Era

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Ela, como muitos, sempre pensara que o significado da matemática não era derivado do universo, mas, em vez disso, impunha algum sentido ao universo.

O universo físico era uma língua com uma gramática perfeitamente ambígua. Todo fenômeno físico era uma expressão que podia ser analisada de duas maneiras completamente diferentes, uma causal e a outra teleológica, ambas válidas, nenhuma delas desqualificada, não importava a quantidade de contexto disponível.

Pensei em desistir quando vi que não era mais você ao meu lado, o meu refúgio de problemas que está na minha mente, quando vi que realmente eu e você não existia mais o "para sempre" se tornou um "finalmente", o "eu te amo" de tornou num "fica bem" e teu carinho foi "tchau e Boa sorte", indas e vindas que nos fazem amadurecer e crescer sem um ao outro. Mas se era amor por que desistimos assim? Por que você se foi assim? Se era amor por que não aproveitamos? Por que a gente fez desse jeito? Se o amor já existia e nos unia? Dúvidas e perguntas que nos traz arrependimento.

Acho que muito antes de virar amor, já era, tenho quase certeza disso. Passou a ser de verdade a partir do primeiro encontro, do primeiro olhar, daquela primeira aceitação de que existia um corpo ali, e que ele estava olhando pra mim. Não transformou-se em amor no momento que nos falamos, ou, quando aquela euforia toda começou a tomar conta do corpo e da alma, "amadureceu o amor" no instante em que a presença dela se tornou viva aos olhos, porque amor, isso já existia a cada vez que o coração sentia falta de algo e eu não sabia o que era. Aquela falta que nos faz comer sem ver, beber sem sede alguma, pela simples necessidade de cobrir algo no estômago que pensava ser fome, mas não, eram apenas as borboletas de "Quintana" e de tantos outros poetas batendo asas por dentro. Uma pessoa quando chega na vida da outra e aquilo tudo se transforma num amor denso, talvez não saiba, e nem quem a receba saiba disso, mas ela já vive ali há muito tempo, no tempo de espera, naquele tempo em que olhamos pro céu e pensamos que em algum lugar do mundo alguém também espera por nós, pois todos nós desenhamos outra pessoa ao nosso lado, até chegar o momento certo do desenho se tornar real. Eu já a desenhava em contornos, já era amor antes de ser, eu já a amava muito, antes de existir na frente dos meus olhos, e só por isso, por pensar dessa forma, já me sinto completo, como se a felicidade de todo amor contido fosse um fato vivo, muito antes de se tornar real.
Ricardo F.

O que era necessário era reconhecer claramente o que devia ser reconhecido, expulsar, enfim, as sombras inúteis, tomar as medidas que convinham.

Tinha a sensação de que havia algo de errado comigo. Acho que eu era um mistério até para mim mesmo. Que saco. Eu tinha sérios problemas.

Se havia uma coisa que eu tinha aprendido era que o tempo era capaz de distorcer e retalhar a verdade como se fosse uma folha de papel esquecida e acabada ao vento. Agora eu tinha que juntar os pedaços rasgados novamente.

No tempo de Jesus não era fácil segui-lo, mas hoje quando prestamos atenção no que tem se tornado (o que se diz igreja) dá pra compreender o porque de tanta gente afastado de Deus! Pr Erivaldo Lucena

A esperança era uma coisa tão dolorosa, muito mais dolorosa do que a raiva.

A Era PT deixou muita coisa ruim - além de ter destruído o bom senso de milhares de pessoas.

“Lar” era um sentimento. Era o que relaxava seus músculos, o que o fazia respirar um pouco melhor. Era o lugar onde você esperava estar durante todo o dia.

Entendi que uma parte de minha vida acabava de terminar, e era provavelmente a melhor.

Gotham estava destruída em muitos sentidos, mas não era irreparável. Ele encontraria uma forma de recuperá-la. Era esse o manto que ele havia herdado.

Se não existisse o YouTube e o Google o número de pregadores era bem menor 😌.

