Era
Pensei em você hoje. Lembrei da gente daquele jeito que dá uma pontadinha no coração, sabe? Não era saudade, porque o jeito como terminou não me permitiu guardar vontade de voltar no peito. Foi tão bom enquanto foi e eu sinto tanta pena de você. Vi seu potencial tão de perto e você preferiu se acovardar pra vida, mais uma vez- que desperdício. Não sou egocêntrica e acho que a vida sou eu, se você estiver me lendo, vai saber exatamente do que eu tô falando. Zona mortífera de conforto. Tédio e um chão firme, que não te faz tirar os pés dele nem por um minuto. E que graça tem viver, se a gente não pode voar? Não sou do tipo que se arrepende e dessa vez não foi diferente, mas, o desperdício de tudo que você poderia ter sido ainda me causa algum desconforto. Chegou tão cheio de coragem, tão soltando os pesos, sem olhar pra trás ou pensar duas vezes. Mal acabou o primeiro tempo e você voltou tremendo, recolhendo os pertences caídos pelo chão. Eu, que sempre procuro esperar coisas ruins das pessoas, confesso que não esperava tanta covardia. Pelo menos não tão súbita. Parecia contraditório demais pra ser possível, mas covardes não se contradizem, só voltam atrás, pra vida estável e mais ou menos de sempre. É que eu não tô acostumada com esse tipo de gente. Por todo esse tempo me culpei por ter me permitido gostar, como eu gostei, de alguém tão raso e previsível. Mas, escrevendo esse texto, me libertei da culpa: eu, mais uma vez, acreditei na fé e na coragem no amor, que toda pessoa deveria guardar no peito. E isso, ah, isso impulsionaria a pessoa mais monótona do mundo a virar a vida de cabeça pra baixo, de um dia pro outro, porque ser feliz é a maior dádiva desse mundo. Eu erro muito, eu erro sempre, mas isso...isso não é um erro meu.
Mais bonita que a beleza visível aos olhos ao ver a imagem dos dois juntos, era a beleza que não poderia ver, porque transcendia a fotografia.
MAIS AVISADO É O QUE MUITO PONDERA E POUCO PROMETE!
Era uma vez um rei chamado Iadava. Um jovem chamado Sessa levou-lhe um jogo constituído por um grande tabuleiro quadrado, dividido em sessenta e quatro quadradinhos, ou casas, iguais; possuIa 32 peças, dezesseis brancas e dezesseis pretas. Este era o jogo de xadrez. Maravilhado, o Rei resolveu recompensar o jovem pelo presente e solicitou-lhe que fizesse o seu pedido de forma a recompensá-lo. O jovem respondeu-lhe: Rei poderoso! Não desejo, pelo presente que hoje vos trouxe, outra recompensa além da satisfação que pude proporcionar ao senhor. Após o inconformismo com a falta de ambição do jovem e a insistência do Rei, para que ele pedisse o que fosse, um Palácio, ouro, etc, Sessa por cortesia faz o pedido ao Rei: dar me-ei um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira e assim sucessivamente até a sexagésima quarta e última casa. Feito isto, o Rei chama seus matemáticos para calcularem o total de grãos necessários para cumprir a promessa. Assim feito, os calculistas após algumas horas, trouxeram-lhe a conta: era impagável. Correspondia ao número 2 elevado a 64, e do resultado tirado 1, o que é igual a 18446744073709551615. Este número de grãos era enorme e equivalia a uma montanha maior que o Everest. O Rei pela primeira vez ficava diante da impossibilidade de cumprir a palavra dada. Sessa, como bom súdito não quis deixar aflito o seu soberano. Depois de declarar publicamente que abriria mão do pedido que fizera, dirigiu-se respeitosamente ao Rei e falou:
"Meditai, ó Rei, sobre a grande verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes repetem: os homens mais avisados iludem-se, não só diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma dívida cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia. Mais avisado é o que muito pondera e pouco promete!
(Malba Tahan - O Homem que Calculava)
Inocente felicidade
Jbcampos
Apreciação do óbvio.
Ainda muito jovem eu era feliz, porém, não sabia. Iniciei-me muito cedo no mundo religioso, portanto, cria piamente num plano melhor ao qual me dirigia, cumprindo o papel de mais um cristão. Porém, o tempo foi passando e; analisando a vida religiosa em seus detalhes, fui concluindo que o mal era bem maior do que a minha inocência aquilatava. Li e estudei sobre a “Santa Inquisição” criada pela mais tradicional filosofia religiosa ocidental e pude analisar que os homens religiosos daquela época praticavam coisas horrorosas e vergonhosas em nome de Jesus Cristo, o seu próprio Deus. Fico pensando profundamente no oriente donde surgiu o Cristo, seus apóstolos, Maomé e tantos outros ícones da santidade divina, e vejo na mesma região “santa” a “Guerra Santa” há muito tempo sangrar o moral da raça humana, “Santa Hipocrisia”. Vaguei por muitas religiões e, vi o mercantilismo avassalar corações, com a promessa dum glorioso paraíso. A miscelânea dos tempos: presente, passado e futuro os quais me colocavam apreensivo, hoje já não existem mais. Vivo exatamente o agora. Sou feliz, ou infeliz já. Sem me preocupar com os preconceitos de seres imperfeitos como eu. Sem ter de prestar conta de meus atos a ninguém, a não ser à minha consciência, esperando sempre de que tenha o devido bom-senso para fazê-lo. Vou levando um momento de cada vez, sem mensurar acontecimentos futuros, haja vista não saber o que vai acontecer daqui a um minuto, pois, posso estar vivo, ou estar morto. Aprendi também que a felicidade é intrínseca, está dentro da gente. Apenas o desejo de competitividade faz amargurar o coração. A frustração de competir, para provar que se é maior do que o próximo traz irremediavelmente a dor. Então conclui o óbvio, ser inocente, ignorando os desejos da vida “sem ignorá-los”. Portanto, tento amar com todo o meu ser, porém, a imperfeição impede esta verdade. Conclui também que pela minha óptica, a verdade é relativa. E ao enxergar essa verdade entendi que prejulgar mitifica a própria verdade. E por ver muitas mentiras na sociedade global, achei por bem tornar-me ignorante sem perder a ética e o senso para conseguir resquício da felicidade.
