Era

Cerca de 24119 frases e pensamentos: Era

No começo sofri muito sentindo saudades dela, mas depois percebi que na verdade a saudade era por quem eu apenas pensava que ela fosse.

O vento soprou em meus lábios o gosto de um beijo. Não sei se era o seu. Reconheci esse gosto bom e procurei saber se esse beijo é o prenúncio de um sonho ou apenas indício de uma iminente chuva. Sonhei com você essa noite. Bom demais para ser. O meu primeiro beijo de verdade, sem recriminações, pautada pela liberdade, sua sem deixar de ser minha, para te amar sem deixar de me amar.
O vento trouxe o seu beijo, trovejando saudades. Você está bem. Sendo assim, ficarei também. À sua espera. À espera desse beijo de amor que eu nunca ganhei, mas sonhei que poderia ser.

Era uma vez uma garota que acreditava na bondade das pessoas, até que um dia ela percebeu que as pessoas só eram boas quando precisavam de favores. Fim

Mas, na ocasião, me lembrei dum conselho de Zé Bebelo, na Nhanva, um dia me tinha dado. Que era: que a gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a ideia e o sentir da gente.

Fala de Riobaldo, in Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa

E quando eu pensei que era meu fim, Deus me mostrou que era meu recomeço.

Não sei o que é mais raro na "era da ignorância e distorção". O Respeito ou o Amor. Estou quase perdendo a fé na humanidade. Idolatramos coisas fúteis e banais. Ignoramos valores e virtudes. Somos um vírus acabando com todo o planeta, toda espécie... Começando pela própria.

Em geral, porém, era um mundo horrível, e eu muitas vezes me sentia triste pelos outros. Bem, ao diabo com isso. Peguei a vodca e tomei um trago.

Oliver: Não sabia que ter consciência era um fardo.

Giovana era uma jovem de bom coração
O Pessoal dizia ser ela uma menina bacana
Cheia de sonhos e emoção
Mas não tinha malandragem
Sofreu por sua ingenuidade
Acreditava de mais nas pessoas
Esperando recíproca amizade
Levou uns tombos
Machucou-se;
Ganhando um pouco mais de idade
Começou a entender que amigo de verdade
É uma coisa muito rara
Mas era forte e inteligente
Levantou-se bravamente
E seguiu seu caminho
Olhando sempre em frente!
E os que a amavam realmente
Orgulhavam-se e apoiavam
Essa jovem tão valente!

Me pergunto se o que havia era amor...
Depois de tudo, vendo que era impossível, o nosso fim.
Te reencontrar, olhar com olhar e o inevitável sorrir.
O que fazer então, pra esquecer esse amor?
Será que ele ainda existia em você? Porque ele ainda estava em mim.
Me fiz acreditar que tudo não passou de ilusão. Assim, o coração evitava sofrer por um amor incerto.
Pra conseguir manter o coração aberto
a um novo amor que chegasse perto.

Era filha da tempestade. Arredia, intransigente, teimosa, austera, obstinada e cheia de caprichos. Seu próprio pensamento, por vezes, a assustava. Carregava seu mundo nas costas, e não admitia que fosse invadido, pois era também egoísta e não sabia (e nem queria) compartilhar seus amores. Gostava da noite, de se deixar chover no âmago silêncio do escuro. Mas não por via de regra. Trovejava e relampeava, estremecia e se derramava a qualquer momento, e por qualquer motivo. Sua chuva de sentimentos inundava suas relações, e por vezes transbordava sua laguna mente inconstante, arrastando suas barreiras estruturais e desolando seu coração desobediente. Era ventania; profunda e uivante. Era orvalho; chuvisco molhando a lenha cortada, borrisco fazendo brotar a semente plantada. Era nuvem negra carregada (de emoções, de palavras, de fantasia, de amor) solitária no céu estrelado; era a casa do gigante irritado, a imensidão cinzenta dos dias nublados. Mas ainda assim, conseguia serenar por vezes, em hipóteses (sempre) inesperadas, e na beleza de uma nova manhã, permitia o nascer da luz. Era filha da tempestade, mas era preciso abrandar para que pudesse nascer o sol. O calor. O vapor. E carregar-se novamente. Nem sempre era quando desejava, mas talvez fosse essa a sua jornada. Sua sina predestinada. O caminho certo a seguir.

