Era
Eu sei que você ainda me ama! Eu já fui doida por você sim, pra mim você era tudo, um tudo que virou nada. Tu acha mesmo que depois de toda a humilhação pela qual eu passei eu ainda ''amo" você, acorda eu aprendi que a vida não é feita só de passado, tendo um presente ótimo e um futuro melhor ainda só me esperando sair do passado. Ah... agora você quer ficar comigo? Deixa eu te fazer uma pergunta: onde tava teu querer ficar comigo quando eu queria ficar contigo? Tu não tem resposta, né? Sabe o que eu acho engraçado? Essa história de "o mundo dá voltas", porque sinceramente eu não acreditava que um dia, depois de anos, eu conseguiria te esquecer, até porque, até quando eu namorava achando que tinha te esquecido só vinha você na minha cabeça, e você tava como? Curtindo com as outras, fingindo que nem me conhecia, e olha que na minha cabeça, no meu coração eu ainda tinha esperança de que você me amasse, até porque, se eu não tivesse, não tava feito besta atrás de você. Só que aí, de tanto tempo desperdiçado, eu aprendi que tem coisas que levam tempo pra entender e outras o tempo leva. E ele levou você, pena que não foi pra tão longe, e você voltou, e voltou achando que eu ainda te amo, mas tenho uma coisa para te contar: todo esse tempo que a gente se afastou foi ótimo pra encontrar alguém que só com um sorriso veio até mim, enquanto eu tinha que derramar todas as minhas lágrimas e você nem sequer um passo dava, e agora eu só espero que você continue assim: longe de mim.
“A linha reta é a menor distância entre dois pontos”, reza o axioma. Na verdade, era. Os engarrafamentos destruíram a essência dessa verdade.
Era um colecionador de lembranças, acumulava palavras e sentimentos. Não queria ficar desconfortável na caixa de madeira, levava consigo o que não pesava. Ancorou o material no cais para que outro pudesse recomeçar.
Sem divisões, pode ficar.
O novo precisa chegar !
Bobagem, o tempo passa
Viagem
As porrada que eu eu levei da vida, a tua era massagem
Eu tenho asa e eu vou pular, mãe
Se pá eu decolo
Aí levo o mundo nos ombros, mãe
Cê já me pego no colo
Quando eu era muito jovem, a maioria dos meus heróis da infância usavam capas, voavam pelos ares ou levantavam edifícios só com um braço. Eles eram incríveis e recebiam muita atenção. Mas quando eu cresci, meus heróis mudaram, e agora posso dizer com honestidade que qualquer pessoa que faça algo para ajudar uma criança, para mim é um herói.
Analisando olhares.
Olhar alegre, mostra que o que foi visto,
era bom.
Olhar sério, talvez indique uma interrogação.
Olhar perdido, mostra que o corpo ali esta,
o espírito não.
Olhar tristonho, algo errado ou o fim de um sonho.
Olhar evasivo, disfarçando um querer secreto.
Olhar apaixonado, é o de quem tem um amor para
ser lembrado.
Olhares são vários. e todos mostram o que cada
um carrega dentro do coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Desculpe ser aquele menino teimoso que você odiava tanto, eu era como uma rosa agradava alguns e machucava outros.
Aconteceu tanta coisa ruim em pouco tempo que viver perdeu o sentido, o que era colorido, hoje é cinza, seus gostos mudaram, ele se tornou frio...
Eu só queria que isso fosse um sonho, mas está é minha realidade!
Quando você pensou que eu era outono, me fiz primavera.
Quando você pensou que, eu ia te aquecer com meu calor, fui inverno. Sofri e me fiz forte só pra você saber que comigo ninguém brinca.
MALDITO CIÚME...
Quando fui viver com ela
Tudo lá na casa dela
Era tão maravilhoso
Numa boa noite e dia
Por lá era só alegria
Era demais de gostoso
Que felicidade imensa
Nossa paixão era intensa
Era um verdadeiro amor
Meu bem pra cá meu bem pra lá
E na hora de se amar
Era tudo com fervor
De repente apareceu
Este ciúme maldito
Me tratando só a grito
Inventando o que não faço
O teu ciúme querida
Me afastou da tua vida
O nosso amor virou um fracasso...
Vou fazer a minha troxa
Vou tratar de me mandar
Isso já virou costume
Este maldito ciúme
Já não dá mais pra aguentar.
Uma hora a tempestade evapora.
As ilusões vão embora.
A graça se desfaz na desgraça.
O que era belo, belo não lhe parece mais.
O que resta são as lembranças do que não foi vivido e a saudade do que era apenas vicio.
"Aprenda a pedir desculpas,Dizer obrigado e não maltratar ninguém.
Eu pensei que isso era normal,até me dar conta que poucas pessoas possuem esses valores."
Quando eu era criança desejava fazer 18 anos e virar adulto. Se eu imaginasse o que é ser adulto não teria esse desejo, melhor ser criança com a idade duma criança. Ser adulto é fazer as escolhas difíceis é tomar decisões mesmo quando você só tem a perder, mas é necessário porque criança goza a vida adulto encara o mundo. Encarar o mundo não é tarefa fácil o mundo nos transforma em dependentes e carentes e por fim, adolescentes com 30 anos. Essa carência nos faz admirar pessoas com caráter e sinceras porque é mais fácil admirar uma vez que ter caráter é pra homem e não pra criança.