Estou tentando amar a própria inocência para voltar a ser feliz.
Ame se for capaz!
Não existe o destino; Não existe nada que "era pra ser"; Tudo depende de sua própria vontade consciente, de querer que seja ou não.
"Tive um sonho
Onde tudo mudava entre nós
E eu te vi tão longe do que era
Talvez você pudesse me entender
Mais eu sempre me vejo fugindo
Sem olhar pra trás
Deixando o passado, as roupas as malas e tudo mais"...
"Deixando o Passado"
“Se você me permitisse eu gostaria mesmo era de desnudar a sua alma, porque o seu corpo, se você permitisse qualquer um isto poderia fazer.”
O Egito era um país rico, um povo abençoado e próspero; hoje, pobre, maldito e escasso devido à busca de seus ídolos e suas malditas religiões.
Neblina
Logo que acordei, notei o céu acinzentado
Era cedo, e o sol não tinha se manifestado
Naquela bruta neblina, não se ouvia nada
Levantei-me e bebi o chá
Chá que dona Rosa tinha preparado
Depois deitei- me novamente
Ali deitado, pensando fiquei
Pensando no passado
E nas mulheres que amei
Abriria mão de tudo, até da minha vida, sem pensar duas vezes, só pra coisas voltarem a ser como era antes.
Eu
Sabe quando me conheceu?
Eu era assim, corpo e alma
Hoje sou mais alma e menos corpo
O corpo vai se desfazendo
A alma
Crescendo.
Você me vê diferente?
Continuo análoga
Enxergo-me aquela pessoa
Desbirolada.
Acha que mudei?
Eu não me vejo mudada
O tempo é que foi complacente comigo
E me ensinou a discernir
Coisas boas das que não valem
Nada.
"EU ERA COMO UM PROJETO FALIDO MAS,O ARQUITETO DO UNIVERSO INVESTIU EM MIM E MUDOU TODA MINHA ESTRUTURA"
Você pensou que eu iria me entregar pra você - esta vez
Você pensou que isso era algo que eu iria fazer - e chorar
Não tente me dizer o que fazer
Não tente me dizer o que falar
Você está melhor desse jeito
Ela era feliz. Na verdade era muito! Só que um dia acordou do sono profundo e viu que a vida não é nada disso.
Ela cresceu!
Ela era feliz com tão pouco, ela foi feliz.
Ela corria, ela sorria, ela vivia. Hoje em dia apenas respira.
Ela já amou, ela já sofreu, mais sempre esqueceu e sempre sorria.
Ela achou que era tudo, hoje se vê como nada.
Não existe mais "ela" agora é "aquela"...
Aquela que achava ser forte, aquela que achava ser especial.
Aquela que esta morrendo de tristeza.
Aquela era ela. PENA...tudo passou! Tem um pouco de tristeza mais o resto dela, se acabou.
CHUVA DE VERÃO
Fresco era o dia plantado de chuva
O que desejei tantas vezes
Diante do teu olhar
Diante da tua boca
O querer voltar para ti
Como volta a chuva ao rio
Depois de desejar voltar para o salgado mar
Os velhos sentados dormiam no tempo
Esquecidos por momentos
Plantados na chuva quente de verão
Abri a janela as cores da noite no silêncio
Pensamento onde as palavras multiplicavam-se como vozes
Chamei-te pela noite, vesti-me com o teu nome
Rasguei todos os pedacinhos de mim
Escritos no tempo plantados em momentos
Onde desejei tantas vezes o teu olhar, a tua boca!
De vez em quando...(soneto)
De vez em quando vem a saudade
De um tempo que era só de nós dois,
Quanto carinho...quanta ansiedade,
Toques ...beijos...e o gostoso depois...
De vez em quando vem a lembrança
De mãos a procura...louca urgência
Em lençóis de seda... nossa dança,
Saciando...um do outro, a carência...
De vez em quando, ainda, sinto no peito
Tua ausência...insana vontade de te ter
Aqui...preenchendo o vazio do nosso leito,
E noite a fora, no teu corpo, me perder...
De vez em quando, mas não tem jeito,
Eu juro que tento, de você, esquecer...
...ano o fiz começar a estudar comigo, sua aparência era meia desajeitada,um pouco menor que eu, olhos castanhos e cabelos cacheados,começou a namorar no segundo ano com a Jéssica.Foi a grande novidade do ano...Ela era bem “periguetizinha” mesmo não sendo tão bonita quanto outras alunas do colégio. No fim das aulas em 2004 combinamos de ir a praia todos juntos e ficamos numa casa alugada pela minha familia.
Você chegou como a brisa da noite
vagarosamente veio se aproximando
quando pensei que era so mais uma brisa , você então se transformou
de brisa ao amor, de tudo meu calor
te quero comigo, te desejo comigo
venha vamos ser a flor e o espinho?
Autor: wellerson