Era
A DIVISÃO DA TURMA
Quando a turma começou
dava gosto até de ver
Era aluno pra todo lado
só faltava ão caber
Mas conversa era tanta
não dava pra se entender
O tumulto era tão grande
era muito até demais
o prof pedia silêncio
aí que "zuava" mais
o jeito foi dividir
pra poder estudar em paz
Na lista da chamada
era quase cinquenta alunos
os estudiosos sentavam na frente
e os bagunceiros iam pro fundo
teve que dividir a turma
e separar todo mundo
Apesar de tudo isso
nossa turma é legal
animados no cordel
nos sentimos genial
mas se falar em escrever,
não queremos nem saber!
Era uma fantasia, uma embriaguez causada por altas doses de whisky misturado com ilusões de um possível retorno seu.
Era tão tímido, mas tão tímido que amava, mas negava esse amor se o questionassem. Só sabia declará-lo no papel, mas não o endereçava a ninguém. Resultado: ficou a vida toda a ver navios.
Meu mais profundo ensinamento foi dito em silêncio quando meu discípulo decidiu partir... Era a dor do pai perdendo seu filho.
O beijo daquele dia era mórbido, sem vontade, não tinha amor, nem se quer carinho.
Era como se meus lábios tocassem uma parede fria e sólida. Enquanto suas mãos percorriam meu corpo fazendo-o estremecer em espanto, em estranheza.
Beijo sem vontade, sem amor.
Meu peito gritava: Apenas mais uma vez, tem que dá certo!
Não... não, não era mais o mesmo beijo, se quer o mesmo sabor. Agora sentia o gosto do amargor, a acidez de sua saliva, aquilo fazia meu estômago revirar e em meu peito permanecia um coração quebrado, não existia euforia. Minha boca estranhava tal coisa, onde estava aquele amor? Aquele fogo que outrora queimava em meu peito que fazia meu corpo inteiro festejar. Onde forá tal amor? tal sentimento. Restava meu vazio, meu sentimento de perda.
O que eu havia perdido?
Não sabia.
Na verdade, não queria aceitar que talvez essa fosse nossa última noite juntos.
A última noite dos amantes.
E lá estava, inerte, apático, imparcial...Era nada mais que um abismo, convidativo, suplicando miseravelmente que fosse possuído, consumido, perpetuado. As frias teclas do piano velho sendo delicadamente acariciadas realçavam sua magnitude, seu perfume, sua legítima grandiosidade. Éramos apenas um, em harmonia. Notas musicais e ruídos se colidiam pelo quarto. Sua apatia era esmagadora para mim, como um encantamento, profundo e soturno. Sua imagem inflexível evocava tristeza, solidão.
Era uma vez um menino que amava uma menina e sua risada era uma questão que ele queria passar a vida inteira respondendo.
Depois de tudo que sofri, o que eu esperava era apenas esperar.
Aprendi a não sentir pena de mim por tudo o que a vida me roubou.
Mas o golpe de me tirar aquilo que nunca tive está sendo o mais difícil de aguentar.
Eu nunca tive, mas sempre sonhei como seria ter você.
Eram os únicos chutes que desejei. Os choros com que sonhei.
A verdadeira dor que sempre desejei sentir.
Eu sonhei em dar a luz para iluminar a minha escuridão.
Sonhei em sentir dor para curar meu coração.
Não era um grande abraço que eu esperava, mas seus pequenos braços para abraçar.
Passei noites sonhando em passar a noite acordada, sentindo a barriga pesada, o único nó na garganta que eu não iria querer desatar.
Nossa, era a única vez que eu iria adorar engordar…
Seria feliz subir na balança e ver o ponteiro disparar.
Eu não me importaria em ficar sem dormir, ou ter meus seios flácidos, tão pouco em ficar com mais estrias do que poderia contar.
Eu não me importaria com nada, desde que pudesse te ninar.
Mas você se tornou um sonho distante, tão longe que é impossível agarrar.
Era tudo o que a vida não tinha o direito de me tirar.
Mas você sempre terá vida em meus sonhos, já que não pode ter dentro de mim.
Descobri o que era liberdade quando tentei ser livre e fui barrada.
Foi assim, no meu primeiro encontro com meu verdadeiro eu. Na minha primeira forma de expressão, fui silenciada.
Silêncio.
Não devemos falar de coisas que nos fazem bem se estas não fazem parte do padrão estabelecido quando nascemos.
Repressão.
Nossa sociedade é assim, ou você é feliz ou é aceito. Cabe somente a você decidir o que quer, felicidade ou aceitação?
