Era
Na hora certa
Você ouviu a voz das minhas súplicas quando eu clamei a você. - Salmo 31:22
Era o dia do seu casamento e o noivo estava em apuros. Uma tempestade despejou 3 polegadas de chuva em menos de 3 horas em Louisville, Kentucky. O futuro marido estava indo para a igreja quando seu carro parou no alto da água em um cruzamento e não iria começar de novo. Tornando-se frenético, ele acenou com notas de US $ 50 nos carros que passavam, esperando que alguém lhe desse uma carona. Quando um motorista finalmente parou - para pedir informações - chegou na hora.
O noivo chegou à igreja, encharcado, descalço e carregando seu smoking em uma sacola plástica. Vinte minutos depois, ele andou pelo corredor, o cabelo ainda molhado.
A experiência desse noivo me lembra a vida do rei Davi. Em momentos de alarme, Davi sentiu como se os céus se tivessem voltado contra ele (Sl 31:22). As circunstâncias pareciam fora de controle. Ele se sentia invisível aos outros e tão esquecido como alguém que já havia morrido (v.12). No entanto, suas horas mais sombrias invariavelmente se tornaram a ocasião para louvar a Deus (v. 19, 23). Vez após vez, testes de fé foram seguidos por provas da presença do Senhor e de cuidados intermináveis.
Como cristãos, nós também podemos esperar provações no caminho para o céu. Mas podemos ter confiança na capacidade de Deus de fornecer exatamente o que precisamos - na hora certa.
Em tempos de maior luta,
quando as nuvens furiosas rolam,
posso sempre encontrar meu Salvador,
Cristo, o refúgio de minha alma. -Aspérula
O alvorecer da libertação de Deus geralmente vem quando a hora da provação é mais sombria. Mart DeHaan
AS OBRAS DE DEUS
[…] a nossa suficiência vem de Deus. —2 Coríntios 3:5
Quando eu era pastor, costumava ter um pesadelo recorrente. Nos domingos pela manhã eu acordava para proclamar o evangelho durante o culto, olhava para a congregação — e não via ninguém nos bancos!
Não é preciso ser um Daniel (Daniel 2:1,19) ou um terapeuta para interpretar este sonho ou visão. O pesadelo surgiu, pois eu acreditava que tudo dependia de mim. Erroneamente acreditei que se não pregasse com poder e persuasão, a congregação esmoreceria e a igreja fecharia. Eu me achava responsável pelos resultados do trabalho de Deus.
Nos evangelhos lemos que algumas pessoas perguntaram a Jesus, “Que faremos para realizar as obras de Deus?” (João 6:28). Que audácia! Somente Deus pode fazer Suas obras!
A resposta de Jesus nos instrui: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (João 6:29). Portanto, seja qual for a nossa tarefa; ensinar na escola dominical, liderar um pequeno grupo, compartilhar a história do evangelho com o nosso vizinho ou proclamar o evangelho para as multidões, precisa ser feita pela fé. Não há outra maneira de “realizar as obras de Deus”.
A nossa responsabilidade é servir a Deus fielmente, não importa o lugar onde Ele nos colocou. Devemos deixar os resultados com Ele. Como Jesus lembrou aos Seus discípulos em João 15:5: “[…] sem mim nada podeis fazer.” —DHR
A obra de Cristo na cruz nos capacita a realizar boas obras para Ele. David H. Roper
Estrela Cadente
passei grande parte da minha vida acomodada
Eu era feliz e não sentia falta de nada
Até que o lado que estava da gangorra baixou
E meu mundo simplesmente mudou.
Ah, e agora?
Sinto falta do passado
Mas não tem nada que eu possa fazer
O jeito é seguir em frente
No momento sou estrela cadente
Procurando um novo lugar,
Uma nova história pra chamar de minha.
A vida é curta, o mundo é grande e eu quero criar memórias.
INVERNO ATEMPORAL
A aurora veio com os versos do poeta
Trazidos pelo frio invernal
E tudo era festa, porque o ventos
Batiam nos vestidos das meninas nas ruas
E então nas noites, pareciam nuas
Apesar de seus trajes de festas.
Nada é como antigamente
A aurora chega fremente
Com gosto de noites mal dormidas
A face um tanto amanhecida
De quem a esperou para olhar
Pela janela e ver no varal
Os vestidos da menina
Que não dançam mais pelas ruas.
