Era
Amor é quando o tempo apaga a linha tênue entre razão e emoção, e tudo o que era confuso ganha um novo sentido.
Chegou como um anjo em minha vida
Era tudo que me mais queria
Hoje voce é meu tudo
Virou meu mundo
Lindo sorriso
Tudo eu memorizo
Ate o suave som de sua voz
Hoje não existe mais eu só nós
Presente de deus
Seus olhos nos meus
Minha boca deseja a sempre a sua
Seu brilho e maior do que a luz da lua...
Na minha inocência senti vontade e desejei muitas coisas, esqueci que era inocente e acabei me tornando um adulto, que não tem nada de inocente.
Quando eu era criança havia umas loirinhas muito feia. Os anos passaram e percebi como eram lindas aquelas loiras!
Havia no meu círculo de amizades uma menina de cor preta quando eu era adolescente. Como eu a desejei!
Sempre pensei que a pior coisa do mundo era chegar sozinho ao fim da vida. Mas hoje percebi, que na verdade é pior terminar a vida cercado de pessoas que me fazem sentir sozinho.
Era uma vez...
Não é assim que começa uma história (ou estória?)?
Enquanto isso...É o que passa no seu desenrolar
Alegria, tristeza, glória, dor, encontros, desencontros, amizade, brigas,
amor , desamor, sonhos (muitos sonhos), pesadelos ...Enfim o importante é a busca pelo final feliz!
E viveram felizes para sempre...não é desta forma que termina a história?
Ou será que é o início de uma nova? Novos caminhos?
São todos estes questionamentos que faço quando chego ao final de um conto...de um livro!
A Felicidade será para sempre? Ou será que caminhamos sem saber para onde vamos?
Será que realmente ” Nós não precisamos saber aonde vamos...só precisamos ir”?
Estou acordado vou começar de novo...É uma vez...Sou desta vez...Serei desta vez...vou desta vez...Irei desta vez...Afinal acho que realmente não preciso saber aonde ir...só preciso ir!
Poeta Obsoleto
Era só um poeta
Medíocre, de rimas pobres
Em poesias profanas
Para a musa idealizada
Se achava o tal
E era feliz em seu mundinho
Bastava-lhe o amor
Da que lhe dava inspiração
Mas seus sonhos ruíram
Implodidos num conto
De um infante contador
Infanto juvenil
O bom moço contador
Com porte de príncipe
Profanou todas as poesias
Do poeta cabisbaixo
Abandonou-lhe a inspiração
E a musa encantada
Pelos contos estampados
No peito do contador
Sem mais forças pra rimar
O poeta ultrapassado
Silenciou a poesia
Restando-lhe chorar
Suas noites insones
Outrora rabiscadas
Agora são testemunhas
Das lagrimas derramadas
O infante conta a alegria
Com mistérios e magias
Enquanto o velho poeta
Obsoleto, vê nascer o dia
Sem amor e sem humor
Silencia sua poesia
Para que não nao revele mais a sua dor
Em palavras rimadas e escritas
Responda-me
Agora é hora, já era tempo de você decidir se nosso caminho já está traçado.
Agora é hora, já era tempo, está na minha hora, estou indo embora,
por favor responda-me
Por favor responda-me, não me esconda nada, nenhum segredo, alguma palavra..Responda-me agora, já era tempo! Estou indo embora, embora pra voltar nunca mais...
Estou indo embora, isso é a solução, e é sua a decisão...Então Responda-me.
Estou indo embora, já era tempo...Ou você decide ou vou-me embora, e vou-me embora, pra voltar nunca mais.
E vou-me embora...Por favor responda-me, antes que eu me decida.
Está na minha hora, por favor Responda-me, já está passando a hora, já era tempo..
Está se esgotando.
Estou vendo a hora de te perder!
Se tú isso não desejas...Então por favor responda-me, e não me esconda nada...Algum segredo, nenhuma palavra.
Ou você decide ou...
Vou-me embora, está na minha hora, por favor responda-me
Por favor responda-me, não me esconda nada, nenhum segredo, alguma palavra..
Responda-me agora, já era tempo!
Estou indo embora, embora pra voltar nunca mais...
Estou indo embora, isso é a solução, e é sua a decisão...Então Responda-me.
Estou indo embora, já era tempo...Ou você decide ou vou-me embora, e vou-me embora, pra voltar nunca mais.
...
Então responda-me...Agora é hora, não me negues nada! Responda-me, preciso ouvir-tes para saber..O que tú queres...O que tú pensas.
Então responda-me
Está na minha hora, por favor Responda-me, já está passando a hora, já era tempo..
Está se esgotando.
Estou vendo a hora de te perder!
A decisão final como sempre é sua, mas antes lembre-se das noites em que tu olhavas para lua, esperando a hora de me ver...
Antes de me negar, tente se recordar das belas experiências pelo qual te fiz passar e me Responda isso é o que quero.
Ou você decide ou vou-me embora pra nunca mais
Então Responda-me...Não me esconda nada...
Está na hora por favor responda-me
Ou você decide ou vou-me embora...
Voltei a sentir um desejo irresistível de viver
Quando descobri o sentido da minha vida
Era o que eu queria dar-lhe..!!
..
A solidão é esse cigarro que me consome.
Fumado era eu, não ele.
Das merdas que eu fazia, ele sabia de todas... Das alegrias ele estava junto, junto da bebida que embriagava as palavras e molhava todos os versos. Foda-se sua opinião! Que escritor liga para opinião?! Ele quer saber o que ele não sabe, quer saber o que está dentro dele e não sabe de si mesmo.