A lei nos protege e garante, somos livres para ir e vir, para expressar. Mas, expressar o quê? Expressar somente o que foi colocado em nossas listas de como devemos ser?
Repressão.
Isto é, mesmo o gênero sendo uma construção social e a nossa identidade, a performance dele, é tudo de nossa livre escolha.
Liberdade.
Mas não em nossa sociedade. No qual, a sexualidade que representa "a energia que nos motiva a encontrar o contato e a intimidade", um direito humano, não é apresentada como algo livre.
Mas não em nossa sociedade.
A única certeza que temos é que em nossa sociedade, liberdade e felicidade são utopias, principalmente, quando não se segue um padrão socialmente e previamente estabelecido.
Era para ser nós dois, mas o que deu errado, o que aconteceu, desde o início, eu não queria ver, o amor finalmente tinha chegado para mim, eu finalmente iria vive-lo, mas o que aconteceu, éramos felizes, tudo era perfeito, não era? Não, não era, é engraçado a ilusão que nosso coração cria por causa de um amor, não o culpo te desejei de corpo e alma, eu te amava e cada pedaço do meu pequeno ser te queria para sempre, mas não era, algo aconteceu, será culpa minha, porque acho que é culpa minha. Foi melhor assim, digo para mim mesma, tento deixar minha mente no lugar, aquietar meu coração e sempre repetir que foi melhor assim, pois um amor não machuca, um amor não dói daquele jeito, será que eu merecia? Não, ninguém merece viver um falso amor que deixa marcas, que não são apenas no coração e na alma, marcas que doem. O amor as vezes nos prega peças, vivemos, sorrimos, sonhamos, nos arrependemos, e eu só queria vive-lo, só queria ama-lo, porque dessa vez era para ser para sempre, dessa vez era para ser verdadeiro, dessa vez meu amor, só dessa vez nosso amor seria tudo. Era para ser nós dois (para sempre), mas tudo deu errado e agora eu sei o porque........ Era apenas um falso amor
Ás vezes tudo oque eu queria era dormir,e acordar em uma época onde tudo já deu certo; e tenha acabado o sofrimento.
O ano era 1977, ano de plenitude. Na manhã daquele sábado, mais precisamente, 15 de janeiro, milhares de cristãos, em todo planeta, adoravam ao Senhor no Seu santo dia.
Em um quarto do Hospital Alberto Rassi, hoje HGG, o Espírito Santo permitia o meu nascimento, a pedido (em orações) da minha mãe, uma cristã Adventista do Sétimo Dia.
Cresci com a certeza de que havia um propósito em minha vida, em servir Àquele que me conhecia desde o ventre da minha mãe.
Hoje, após trilhar caminhos tortuosos e cheios de espinhos, estou verdadeiramente feliz, e certo de que, aceitar o chamado de Deus para evangelizar e testemunhar a Jesus Cristo, permanecendo sob a luz da Tua Lei, me capacitará para receber o galardão celestial; a vida eterna!
Sempre Me disseram que eu era linda, nunca acreditei!
Pois a mentira sempre foi algo da qual convivi por toda minha vida, ou apenas sempre acreditei demais em pessoas. Mas hoje paro e penso: eu realmente devo acreditar?! , não me culpo mais por acreditar que não mentirão novamente, pois sim, isso acontece o tempo todo!
Mas hoje acredito em mim! E não duvido mais de meu coração. Sim sou bonita! porque eu acredito que a beleza não é somente a Exterior. Mas sim o conjunto das duas. Vc é linda(o) acredite e aceite quem vc é! E como vc é ! Mary Becker ✌
Era para ser um simples poema, mas acabou por virar uma declaração de amor
Era para ser para qualquer pessoa, mas acabou sendo especialmente para ti
Era para ser sobre qualquer um, mas, no final, foi sobre você
Era para ser uma história qualquer de amor, mas acabou por ser a nossa história
Era para ser sobre o quanto amar é lindo, mas acabou por ser sobre o quanto te amar é lindo
Era para ser para outro alguém, mas acabou sendo para você.
Existe só um amor?
Existe só solidão?
Se o amor acaba era amor?
ou era frustração, ilusão
O amor acontece, vive eterno
ele te dá vida, te convida
ele morre, e nasce
e te faz parte
de algo maior
dois, três, quatro, de uma família
Você ama, e dá amor, gera amor
e aqui estamos pra isso viver.
Era incrível, como você tinha o dom de me fazer rir. Falando as coisas mais toscas possíveis.
Meu dia ganhava sentido, quando falava contigo.
É que ele exercia tal fascínio
que ela não conseguia vê-lo como de fato era.
A moça amava sem questionamentos,
sem expectativas.
Apenas o amava.
Cika Parolin