Cansou-se, desbotou-se no inverno atemporal!
Casa de açucena
O nosso amor cheirava a flor de início de primavera
E era tão perfeito, cheirava à bela flor e à quimera
nossa casa tão pequena, branca como a açucena
Pequena, porém, airosa, muito mais bela que a rosa.
E na rede namorávamos, até chegar a madrugada
E a lua toda nua, sentia inveja sua...
Não tinha o seu rosto de lume, nem mesmo aquele perfume
Que me afogava quando me amava.
E tudo não passou de um tempo
Tempo em que me amava tanto
Você esqueceu tão nobre juramento
E hoje quando olho a lua, lembro-me do rosto de lume
E do seu perfume a afogar-me, ao abraçar-me!
Vivemos em uma era de tecnologia, temos ao nosso dispor todas as ferramentas necessárias para nos conectarmos com pessoas do mundo todo, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e de chamadas de vídeo e mais muitos outros. Isso é muito positivo, porque podemos nos manter próximos das pessoas que amamos, ainda que estivermos do outro lado do mundo.
No entanto, por outro lado, vemos cada vez mais pessoas presas no mundo virtual e isoladas daqueles que estão ao seu lado.
Isso é alarmante e nos mostra que é necessário discutirmos sobre a influência da tecnologia nos relacionamentos interpessoais físicos, no “mundo real”. É muito bom conhecer pessoas de diferentes nacionalidades e culturas e é ótimo manter contato com nossos amigos e familiares que moram longe através da internet, mas substituir ou negligenciar a presença física, os abraços, as conversas sinceras, os momentos de diversão não é saudável para nós. Somos seres sociais que prosperam no relacionamento com o outro, e por isso as mensagens de texto e emojis nunca serão a nossa verdadeira maneira de nos mostrarmos ao mundo.
As redes sociais, apesar de nos aproximarem de quem está longe, também nos afasta daqueles que estão perto, isso é um fato que se percebe mesmo na mais rápida análise da sociedade. As pessoas se falam cada vez menos, não se olham nos olhos e não sabem mais como criar relacionamentos ao vivo porque estão ocupadas demais olhando para as telas de seus celulares.
Precisamos simplificar nossas vidas novamente, estabelecendo um equilíbrio entre vida real e vida online.
Precisamos de mais abraços e menos Whatsapp, de mais momentos e menos mensagens, de mais intensidade, viver momentos com nossas almas, de uma conexão mais profunda com nós mesmos e com as pessoas ao nosso redor. Devemos aprender a nos aceitar mais como somos e dependermos menos de curtidas para reconhecermos nossa verdadeira beleza e dons.
Os benefícios da tecnologia são inegáveis e sua influência em nosso mundo tem a parte positiva, mas precisamos aprender como usá-la para nos alavancar e não limitar, para que seja um complemento positivo para as nossas vidas, mas para que não se torne nossas vidas.
A era digital nos abre um novo mundo, mas não deve substituir o que já temos, os relacionamentos, as conversas, os carinhos, o amor.
Um dispositivo eletrônico nunca será melhor do que uma verdadeira companhia, não devemos nos acostumar a viver atrás de uma tela, não quando temos um grande e maravilhoso mundo para habitar. Muitas coisas, apenas a vida real pode nos oferecer.
Por isso, acrescente mais realidade à sua vida! Saia do celular e celebre as pessoas que estão com você. Abrace, procure para conversar, viaje, sinta o máximo que puder com as pessoas em sua vida. Nada pode substituir a verdadeira felicidade proporcionada pelos bons momentos compartilhados ao lado de outra pessoa. Esse é um dos bens mais preciosos da vida!
Desce lama morre gente,mídia bota pano quente
fala que foi acidente ,o perigo era eminente
negligente, a tragédia anunciada
quanto vale cada vida,pra vale não vale nada
FOME DE TI
Não era a lua
E nem a chuva
Que deslumbrava-me
o corpo nu.
Eras tu, oh meu amor
Que caminhavas
Por sobre a dor
Da pobre alma
Que te pedia
Um pedaço de pão
Naquele dia.
E aquela fome
Ainda me consome.
Você partiu!
E eu ainda sinto fome
Fome do afago das tuas mãos
O SEGREDO DA LUA
Eu e a lua conversando sobre vc:
Ela me diz que seu corpo nu
era tudo que alguém poderia querer.
