Era

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Foda como o tempo altera as coisas.
Lembrava me de quando era pequeno, repulsando frases.
Diante de uma mortalidade da sociedade mundial.
Quem dera se não existici pecado no mundo carnal.

Era um domingo tépido,
Sem apetrechos nem delongas,
Mas o sol, ah, o sol,
O sol se fez presente
E todos abriram janelas.

Mas eu não era seu porto seguro? agora você abandonou o cais e já não se lembra mais ,quem te acolheu nos braços e te devolveu a paz...

Cotidiano

- Não era amor!
Quando fecho os olhos, quase posso ouvir a porta se batendo outra vez. Você partindo sem olhar pra trás, me deixando em pedaços impossíveis de se reparar!
- Não era amor!
Eu só queria acreditar que, dessa vez, a vida havia me dado você de presente!
Já foram tantas tentativas frustradas... Por que não!?
Doce ilusão... Logo me vi saindo por aquela -maldita- porta, sem ao menos olhar pra trás.
Mas você sabe... Eu sei que sabe! A porta pela qual saí, foi aberta por você...
- Você não levou apenas meu coração. Levou meus sorrisos, meus sonhos e projetos.
Vai culpar-me por tê-lo feito ir, mas esquece das tantas verdades que escancarei ao longo dos dias. Tentando fazê-lo enxergar que tudo estava esvaindo, escorrendo pelos dedos, enquanto me fazia acreditar que não se passava de um mau momento!
- Você se esquece de que não se trata apenas de você, sobre como se sente...
Acredite, nesse momento, não há motivos para sorrir!
E se acontecer, tenha certeza que me peguei pensando em algum momento vivido por nós - isso sempre acontece.
Eu só queria tornar as coisas mais simples.
Confesso: você tentou abrir os meus olhos sobre nós, mas não se moveu para, junto comigo, reverter essa situação.
Eu sempre amei seu jeito de falar, de lidar, você sabe. Mas amava mais ainda quando uma frase vinha acompanhada de uma intensa vontade de mudar as coisas- ou tentar. Eu não te culpo, apenas. Eu te culpo também!
- Ainda lembro a primeira vez que nos vimos... Você irresistivelmente lindo! Espalhando carisma naquela mesa de bar!
Sua camisa vermelha, a maneira como passava a mão no cabelo vez ou outra... Cada detalhe me hipnotizou. Não demorou muito para eu dar-lhe meu telefone... E foi ali meu erro! Tudo isso poderia ser evitado...
- Eu estava ali, naquele bar, por acaso. Pelo mesmo acaso que te trouxe pra mim. Seu olhar sereno invadiu minha alma de tal forma que eu não consigo explicar. Seu jeito de menina, e aquela sensualidade escondida por trás daquele jeito tímido: o bastante para pedir seu número. Mais uma semana e eu já o tinha decorado em minha memória. Sinceramente, não consigo ver como um erro. E, ouvir você dizer isso, me faz crer que, minha melhor escolha foi ter saído por aquela porta naquela tarde de sábado.
- Acabou! Não há mais o que discutir...
Sinto um gosto salgado em minha boca agora... É bom que tenha ido. Eu não ia querer que me visse assim!
Você desistiu de nós!
Acabaram-se as brigas, as discussões, as noites em claro de tanto pensar...
E também os abraços, beijos e reconciliações.
Em seus braços, sentia que nada poderia me afetar. E pensar que não tenho mais isso, me faz chorar!

- Você é muito tola, menina! Tola demais pra perceber o que se encontra em frente aos seus olhos.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu até hoje, acredite!
Mas cega o suficiente pra perceber que, apesar de ter saído por aquela porta, eu não a fechei. E se eu não a fechei, é porque, de algum modo, eu nunca quis sair. Nunca quis sair por aquela porta, nem tão pouco do seu lado, quiçá do seu coração...
Chora. Pode chorar! Contanto que me deixe enxugar suas lágrimas...
- Volta! A porta está aberta desde que você se foi... Entra, tranca, e joga a chave fora!
- Não ERA amor. É amor... E sempre vai ser!

Quando não existe perdão, é porque não era amor....Sofremos tanto com a indiferença do outro que nos esquecemos de olharmos ao nosso derredor e vermos que há tantos olhares de amor só esperando uma oportunidade.

De repente ela percebeu que o amor era o momento em que o coração estava a ponto de explodir.

Quando eu era mais jovem, uma espada não é nada mais nada menos que uma espada e um golpe não é nada mais nada menos que um golpe.
Quando comecei a introduzir-me nas Artes Marciais uma espada já não era mais simplesmente uma espada e um golpe já não era simplesmente um golpe.
Agora que cheguei à compreensão das Artes Marciais uma espada não é nada mais nada menos que uma espada e um golpe não é nada mais nada menos que um golpe.

Sabe quando você era criança e ficava irritando a pessoa que você gostava só pra chamar a atenção? Então, eu ainda sou assim.

descobre que era amor
quando a saudade já não cabia mais em meu coração.

