Era
Ela era uma menina que tinha esperanças. Ela achava que poderia encontrar no outro sabedoria e maturidade para lidar com a profundidade de ser quem ela é. Ela só desejava um amor livre que entendesse que dar carinho não são algemas, que ter educação é o fundamental para as relações humanas. Ela não anseia no momento um compromisso, ela só gostaria de um'' bom dia'', ''muito obrigado'', ''como você esta?'', ''Beijos, estou indo''. Ela se pergunta: Será que é tão difícil deixar o pavor dos sentimentos de lado e ser cortês? Talvez seja o jeito dela intenso de viver que assusta. O mau do menino é não saber interpretar a menina que de menina nada tem, pois é mulher.
-Andressa Escobar
Era aquela menina que ao dia sorria até a barriga doer, e ao ir dormir os olhos incharem de tanto chorar. Era a conselheira incapaz de seguir seus próprios conselhos. Era a que mais amava mesmo sabendo que muita gente a odiava. A grosseira mais meiga do mundo, tentando de tudo para fazer alguém feliz, ainda que isso custasse a sua felicidade.
Ontem era meu aniversário,
foi um dia inaudito,
a vida segue seu fluxo
inclinando a cada dia
para a sabedoria.
Não era a frase, nem a crase, era o modo de persuadir, de falar, encantar, vislumbrar, dedicar, compartilhar. E todas essas coisas que nos faz perder o ar, o respir(ar).
Quando descobri que era triste
As tardes ficaram mais azuis
Eu descobri. Eu sou triste
Depois que eu levei porrada
Depois de tanta ingenuidade
Dai Entrei numa fase estranha de
revirar as cores
De querer apagar a luz
Dai eu minha felicidade dependia de alguém
que nunca vinha, que nunca esteve ali
eu fiquei como os velhos palhaços do blues
igual o namorado que levou um bolo
ou um garoto perdido dos pais
Ela não era minha. E nunca será. Ela não era de ninguém. E nunca será. Aquilo estava mais do que claro. Freud podia explicar. Eu também. Bastava olhar para ela. Ela exalava o perfume da liberdade. Libertava-se, de mim e do mundo, a cada verbo inserido no papo. Quanto mais dizia, mais virava ela e me revirava. Olhava-me como se quisesse prender a minha atenção. E prendia, pois a cada vez que me fazia não desviar o olhar, sentia-se ainda mais livre e poderosa. Ela não era minha. E nunca será. Ela, apesar de já ter tentado ser de outro (a), hoje, felizmente, é apenas daquelas que buscam inspiração. Ela, apesar de já ter aceitado os mais dolorosos acordos, agora, sem dúvida, anda de acordo apenas com ela. Ela nunca foi minha, e nunca será. Aliás: nem dela ela sabe se é. Já que é de Gêmeos, bipolar, multipolar e poetiza.
Estranho saber que tudo aquilo que eu sentia era amor, e mudo fiquei por algum tempo. Eu não dizia que te amava porque pra mim a palavra amor só se encaixava na poesia. Amor não era dizer, amor era sentir. E foi você que me ensinou a desatar os nós, que trouxe palavras a minha boca, que me deu algum motivo, que trouxe toda alegria para esse espaço que esteve vazio até a sua chegada.
Meu amor estou trancado em todos os nossos abraços e nunca preparado para nossa despedida. Nossa historia nunca ficará velha. Ela nasce e morre "todos os dias" dentro de mim.
Só você soube pintar um sol naquele cinza pra me oferecer alguma luz.
Você não é a minha terceira, nem a segunda opção. Você é a minha escolha. E amanhã quando eu acordar vou te escolher novamente.
Te Amo.
Certa vez eu tive um sonho. Sonhei que uma alternativa não anulava a outra, que a bondade era sempre reconhecida e o companheirismo prevalecia.
Que coisas materiais não nos prendiam, nossos ouvidos eram libertos de frases preconceituosas e imbecis, auto estima vinha de berço.
Crianças não ficavam doentes nem passavam frio/fome/abandono.
Ser mãe não era uma questão de DNA e pai e mãe eram sempre um porto seguro.
As pessoas reclamavam menos e se doavam mais, o apoio substituía a crítica, cor da pele só representava quantidade de melanina.
Um sonho que ultrapassou as barreiras do sono e me faz companhia nas noites frias.
Ele era outra pessoa, e olha, eu não gostava do que ele tinha se tornado. E isso é a pior sensação do mundo, você ter saudade do que a pessoa era, e nunca mais vai conseguir voltar a ser. Dói lá no fundo, você tenta com todas suas forças se agarrar às memórias, aos bons momentos, e a tudo que
vocês viveram.
"Eu juro que tentei,mas foi em vão... Não dava mais;já era muito tarde.
Você ja fazia parte de mim e tudo que eu queria agora era: que Você estivesse aqui.
Amo você!"