E me mostrou as noites
em que caminhava só,
de tão triste, ela própria sentia dó.
E vi suas lágrimas e vi também sua dor,
E a lua sentiu um amor
que nunca antes houvera .
e chorando me contou toda sua quimera.
Que o sol havia aparecido
e vc desaparecido no âmago da solidão
que era só sua e da alva lua.
PROSSEGUIR
O que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. —Filipenses 3:7
Diz-se que “a bugiganga de um é o tesouro do outro”. Foi uma tarefa extremamente difícil um jovem ajudar seus pais a se livrarem dos “itens desnecessários” da casa, antes que eles mudassem para uma casa menor. Ele muitas vezes se zangou com a recusa dos pais de se livrarem de objetos que não haviam utilizado em décadas. Finalmente, o pai o ajudou a compreender que mesmo os objetos gastos, inúteis traziam à memória as lembranças de amigos íntimos e eventos importantes. Limpar a bagunça significava também jogar fora parte de suas próprias vidas.
A incapacidade de tirar dos nossos corações atitudes que nos trazem peso, correspondem, espiritualmente, à nossa relutância em se livrar das tranqueiras em nossos lares.
Por muitos anos, Saulo de Tarso ficou preso à justiça que conquistou obedecendo às leis de Deus. A sua linhagem e desempenho eram valiosos até que ele encontrou Jesus na estrada de Damasco num momento que o deixou cego (Atos 9:1-8). Face a face com o Salvador ressurreto, ele deixou para trás o seu estimado esforço próprio e mais tarde escreveu: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo” (Filipenses 3:7).
Quando o Espírito Santo nos impulsiona a abandonar qualquer atitude que nos impeça de seguir a Cristo, encontramos a verdadeira liberdade se a deixarmos para trás. —DCM
Em Cristo temos liberdade para prosseguir. David C. McCasland
Logun é guia.
Estava eu perdido
Em meio aquela mata
Não sabia de nada
Era tudo confusão.
A mata era fechada
Nada eu enxergava
Nem pássaro cantava
Um menino pegou em minha mão.
Ele me levou a um lugar
Que eu me lembro bem
Lá, ouvia pássaros a cantar
Lá, ouvia roncos de trovão.
Lá, o corpo arrepiava
Lá, o tambor não se calava
Lá, o amor não se cobrava
E lá, tinha paz no coração.
Esse menino me disse seu nome
Ele se chama Logun Edé.
Esse menino me deu a vida
Esse menino me mostrou o candomblé.
Por isso, o menino é pai
Por isso, o menino é vida.
Por isso, eu vibro Orixá.
Por isso, Logun é meu guia.
Enquanto eu houver forças
Logun eu irei de louvar.
Pois, quando a mata se fechou
Logun Edé quem foi me buscar.
Locy locy, Logun eruawô!!
Acredito que ninguém tenha escapado das flechinhas
deste moleque abusado...
Era Eros ou Cupido?
EROS OU CUPIDO
Marcial Salaverry
Não sei se era o Cupido,
ou se era o Eros...
Mas é o mesmo moleque travesso
que faz estragos em nosso coração...
Eros para os gregos...
Cupido para os romanos...
Anjinho peralta para nós...
Não sei se por brincadeira,
mas faz alguma besteira,
quando suas setas não acertam
coração com coração,
e sempre alguém perde a razão...
Quando os alguéns se combinam,
é um anjinho bacana,
mas quando se engana,
é um capetinha pentelho...
Molequinho bandido,
vê se calibra essa pontaria,
e junta quem com alguem,
e não atrapalha ninguém...
Marcial Salaverry
A noite não era mais escura. Seus olhos tudo viam. Enxergava mais longe, ouvia sons distantes. O olfato. Talvez fosse esse o sentido mais modificado. Lembrava-se da primeira vez que o cheiro de sangue o encheu de gana.
Redirecionado
O Senhor era com José… —Gênesis 39:2
O pianista Leon Fleisher fez a sua primeira apresentação formal no Carnegie Hall com a Orquestra Filarmônica de Nova Iorque, aos 16 anos de idade. Ele prosseguiu ganhando competições de prestígio internacional e tocou nas melhores salas de concerto do mundo. Com a idade de 37 anos, porém, Fleisher foi atacado por uma distonia, uma condição neurológica que incapacitou sua mão direita. Após um período de desânimo e retraimento ele se voltou ao ensino e à regência, porque, como disse, amava a música mais do que amava o piano.