O Menino a Mãe e o Radio
O menino que adorava ouvir rádio com sua mãe, era um radio de madeira com um passarinho e as letras ABC Voz de Ouro, era grande e demorava ligar e ficava em cima de um móvel na cozinha onde a mãe costumava passar horas ouvindo, o menino ficava ao lado de sua mãe observando ela cantar junto com o radio, o menino ficava vendo a mãe cozinhar, lavar roupas e limpar a casa, mas sempre ouvindo radio, ele adorava ver sua mãe cantar com seu olhar fraterno ensinando com muita paciência todos os deveres da casa, ele a acompanhava de mãos dadas em todos os lugares que costumavam ir e sempre ouvindo os conselhos e ensinamentos de comportamento e educação, assim o menino fora criado com sua mãe cantando com o radio, eram varias canções, várias novelas, um programa que tinha um burro (teimoso), uma vaquinha (malhada) e tinha uma voz que dizia É o Zé Bétio e batia em panelas dizendo acorda já são 06:00hs era quando o menino acordava para ir a escola, quando nas férias costumava passar na casa de uma tia e seus (10 primos (as)), sua tia também adorava ouvir radio, mas só de musicas caipira, o menino se divertia com uma Dupla de Japoneses Caipira que cantavam com sotaque muito engraçado, seus primos tinha radinho de pilha e costumavam dormir com ele na beirada da cama, o menino achava legal e queria ter um também, mas sabia que sua mãe não podia comprar, era um artigo de luxo e caro, mas o menino aproveitava o radio do primo quando ele não estava, durante o dia costumava brincar em campo de futebol do outro lado da rua e aos fundo do campo uma mata fechada onde junto com seus primos costumavam explorar, mas só até uma nascente de água onde se refrescavam, não iam muito adiante com medo de se perderem, brincavam de cipó nas árvores feitos tarzam, em uma de suas férias o menino não brincou na mata por medo de um acampamento Cigano que lá estavam, ele ficava por horas na janela do quarto da sua tia que dava pra ver melhor o acampamento, seus primos mais velhos lhe contou histórias sobre os Ciganos pegarem criancinhas, foi a primeira vez que o menino viu um acampamento e ficou com medo, mas era muito bom a convivência com seus primos e primas, a noite o menino era o último a pedir a benção de sua tia que também era sua madrinha, o menino deitava em um dos quartos e contava para si esperando sua vez da benção 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e então ele gritava benção madrinha e ficava esperando “Deus lhe Abençoe, era uma vida simples que o menino tinha, mas era muito feliz com tudo que tinha, com o amor de sua família e assim o menino se divertia, escutava radio e até decorava algumas musicas, como a que tocava todos os dias na radio (RONNIE VON - A PRAÇA), foram muitas canções, o menino queria escrever musicas ou até cantar tocando seu violão de plástico com poucas cordas, mas tinha mesmo era vontade de ter seu próprio radinho de pilha para embalar seu sono, apesar de ouvir todos os dias ao lado de sua mãe que cantava com o radio, ela tinha a voz bonita e um longo cabelo preto com tranças que o menino ajudava fazer, nesta época era comum ver os homens (Operários) com um radinho de pilha segurando contra a orelha e o menino observava as cores, modelos e tamanho, comparando com o grande radio de madeira de sua mãe, e como uma caixinha tão pequena podia tocar as mesmas musicas já que não tinha fio para ligar na tomada, eram muitas coisas que se passava na cabeça do menino que não conseguia entender e tudo era, “Como, porque”, no mundo de uma criança há inocência, curiosidade, querem ser muitas coisas, querem saber o que não entendem, não há maldades as que têm foram posta por adultos, assim o menino passava seus dias ao lado de sua mãe com um radio de madeira ABC, até que um dia sua mãe parou de cantar, o radio parou de tocar e o menino parou de ouvir “A Praça” e sem ter tido a oportunidade de ter o seu próprio radinho de pilha, mas o menino sabe que sua mãe ainda gostaria de se sentar ao seu lado e ouvir e cantar o seu velho radio de madeira, assim como o menino adoraria ouvir sua Mãe cantar:
“A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim, tudo é igual, mas estou triste porque não tenho você perto de mim”...
(mas o menino sempre visita sua mãe).
(Ricardo Cardoso)
Para mim, era fascinante ver aquele estilo, adotar aquela moda e afirmar que eu fazia parte daquele mundo. A sensação era maravilhosa, porque sei o significado da moda: é uma verdadeira afirmação de estilo. Sou um malandro de verdade, mesmo enquanto faço as unhas no estilo francesinha. O cara comum não se imagina pintando as unhas, mas não sou um cara comum.
Tornava-me um estranho dentro de mim, era como todas aquelas noites calmas e os altos eucaliptos, as estrelas do deserto, aquela terra e aquele céu, aquele nevoeiro lá fora, e eu viera para cá com nenhum propósito exceto o de ser um mero escritor, ganhar dinheiro, ser reconhecido e toda aquela baboseira. Ela era muito melhor do que eu, tão mais honesta que fiquei enojado de mim mesmo e não podia enfrentar seus olhos cálidos.