Uma vez me perguntaram que tipo de pessoa eu sou, respondi que eu era 60% sanidade e 40% loucura, não foi o suficiente, pediram para que eu fosse mais exata. Intensidade eu me resumo à intensidade, ou gosto, ou não gosto. Meus olhos transparecem o que está dentro de mim, gritam com toda voracidade o que eu sinto, olhar no fundo deles é se perder em um véu da noite, escuro e sem estrelas, sem estrelas porque sou egoísta e guardo todas as lembranças boas e belas só pra mim, pois são as únicas coisas que realmente irá permanecer. Conviver comigo é como tentar sobreviver em uma ilha deserta sem mantimentos, a gente nunca sabe o que vai acontecer, tem que se estar preparado para imprevistos, uma hora está tudo bem, outra o mundo está do avesso. Eu estou do avesso. Não se aproxime de mim caso a sua intenção seja ir embora, ou soma, ou some. Você não vai conseguir ganhar o meu coração, se eu ainda tiver um e você fazer por merecer, eu o embrulho e lhe dou de presente, mas se você magoa-lo, quebra-lo, siga a sua vida, ele não costuma confiar duas vezes. Eu sou um livro sem fim, com começo e meio alternados, misturados, não é fácil me decifrar, me aceitar, me entender, me amar, me acompanhar, mas quem disse que seria fácil? O melhor de mim nem todos podem ver, mas o segredo está nos olhos, o melhor de mim se encontra nas brasas da fogueira fria que ele revela sempre que é intimidado. Sou céu e inferno, com o poder de perdoar, mas sem amnésia, sou anjo e demônio, mas sem o poder de lhe influenciar, sou o que poucos entendem, mas muitos querem ser.
Era uma vez um menino que acreditava em amores de verão, acreditava em papai noel, milagres, e acreditava demasiadamente nos outros, acreditava que os olhos jamais mentiria, e que os sorrisos sempre seriam de felicidade, mas esse menino cresceu. virou homem e tudo isso caiu por terra, e hoje apenas creio na realidade das coisas, dos fatos, e que a vida não é um conto de fadas maravilhoso em que todos seremos felizes!
Ela não se importava em abrir o guarda-chuva.
Fosse chuva ou sol...era seu companheiro inseparável!
Ocupava as mãos segurando-o.
E o olhar era fixo a cada detalhe da paisagem.
Seguia...
“ Sinto que tudo esta indo embora dessa vez... Tudo foi subitamente frustrado. Era pra ser, tinha que ser. Antes lágrimas ... e eu cheguei a me perguntar porque as lágrimas são tão salgadas, você já parou pra pensar ? Hoje sinto paz. Paz comigo mesmo.”
CELESTE
Ela era uma garota sem lei
tipo bandoleira
meio faroeste...
Causava furor por onde passava
e achava graça nisso
a Celeste!
Era o desejo de todos os homens
e a inveja de todas as mulheres...
Chamavam-na, "A Peste"!
Tinha quem quisesse à seus pés:
bons moços
ou cafajestes!
Diziam que até algumas meninas
a ela se propuseste!
O que ninguém sabia
é que por debaixo da saia
guardava um segredo
meio que sacana
meio que cafajeste!
A menina dos olhos dos marmanjos
e a cobiça das donzelas
- a admirável Celeste -
era na verdade
um cavalheiro
que guardava seu brinquedinho
debaixo de
suas vestes!
Eu sei que nada vai ser como era antes. Sinto um pouco de saudade de nós, era tudo tão simples e perfeito, os sorrisos, os abraços, as conversas francas e desinibidas.
O primeiro beijo no cinema, a escolha do local onde iríamos sentar pra namorar, o frio, a chuva que tomávamos algumas vezes, os abraços, o frio na barriga durante as viagens para te encontrar, cada momento era tudo novo, tudo muito diferente...O banho de chuva e de mar na praia deserta e sentados na areia assistindo o pôr-do-sol no fim de tarde do domingo...
Onde costumávamos namorar, sua demonstração de ansiedade, nervosismo e o questionamento:Tenho um presente pra você,não sei se vai gostar.
Aos poucos demonstrou seu carinho e atenção, tirando do bolso aliança de compromisso,foi tudo muito diferente e surreal.
As perguntas O que comer?pra onde vamos? Fez o que hoje?
As afirmações...Não gosto de sua cidade,rs! Você me faz tão bem! Tava com saudade!
Foi assim ao longo dos meses que passamos juntos.
Mas tudo acabou...
E sofrendo aprendi que não é fácil desistir das coisas e das pessoas que nós amamos, mas mesmo sem querer aceitar e entender, aprendi que nem sempre as pessoas que nós amamos vão ser capazes de nos fazer felizes, seja por pouco tempo e por tempo indeterminado. Por mais que o tempo passe muitas palavras e momentos serão esquecidos. E mesmo sabendo que chorar alivia eu aprendi muitas vezes através do sofrimento que sorri dói menos e nos faz pessoas melhores, mais justas e com propósitos de vida. Machucou mas me ensinou em dobro, descobri que com o tempo a gente aprende o que e a quem valorizar.
Tenho em mente que nunca posso desistir daquilo que peço a Deus todas as noites, o dom de amar as pessoas e ser feliz.
Silêncios, algumas cartas, dias chuvosos, mantendo a calma. Era tão tarde, eu te escrevia pedindo para voltar, quanta agonia!
Vontade de te ligar nessa madrugada só pra rirmos do que passou. Saudade dessas suas risadas, na minha agenda ainda está escrito “amor”. Depois te ouvir chorando dizendo que se arrependeu e me machucar mais uma vez, eu fingindo que não doeu.
Faria tudo pra ser seu refúgio, mas se quiser eu ainda te escuto.
Quer gritar meu nome em silêncio, como espera que eu me sinta por dentro?
É como se eu ainda tivesse te procurando, em qualquer lugar, em outros cantos. Mas como não se esforçar se só eu que estou tentando?