Era
Era lindo de ver ela se jogando de encontro ao mar
Não sabia se o mar completava ela, ou ela completava o mar.
Sempre me descrevi assim
De sapatilhas gastas...
Eterna bailarina
Um dia veio o susto...
Era verão.
A distração de um segundo me tirou a dança...
como doeu.
Porém, na vida escolhi não lamentar!
E meu diário se encheu de poesia...
Hoje danço em letras !
Liberdade
Todo aquele que se torna livre é por que reconheceu que era um escravo ,parou de culpar os outros pelos seus não feitos e reconheceu em si mesmo o seu
próprio capataz lhe açoitando diariamente tirando-lhe a liberdade .
Platão achava que o amor era uma doença mental; Pois é,ele estava certo,uma doença se não for percebida com antecedência, é capaz de acabar com sua mente.
Não era o silêncio do sereno;
era o silêncio do aflito.
Não era silêncio de mudança;
era silêncio de despedida.
Não era o silêncio do indiferente;
era o silêncio do apaixonado.
Não era o silêncio do quieto;
era o silêncio de quem já tinha ido.
Não era o silêncio do que concordava;
era o silêncio do que desistia.
Ouça o silêncio; interprete-o...
O silêncio fala.
Por que me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Ela foi o motivo pelo qual parei de escrever
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
Eu sempre quis dirigir, mas o Charlie dizia: “A próxima peça.” O diretor era sempre ele, a próxima nunca chegou. Talvez se tivéssemos ficado casados, a peça chegasse.
era a linguagem de um homem cansado do mundo em que vivia, mas que amava, contudo os seus semelhantes e estava decidido a recusar, pela sua parte, a injustiça das concessões
O AMOR?
Eu te amei, te amei infinitamente,como e meu coração pedisse por um combustível que era o seu amor. Doeu tanto quando você foi embora, eu ainda queria você estivesse aqui segurando minha, sorrindo pra me, me olhando com aqueles olhos castanhos sedutores.
Eu não queria te conhecer, não queria ter me apegado a você, ter te amado intensamente, ter sentido seus lábios nós meus, mais enfim aconteceu, me lembro exatamente quando respondi sua primeira mensagem, como me sentia quando você dizia que me amava. Mais você tinha que erra, tinha que parti meu coração mesmo que não tenha sido sua intenção, mais infelizmente foi o que você fez, me deixou em pedaços e eu estou aqui, sentada em frente a uma praça tentando reconstruir tudo que você quebrou em me.
Mas apesar de tudo eu te perdoou, pois você me fez ter os melhores momentos de todos, e me ajudou emocionante, e o mais importante me fez perceber que amor de verdade vai aparecer quando eu menos esperar, e que ele não será você, ou alguém que aja igual.
Aquele era um mundo em que uma garotinha podia voltar andando para casa sozinha, mesmo depois de escurecer, e se sentir segura.
Hoje eu acordei mais cedo que o habitual
Deitei a cabeça de novo
Era como um frio, uma agonia natural
Você primavera e eu sem saber do final
Tem gente que prefere o remédio
Eu prefiro injeção
A dor é melhor que o azedo da desilusão
Um dia (ainda quando criança) até pensei que a pior coisa na vida era acabar sozinho. Hoje vejo que o mal do século é estar com pessoas e mesmo assim se sentir sozinho.
O maior ato individual de bravura ou de loucura que alguém pode praticar é o ato de mudar. Eu era alguma coisa. Agora sou uma coisa a mais.
Você era só mais um, um amigo qualquer, uma pessoa comum, até eu te ver de novo, e perceber que tinha algo de diferente quando nossos olhares se cruzaram, aí você não era mais qualquer um, na verdade, você era aquele um que desfocava todos. Você me fez esquecer em apenas um segundo, que já houveram outros.
A ideologia individualista e a era sublime da moda são assim inseparáveis; culto da expansão individual, do bem-estar, dos gozos materiais, desejo de liberdade, vontade de enfraquecer a autoridade e as coações morais: as normas “holistas” e religiosas, incompatíveis com a dignidade da moda, foram minadas não só pela ideologia da liberdade e da igualdade, mas também pela do prazer, igualmente característica da era individualista.
Eu faço o que faço por causa do meu pai. Ele era um herói. Ele deu a vida pela busca do conhecimento.
Para ela era um troféu, por isso tinha a maior dificuldade em abrir mão. Para ela perder estava fora de questão, por isso lutava com todas as forças para conseguir o tão sonhado troféu. Esse é o problema dos grandes competitivos, NÃO SABEM PERDER, não se contentam com a derrota querem o prêmio, o tão sonhado troféu a qualquer custo... Até fazerem uma terrível pergunta VALE A PENA ESSE TROFÉU? Ou é só feitiche, obstinação e teimosia? É talvez é teimosia mesmo não vale tanto assim, nessa busca desenfreada só tem perdido, não é vergonhoso perder competidora desde que tenha lutado arduamente, jogado limpo, tem troféus que não são necessários, desista não é feio, feio mesmo é continuar insistindo ou só tem havido derrotas, pendure a chuteira, calce outros sapatos e vários em busca de tesouros. Lute só enquanto pode. Esqueça o troféu não vale tanto assim
LIÇÃO DA ABELHA-RAINHA AO ZANGÃO ABUSADO
Era uma abelha-rainha zangada com seu zangão,
Pois todo dia ele vinha e esquecia o seu ferrão.
O zangão pedia à rainha o ferrão dela emprestado,
E quando o usava saía sem nem dizer obrigado.
Parecia que a rainha tinha o dever de lhe dar
O ferrão que ela tinha, e nem sequer podia usar.
Mesmo contrariada, a rainha atendia o pedido,
Achava mesquinharia não fazer um favor ao amigo.
Acontece que todo dia, todo dia sem esquecer
O zangão sempre saía e não lembrava de agradecer.
Um dia quando o zangão chegou pra fazer o empréstimo,
A rainha olhou pra ele e disse num tom bem completo:
"É muito feio você pra vida não estar preparado.
Todo dia você esquece do seu ferrão de bom grado.
Não vejo nenhum problema no meu ferrão emprestar.
Acontece que é muito feio dos favores abusar.
Além de ser feio explorar os favores de um amigo,
É mais feio, ainda, você ser mal agradecido."
O zangão, surpreendido, ficou "de boca aberta",
Não imaginava que a rainha lhe diria verdades tão certas.
Todo envergonhado, o zangão saiu de fininho
E foi embora voando, com o seu coração bem partido.
Chegando em casa chorou e passou a noite pensando.
No outro dia voltou e à rainha foi logo falando:
"Você é uma amiga que me ama de verdade.
Me ensinou que é importante respeitar as amizades.
Eu quero lhe agradecer por tudo o que me disse,
Muitas vezes nessa vida agimos com muita burrice.
Nunca mais vou abusar do seu nobre coração
E não vou mais me esquecer de andar com meu ferrão."
Depois de agradecer os ensinamentos da abelha-rainha,
O zangão saiu feliz, voando com muita euforia.
Ele aprendeu a lição que nunca mais vai esquecer:
"É muito bom ter amigos que lhes ensinem a crescer".
A abelha-rainha, que sempre ajudou ao zangão,
Ensinou para ele muito mais que uma linda lição
Ela ensinou que na vida é normal todo mundo errar,
Mas é muito feio, pra todos, com o erro se acostumar.
Nara Minervino