RESIGNAÇÃO
Tudo dei. Neste mundo o que era meu
Era dos meus amigos. Minha casa
Tinha o consolo tépido de uma asa...
Ninguém de me querer se arrependeu.

Deu-me o destino um coração de Orfeu
Cujo amor inda em poemas extravasa.
Por isso a inveja com o ferro em brasa
Muitas vezes a carne me corroeu.

Fiz do perdão meu pão de cada dia.
O autor de cada injúria ou cada ofensa
Meu favor cedo ou tarde recebia.

Posso fechar os olhos, resignado:
Amando, recebi a recompensa
De ter amado e de ter sido amado.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida
no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor.
Logo pensou em Deus.
Cortou a flor e a levou para a igreja.
Mas, após uma semana a flor tinha morrido.


Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida
no meio de tanta tristeza.
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu
e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la.
Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...


Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida
no meio de tanta tristeza.
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida
com ela: bonita, mas sozinha.
Decidiu voltar todos os dias.


Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou,
depois fez um canteiro, colocou adubo...
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor,
havia um jardim ...


Assim se cultiva uma amizade.

Antes eu era idiota, hoje em dia sou idiota com experiência

Ela era uma menina que tinha esperanças. Ela achava que poderia encontrar no outro sabedoria e maturidade para lidar com a profundidade de ser quem ela é. Ela só desejava um amor livre que entendesse que dar carinho não são algemas, que ter educação é o fundamental para as relações humanas. Ela não anseia no momento um compromisso, ela só gostaria de um'' bom dia'', ''muito obrigado'', ''como você esta?'', ''Beijos, estou indo''. Ela se pergunta: Será que é tão difícil deixar o pavor dos sentimentos de lado e ser cortês? Talvez seja o jeito dela intenso de viver que assusta. O mau do menino é não saber interpretar a menina que de menina nada tem, pois é mulher.

-Andressa Escobar

Era aquela menina que ao dia sorria até a barriga doer, e ao ir dormir os olhos incharem de tanto chorar. Era a conselheira incapaz de seguir seus próprios conselhos. Era a que mais amava mesmo sabendo que muita gente a odiava. A grosseira mais meiga do mundo, tentando de tudo para fazer alguém feliz, ainda que isso custasse a sua felicidade.

Ontem era meu aniversário,
foi um dia inaudito,
a vida segue seu fluxo
inclinando a cada dia
para a sabedoria.

Era pra sempre, até o fim, mas você esqueceu de avisar.

Não era a frase, nem a crase, era o modo de persuadir, de falar, encantar, vislumbrar, dedicar, compartilhar. E todas essas coisas que nos faz perder o ar, o respir(ar).

Quando descobri que era triste
As tardes ficaram mais azuis
Eu descobri. Eu sou triste
Depois que eu levei porrada
Depois de tanta ingenuidade
Dai Entrei numa fase estranha de
revirar as cores
De querer apagar a luz
Dai eu minha felicidade dependia de alguém
que nunca vinha, que nunca esteve ali

eu fiquei como os velhos palhaços do blues
igual o namorado que levou um bolo
ou um garoto perdido dos pais

Ela não era minha. E nunca será. Ela não era de ninguém. E nunca será. Aquilo estava mais do que claro. Freud podia explicar. Eu também. Bastava olhar para ela. Ela exalava o perfume da liberdade. Libertava-se, de mim e do mundo, a cada verbo inserido no papo. Quanto mais dizia, mais virava ela e me revirava. Olhava-me como se quisesse prender a minha atenção. E prendia, pois a cada vez que me fazia não desviar o olhar, sentia-se ainda mais livre e poderosa. Ela não era minha. E nunca será. Ela, apesar de já ter tentado ser de outro (a), hoje, felizmente, é apenas daquelas que buscam inspiração. Ela, apesar de já ter aceitado os mais dolorosos acordos, agora, sem dúvida, anda de acordo apenas com ela. Ela nunca foi minha, e nunca será. Aliás: nem dela ela sabe se é. Já que é de Gêmeos, bipolar, multipolar e poetiza.

Estranho saber que tudo aquilo que eu sentia era amor, e mudo fiquei por algum tempo. Eu não dizia que te amava porque pra mim a palavra amor só se encaixava na poesia. Amor não era dizer, amor era sentir. E foi você que me ensinou a desatar os nós, que trouxe palavras a minha boca, que me deu algum motivo, que trouxe toda alegria para esse espaço que esteve vazio até a sua chegada.

Meu amor estou trancado em todos os nossos abraços e nunca preparado para nossa despedida. Nossa historia nunca ficará velha. Ela nasce e morre "todos os dias" dentro de mim.

Só você soube pintar um sol naquele cinza pra me oferecer alguma luz.

Você não é a minha terceira, nem a segunda opção. Você é a minha escolha. E amanhã quando eu acordar vou te escolher novamente.

Te Amo.