Satélite.

Pulso acelerado,
Um punhado de versos,
Meu pequeno universo era teu.

Eu era como o patinho feio, o que sempre fica excluído.

O Choro do Lobo
Era mais uma noite comum então o lobo decidiu sair com seus amigos,(Pobre lobo deveria ter ficado em casa). O lobo não era o tipo normal ele sempre ficava sentado quieto sem mencionar nenhum som apenas observava,um dia o lobo alfa estava muito confiante, então decidiu tirar sarro mais uma vez do pobre lobo falando coisas maldosas sobre ele, o resto dos seus amigo foram no embalo e começaram a dar risada dele também, o lobo percebendo oque estava acontecendo, disse que não tinha entendido pensando que a dor que sentia iria sumir mas na verdade aquilo era apenas um começo... ( Pobre lobo sempre pensou que tinha amigos mas nunca teve nenhum) o pobre lobo desanimado foi embora onde ficou com tanta raiva e se arranhou sem querer e percebeu que aquela dor lhe trazia alivio, o sangue era quente mas quando tocava no chão era fria como sua alma!

"A superação nos dá a sensação de que o peso que sentíamos nas costas era nossas asas sem uso."

Eu pensei que fosse amor teu grito de Paixão pensei que era verdade o que era sedução,Mais meu coração ainda te quer.

Especial...

Você nasceu...
aconteceu...

Era pra ser só amor meu...
apareceu
e no minuto seguinte
desapareceu.

Quando você estiver triste
lembra que do lado de cá existe
eu...

Quando você estiver
cansado,
magoado,
chateado...
desesperançado
lembra que eu nasci,
aconteci,
apareci...

E
não, não desapareci...
eu
ainda
estou aqui...
esperando por ti.

O cara era tão azarado, que toda vez que chovia na sua horta só cresciam pepinos.

O cavaleiro pobre
(Pouchkine)
Ninguém soube quem era o Cavaleiro Pobre,
Que viveu solitário, e morreu sem falar:
Era simples e sóbrio, era valente e nobre,
E pálido como o luar.
Antes de se entregar às fadigas da guerra,
Dizem que um dia viu qualquer cousa do céu:
E achou tudo vazio... e pareceu-lhe a terra
Um vasto e inútil mausoléu.
Desde então, uma atroz devoradora chama
Calcinou-lhe o desejo, e o reduziu a pó.
E nunca mais o Pobre olhou uma só dama,
- Nem uma só! nem uma só!
Conservou, desde então, a viseira abaixada:
E, fiel à Visão, e ao seu amor fiel,
Trazia uma inscrição de três letras, gravada
A fogo e sangue no broquel.
Foi aos prélios da Fé. Na Palestina, quando,
No ardor do seu guerreiro e piedoso mister,
Cada filho da Cruz se batia, invocando
Um nome caro de mulher,
Ela rouco, brandindo o pique no ar, clamava:
“Lumen coeli Regina!” e, ao clamor dessa voz,
Nas hostes dos incréus como uma tromba entrava,
Irresistível e feroz.
Mil vezes sem morrer viu a morte de perto,
E negou-lhe o destino outra vida melhor:
Foi viver no deserto... E era imenso o deserto!
Mas o seu Sonho era maior!
E um dia, a se estorcer, aos saltos, desgrenhado,
Louco, velho, feroz, - naquela solidão
Morreu: - mudo, rilhando os dentes, devorado
Pelo seu próprio coração.

Diga menino levado
Porque, deixou de me amar
Fiquei sonhando acordada
Pensando que era seu par.

Fui perguntar as estrelas
Ao sol –até o Arpoador.
O vento trouxe a resposta
O meu amor me abandonou.


Nas notas de um samba triste
Eu abri meu coração
Traga de volta oh vento o meu amor
Para essa canção..