases passam.
ontem fui um adolescente, hoje sou jovem, serei um adulto mas eu ainda me sinto criança;
porque criança é inocente, tem amor puro
tem vida e esperança,.
dedico este texto a você que o lê, e ás nossas crianças.
,
Seca, a figueira supunha que em data alguma viriam lhe visitar.
Nem era a estação de seus frutos.
Como arbusto, orgulhava-se ao vento por suas madeixas.
Um galileu faminto moveu-se até ela;
inquiriu-lhe dos frutos.
Sorriu matreira, se esquivou e silenciosa manteve-se.
No âmago, a fome não o deteve.
Saiu-lhe em palavras lançadas ao vento.
Cobriu suas folhas, desceu pelos ramos,
percorreu até o solo, achando suas raízes.
Raízes são a boca das plantas.
Ali, pôde o misterioso homem devolver-lhe a fome.
Ele segue; e ela, seca, testemunha o mal que é fingir-se alimento diante da fome de alguém.