Olha nos olhos dos outros para encontrar a si, não os outros. Solidão é a verdade dos mentirosos, mentira dos verdadeiros e a merda desse cigarro.
Não... Não tente me mudar, a minha vida não é seu livro, muito menos sua propriedade. Você não sabe o que se passa aqui, não sabe o que passou e nem queira saber.
A vida é simples, tragada, mastigada, cuspida, é tudo que você acha ridículo. É todos os sonhos de um sonhador fraquejado. É todas as faltas de sonhos de um realizado. A vida é isso, a vida é arte, a vida é nós, a vida é tua alma, a vida é tua morte.
Eu vivo na morte para não morrer em vida. Eu vivo na vida para morrer todo dia.
Vivemos a era do amor virtual. Sim, um amor que possui mais downloads que uploads. Um amor Hipócrita, falso, frágil e prepotente. Um amor que substitui cartas carregadas de sentimento, por "emotions". Relacionamentos que se iniciam com alguns dígitos e terminam com um clique. Um amor sem pernas e sem braços, apenas visual. Aparência vale mais que caráter. O que você possui vale muito mais do que você é por dentro. Um amor que considera respeito, não respeitar. Quem ama é considerado fraco, pois os fortes não amam, afinal "coração blindado não pega feitiço"....na verdade, não pega NADA. Se torna oco, vazio. Nossa Geração adotou o "amor desapegado", que desapegou até do próprio amor.Um amor que não aceita o defeito alheio, não respeita opiniões, que não suporta dificuldades. Patético, sem paladar, egocêntrico, pobre, egoísta, preconceituoso... mais ta ai pra qualquer um acessar. Um amor que é Rei Virtual, sim....seu reinado é no deserto, seus súditos se tornaram cactos, a espreita de quem possa ferir. Porém ainda acredito no Amor REAL, ainda vejo nas ruas, nos barzinhos, nos almoços de domingo em família, pessoas que se amam, Pais que beijam seus filhos, amigos que se perdoam, casais que ousam se conhecer de verdade...Um amor com paladar, incondicional, um amor que valoriza o interior e não a carteira...Um amor maduro que ao menos tenta suportar os defeitos de quem é amado.Que prefere as vezes não ter razão, mais ser feliz com quem ficou com ela. Um amor não limitado a dígitos, mais infinito em abraços e beijos. Um amor carregado de esperança de dias melhores. Sem filtro pra verdade, sem espaço pra mentira. Não ouso explicar ou entender o amor, mas digo com segurança que ele não se resume a frases do Facebook retiradas do Google ou corações enviados no whatsapp. Dizem que a internet aproximou as pessoas...só se for do fim. Relacionamentos, amizades terminam em áudios, acabou o "o olho no olho"...pra que né? É mais fácil...Em um mundo virtual, com sentimentos virtuais, quem ousa amar de verdade, é taxado como louco. Sim, sou adepto dessa loucura. Ainda quero acordar com a luz do sol no meu rosto, gargalhadas infantis ao fundo, o cheiro de café fresco no ar, um beijo no rosto e uma voz suave ao pé do ouvido: "amor, o café esta na mesa".
Suave e cristalino era o semblante dela,
no teu jeito terno reinava a mais pura luz...
O teu olhar dispensava flores na janela
Era a ternura, que num vôo de libélula se fez jus!
Quando a gente era criança
e a mãe deixava sair
Depois da chuva
a gente podia então
dividir a rua
e fazer guerra de barro
Eu puxava o galho baixinho
E chovia de novo em você
Que escrevia meu nome
com folhas
O vento carregou meu nome
o tempo passa e tudo some
Fica a saudade
Que a chuva carrega
pra terra da recordação
Em vez de barro
Hoje a chuva
Faz tristeza
Hoje a Mãe deixou sair
Mas eu queria
ficar no quarto
e tentar ficar contente
ao lembrar
Que um dia
Eu podia puxar a folha
E então via chover
Novamente
Sobre você
Que ria.
Devido ao tempo de espera a quem prospéra
a quem tem tudo mesmo sem ter nada aqui ja era,
reservo o tempo que me vem de intéra na madrugada,
aos pensamentos que eu busco em téra, nessa jornada
Ela gostava de desbravar
Era uma aventureira sem casa
Vivia esbarrando em gente, indo à lugares
Mas um dia percebeu
Que se esqueceu na última esquina.
Antes eu achava que a felicidade era um estado de alegria permanente. Aí descobri que ser feliz é parar de se abalar com bobagem.
Ontem eu era uma mistura de medo, desejo, resistência e loucura. Tudo isso ao mesmo tempo. Quando eu abria os meus olhos, a vida era rotina. Quando fechava-os era tudo entrega, como luzes que quebravam na retina. Só eu e você. Seu olhar e suas caras cheias de desejo e dominação, que ainda permanecem em meus pensamentos. O simples fato de lembrar do seu olhar já me traz o gosto do seu beijo que vem como um cheiro que não se esquece. Não se apaga. Estou tão apegada a esse cheiro que distraidamente ele me invade e minhas pernas ficam moles. Você é o inalcansavel que tomou o controle de toda minha capacidade de te resistir. Agora tudo que eu posso querer é me entregar toda de um modo tão intenso e forte que só de imaginar já faz eu sentir meus pés sumirem. Ontem eu era um passado de desejo, hoje sou um presente de realização e o encontro de mim mesma.