Casa da Vovó

Minha avó era exatamente o que se esperam de uma avó, bem tradicional. Cabelos totalmente brancos, ancas largas e usava avental. A casa dela tinha tudo o que não tinha na minha casa, nem nas casas das minhas tias, sei lá, era só um lote típico da grande BHte dos anos setenta. Trezentos e sessenta metros de área, mas tinha tanta árvore frutífera que parecia uma chácara fincada na Cidade Industrial. Manga Ubá, cana, figo, uva, abacate, pitanga, limão, laranja, frutas e mais frutas que davam o ano inteiro. Cada fruta em seu tempo próprio faziam o lote ser um paraíso para mim, meus irmãos e meus primos.

Minha avó jamais brigava conosco quando nossos brinquedos eram suas coleções de moedas antigas, ou os trotes ao telefone que só lá tinha. Quando eu estava lá sozinho, brincava com os cães do meu tio ou me estirava no sofá que parecia tão gigante na frente da TV. O café da minha tia... Humm que delícia de café!

Minha mãe se tornou avó como minha avó. Cabelos brancos, ancas largas e eventualmente um avental. Um "fubá suado" como nunca mais experimentei. Ver meus filhos e meus sobrinhos brincando pela casa, subindo na laje, descendo o morrinho do portão, voltando em bando para comer o bolinho de chuva com recheio especial... Ontem fez um mês que elas se reencontraram na casa nova...

Era um conto de fadas. Definitivamente, uma fantasia. Alguma realidade alternativa bizarra, porque coisas assim não aconteciam na vida de Bethany Willis. Nunca aconteceram. Nunca aconteceriam. Mas era bom viver um bom sonho por um tempo. Enquanto durasse.

Fugir era que nem morrer, só que pior, porque na morte a pessoa vai embora sem saber, e não pode se despedir. Mas na fuga a pessoa sabe que está indo embora, e nem se importa em dizer adeus.

Quando te vi
Me mundo mudou de cor
Eu não era assim
A porta se abriu
Comecei a sorrir, sem saber bem por quê
A sonhar em te ver

COMECEI A GOSTAR MAIS DE MIM quando certa vez acordei, me olhei no espelho e já não era mais a mesma pessoa, eu havia me abandonado. As marcas de expressão me avisaram que deveria me priorizar.
Comecei a gostar de mim quando amigos me abandonaram uma vez que minhas prioridades haviam mudado com a chegada da maturidade, e estas não mais eram convenientes a eles. Desde então confio somente no Sagrado.
Comecei a gostar de mim quando parei de escutar as mentiras ditas pela minha voz interior e estas só serviam para massacrar minha autoestima.
Comecei a gostar de mim quando tomei as rédeas da minha vida, me tornei mais mulher, mais bonita, autêntica, sincera, sem me preocupar com o que o mundo dita como regra.
Comecei a gostar de mim quando senti meu coração disparar de alegria ao assistir as ondas do mar baterem nas pedras, mostrando a grandeza e beleza da criação.
Comecei a gostar de mim quando me peguei sensível ao perfume das flores. A delicadeza de suas pétalas me mostraram o quanto a vida é efêmera e preciso viver cada minuto como se fosse o último. Chega de não florir e machucar-me com espinhos que eu mesma criei.
Comecei a gostar de mim quando ouvi Jura Secreta, e chorei convulsivamente. Eu deveria ter roubado o beijo que tanto ansiei, deveria ter jurado secretamente e causado a briga que pesava em minha alma sedenta de afeto.
Comecei a gostar de mim quando desvendei que o meu amor próprio é indeclinável, só assim conseguirei compartilha-lo.
Comecei a gostar de mim quando em meio aos meus fracassos ouvi a voz de Deus e nela não havia condenação alguma, só um doce amor me dizendo que poderia recomeçar tudo de novo quantas vezes fossem necessárias, e que nunca estaria só.
Comecei a gostar mais de mim quando compreendi todas estas coisas e muitas outras que estou desvendando conforme percorro a jornada incrível da minha existência.
Hoje gosto mais de mim apenas por mim!

Era como se ele não existisse, mas de repente parecia que ele estava por toda parte.