Era
Ela era a última menina sozinha daquela cidade. Amelie, dezessete anos, filha de pais separados, um metro e sessenta e nove centímetros de drama, sorrisos e amores. Com cabelos na altura do seu ombro. E ela adorava se comparar a Capitu, a personagem de Machado de Assis.
Porque simples, ela era especial, ela era diferente de todas aquelas meninas monótonas e fáceis que ele um dia conheceu. De alguma forma, eles ainda são um casal, um casal distante. Só de saber que ele pensa nela, isso é tudo. Porque ela ainda pensa nele, e pensa muito. Eles são um casal sim. Podem mudar suas vidas, seus amores, seus dramas, mas não deixam de ser um casal. Por que não? Existem vários por aí. Podem passar vinte, trinta anos, mas sabemos que um marcou a vida do outro, seja uma lembrança boa ou péssima, mas eles vão estar na memória por um grande tempo.
Ela: eu achei que voce fosse feliz ao lado dela
Ele: E eu era. (Não tanto quanto eu fui com você.)
Ela: Então por que acabou? (Quer dizer que agora eu posso lutar por você? )
Ele: Ah, porque não tava dando certo, acho que ela nem gostava de mim. (Por que de que adianta tá com qualquer garota se é você que eu amo de verdade? Mas você desistiu muito fácil, e é isso que me doi.)
Ela: Entendi, espero que dê tudo certo pra ti. (Ela nunca gostou de você como eu ainda gosto, como eu ainda te quero. Mas achei que te deixar ao lado dela te faria melhor, afinal, eu não te fazia bem.)
Ele: Obrigado, te desejo o mesmo. (Você foi a melhor coisa que pode acontecer em minha vida, e as coisas só darão certo se você estiver ao meu lado.)
Ela: Tchau. (Eu não queria esconder o que eu sinto por você, mas parece que você não dar a mínima, e talvez seja melhor desistir).
Ele: Antes de você sair... Deixa pra lá. (Tenho medo de que você não acredite em mim. )
Ela: Fala. (Tenho esperanças que você ainda sinta o mesmo. )
Ele: Eu ainda te amo.
Ela: Eu nunca deixei de ti amar.
Saudades do tempo que a minha unica preocupação era perder o horário para ver Bob Esponja e Três Espiãs Demais na TV Globinho.
Era um sonho, e eu acordei. Você me deixou, e estou pensando o que fazer a aonde ir e como continuar seguindo em frente de cabeça erguida. Nem sei se vou seguir, a vida é muito dura sem você, ok eu te conheço a pouco tempo, mais eu fui feliz, e achava que você também era.Você partiu, e no seu lugar entrou a raiva, que sinceramente esta fazendo mal juízo de você.Te peço para voltar, ou para mandar uma simples carta dizendo adeus, porque sair sem se despedir não era o que eu esperava de você.É, você partiu da pior forma, mesmo sendo tão idiota da tua parte, eu peço que volte, porque a vida sem você é um porre.
Em quanto eu penso tanto entendo que e´ mais facil nao pensar, e o que era certo eu aprendi a sempre questionar.
O que eu queria mesmo era te abraçar. Achar um meio de ficar perto de você, de cuidar de você. Mesmo estando distantes.
Era uma vez esse casal de apaixonados. Você pode dar a eles o nome que quiser. Bom… Se amavam incondicionalmente e faziam infinitas juras de amor. Também faziam planos. E sim, eram felizes juntos. Mais que qualquer outro casal que sempre acha que é o mais feliz de todos que existem por aí.
O problema era: O que fazer com tudo isso. Você pode desejar o que quiser, mas a vida que a gente quer não é só feita pela gente, e sim junto com todos aqueles que também sonham e desejam alguma coisa e vão cruzar o nosso caminho.
O tempo passou e os sentimentos guardados preservaram-se em lembranças. O tempo passou mais um pouco e as lembranças guardadas preservaram-se em memórias. O tempo passou para eles como nunca imaginaram que passaria sem estarem juntos e as memórias guardadas preservaram-se no querer.
Isso já aconteceu comigo e com certeza já aconteceu com você. Acontece que quando o querer chega, tudo torna-se mais forte se realmente se quer.
O casal achava que não iriam se ver novamente. Tudo aconteceu tão longe entre eles que aquelas outras pessoas que também sonhavam e desejavam, apareceram.
O querer continua até hoje. Isso não morreu. Quem morreu foi o casal. Porque o tempo passou demais. Mas foram enterrados juntos. Porque as outras pessoas sabiam sobre o amor deles.
Era uma auto-indagação para saber quem realmente estava ali: Esse sou eu no retrato, mas onde eu estava quando o tiraram? Era a minha vontade louca de o abraçar de repente e dizer: Mostra o sorriso da sua alma menino tímido, não esconda suas cores. Você já é grande, mas ainda é uma criança para mim. Te ver crescer me faz ver que também estou crescendo. Vá com calma, eu posso me assustar.
Era a mistura de duas coisas que eu não queria: ele e ele. Sim, eram dois, pois havia duas caras em um só.
Um dia desses me disseram uma mentira, que se eu não já soubesse que era mentira, teria acreditado, de tão bem formulada.
Era como se todos os astros estivessem conspirando a favor, e apenas um fosse contra a continuidade daquele pecado ambulante. E este ganhou.