Como reagimos quando nossos sonhos são despedaçados? Depois que José, o filho favorito de Jacó, foi vendido como escravo por seus irmãos (Gênesis 37:12-36), ele poderia ter-se entregado à comiseração e ao egoísmo. No entanto, José permaneceu fiel ao Senhor. Por quatro vezes em Gênesis 39 lemos que “o Senhor era com” José (vv.2-3,21,23), e suas ações revelaram sua fidelidade a Deus. Por causa de sua vida exemplar, aqueles a quem ele serviu no Egito, reconheceram a presença de Deus nele.
Amamos a Deus mais do que aos nossos próprios sonhos? Embora José deva ter chorado a perda de seu passado e do que sua vida poderia ter sido, o Senhor o dirigiu a um chamado que ele jamais imaginara. Hoje, o Senhor anseia por nos conduzir. Estamos dispostos a permitir que Ele nos redirecione?
O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. —Provérbios 16:9 David C. McCasland
O samurai inglês
…nesse tempo eu era copeiro do rei. —Neemias 1:11
Crê-se que William Adams (1564–1620) tenha sido o primeiro homem inglês a chegar ao Japão. O shogun japonês reinante, afeiçoando-se a Adams, fez dele seu intérprete e conselheiro pessoal, nos assuntos das potências orientais. Com o tempo Adams foi brindado com duas espadas de distinção de um Samurai. Isso demonstrou o quanto os japoneses reverenciavam Adams. Como prestou bons serviços ao seu rei estrangeiro, foi também recompensado com maiores oportunidades de influência.
Séculos antes outro homem em país estrangeiro também teve influência sobre seu rei. Neemias era um copeiro do rei persa Artaxerxes (Neemias 1:11). Na corte real, o copeiro devia testar o vinho antes de ser dado ao rei, para protegê-lo de envenenamento. Essa posição, porém, significava também que ele tinha os ouvidos do rei como um conselheiro de confiança. A integridade de Neemias, seus dons administrativos e sabedoria fizeram dele um confidente para seu governante, o que abriu caminho para a reconstrução dos muros de Jerusalém.
Como Neemias, cada um de nós também recebeu uma esfera única de influência. A criação de filhos, o trabalho na comunidade ou na igreja e o emprego são esferas onde podemos exercer um efeito benéfico sobre outras pessoas. O Senhor colocou alguém em sua vida a quem você pode influenciar?
Um pequeno exemplo também pode servir de grande influência para Cristo. Dennis Fisher
Caminhada na lua
Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. —Gênesis 5:24
O documentário À Sombra da Lua conta a história de Charlie Duke, um dos astronautas da Apollo 16 enviados à lua em 1972. Enquanto a nave de comando orbitava pela lua, Duke e outro astronauta pousavam o módulo lunar Orion em sua superfície. Após três dias realizando experimentos e recolhendo amostras de pedras lunares, a tripulação da Apollo 16 voltou à Terra em segurança.
Mais tarde, Charlie passou por uma transformação espiritual. Ele disse que essa transformação começou quando seu amigo o convidou para um estudo bíblico. Depois da reunião, Charlie orou a Deus: “Eu entrego a minha vida a Ti e se és real entra em minha vida.” Experimentou então, uma paz indescritível. Foi algo tão profundo, que começou a compartilhar sua história com outras pessoas. Charlie lhes dizia: “Minha caminhada pela lua durou três dias e foi uma grande aventura, mas minha caminhada com Deus dura para sempre.”
A Bíblia nos fala sobre outro homem que caminhou com Deus. “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gênesis 5:24). Sua caminhada espiritual com Deus era tão íntima que Ele o levou diretamente para o céu (veja Hebreus 11:5).
Podemos aprender uma lição com Charlie e Enoque. Para os cristãos, não importa onde nossa jornada nos leve, nossa caminhada com Deus durará para sempre!
Mantenha seus olhos fitos na eternidade, caminhando diariamente à luz de Deus. Dennis Fisher
Ela queria confiar nele, tentou confiar nele, mas não via como isso era possível, diante de tanta instabilidade. Além do mais, nenhum homem era digno de confiança.
Direito natural é somente aquele cuja existência, desde o paleolítico, já era provada com dentadas e tacapes.