Era
Mãe, como pôde me amar?
"era um planejamento
ou quem sabe um acaso
um profundo sentimento
ou um fruto de um caso
um sinal apareceu
uma semente se formou
raiz que ali cresceu
uma bolsa que cuidou
dia dia se passou
no silêncio apareceu
semente se plantou
a plantinha floresceu
o anônimo acabou
a notícia se meteu
pois a língua divulgou
e alegria apareceu
um choro aconteceu
quando ele me puxou
mas você não sabia
como eu era ou seria
e eu não compreendia
porque de mim já gostou
só vi que me abraçou
e aquilo esquentou
senti forte calor
pelo olhar que dispensou
mas não me conhecia
como pôde dar amor ?
da sujeira me limpou
e o pranto acabou
feliz se tornou
de filho me chamou
uma lágrima derramou
de mim sempre cuidou
nenhum dia reclamou
e pra sempre me amou
por isso Deus te abençoou
mãe,
com palavras te agradeço
pois presentes não tem preço
mas um beijo eu te dou
em cada canto eu te vejo
cada vez que vou ao espelho
pois sou fruto de seu amor"
Ontem já passou,o que tinha de ser feito eu fiz,mas o que não foi possivel já era,única possibilidade é fazer novos planos pra realizar aquilo que não fiz ontem,seja ela qual for,sei que algo ficou pendente,uma palavra,um ato,um pensamento,um sonho,um abraço,um não,mas tem algo que não fiz....
Um dia eu irei,
dançar na lua.
Algum dia você saberá,
Que eu era a certa para você!!!
Eu comprei um ingresso para o fim do arco-íris
Assisto as estrelas batendo no mar.
Se eu pudesse perguntar a Deus apenas uma pergunta.
Por que você não está comigo,
esta noite...?!
Morava aqui em frente. Professor de matematica do Liceu, o Professor Quadrado era conhecido entre a estudantada como Professor Losango desde que se apaixonara por dona Micaela. Losango, sabem por quê? Não tinha mais ângulo reto. Entortou de amor.
Como era fácil me chamar de louca, não é mesmo? Assim você poderia me manipular de todas as maneiras e até copiar as minhas frases.
"Até aquele instante, não havia compreendido que aquela era uma história de pessoas solitárias, de ausências e de perdas, e que, por esse motivo, havia me refugiado nela até confundi-la com minha própria vida, como quem escapa pelas páginas de um romance porque aqueles que precisa amar são apenas sombras que moram na alma de um estranho."
Ela era a garota que todos os caras queriam ter e toda garota queria ser. (GG)
Você é uma Waldorf lembra? pessoas não te dizem quem você é, você diz a elas.
Fim de jogo.
Chuck: O jogo não acaba até eu falar.
Blair: Então divirta-se jogando sozinho.
Vanessa: Blair, estou com Nate e você está na mesa dos solteiros. Aceite isso.
Blair: Eu só sinto pena de você. Namorar um Archibald é torturante. Um drama familiar sem fim. O fato de que ele nunca esqueceu de Serena. Apesar de que, apaixonar-se por alguém que gosta de Serena... você sabe bem como é, não sabe?
Flagrada:uma linda fênix loira surgindo das cinzas de uma grande humilhação pública. Bem vinda de volta rainha Serena. Nos considere seus serviçais humilhados, porque se um olhar pudesse matar, nós não gostaríamos de ser Dan Humphrey.
Diga.
Blair: O que? Direi qualquer coisa.
Chuck: Diga aquelas três palavras que você queria que eu disesse.
Blair: Você está brincando?
Chuck: Não é isso. Sete letras, três sílabas. Diga e serei seu.
Blair: Mas eu já sou sua, está estragando o clima.
Chuck: Não consegue dizer. E queria que eu disesse.
Blair: Estou pronta para o nosso acordo.
Chuck: Talvez eu não esteja.
Blair: Chuck Bass, eu... nunca direi essas palavras para você.
Chuck: Então você nunca me terá.
Eu meu sorriso doce, agora, era mais falso do que nota de 3 reais. Eu sempre baixava a cabeça toda hora que escutava seu nome em minha mente; chegava a ser perturbador a freqüência com que você surgia na minha cabeça. Tua voz, cantando calada sussurrava suave baboseiras, e eu me perdia tentando entender o quanto você me deixava fora de sintonia com o universo; seria facil me prender numa bolha particular, sem misturar meu universo com o dos outros.
Tua inexpressão me assusta; hoje eu não queria ser mais uma vitima dos teus encantos e desencantos que me fascinavam a todo custo, eu queria ter você, aqui do meu lado, me dando teu abraço protetor...sem que fosse necessário eu te pedir.
SERÁ QUE É TÃO DIFÍCIL ASSIM?
A Cerca
Era uma vez um menino com temperamento muito forte. Seu pai deu-lhe um saco de pregos, dizendo-lhe que cada vez que ele ficasse furioso (bravo) pregasse um prego na cerca do fundo da casa.
No primeiro dia o garoto pregou 37 pregos, mas gradualmente ele foi se acalmando. Descobriu que era mais fácil "segurar" seu temperamento do que pregar os pregos na cerca.
Finalmente chegou o dia em que o garoto não se enfureceu nenhuma vez. Contou ao pai o que havia sucedido e pai sugeriu-lhe que, de agora em diante por cada dia que conseguisse segurar seu temperamento retirasse um dos 37 pregos.
Passou-se o tempo e o garoto finalmente pode dizer ao pai que tinha retirado todos os pregos.
O pai tomou o filho pela mão e levou-o até a cerca dizendo-lhe:
- Você fez muito bem meu filho, mas a cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas quando está furioso, elas deixam uma cicatriz assim como as marcas da cerca. Você pode fincar e retirar uma faca em um homem. Não importa quantas vezes você possa dizer; "desculpe", a ferida mesmo assim permanecerá. Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma ferida física. Amigos são uma jóia muito rara. Eles fazem você sorrir e estimulam você a ter sucesso. Eles emprestam um ouvido amigo, repartem uma palavra de elogio, eles querem sempre abrir seus corações para nós."
Eu amo quem você era, aquela pessoa doce e carinhosa, que me amava acima de tudo e de todos. Que enfrentaria tudo por mim... Aquela pessoa que não tinha medo de nada, porque tudo valia a pena ao meu lado. Essa pessoa covarde, que não teve coragem o suficiente pra lutar por nós, jamais será aquele a quem amei!
O fim de quem ama
To aprendendo a viver sem você
Você que era meu amanhecer
O meu cais em noites de tempestade
O amor que eu viveria por toda eternidade.
Mas caminho só como um palhaço sem circo
Como um romântico incompreendido
Minha razão disse para não amar ninguém
Mas meu coração mandou amar alguém.
Como tudo na vida tem um fim
Nos corações ficam só as lembranças
Más ou boas como simples esperanças
Esperanças de um ser que sofre de amor sem fim.
O poeta disse que a solidão é o fim de quem ama
Então todos um dia serão solitários e sem vida
Pois viveram sempre em dolorosa partida
Em um amor que sempre os jogaram na lama.
MAX FRANÇA DA PAZ
Me Recuso a Fazer Parte do Grupo de Pessoas que só se Dá Conta de que era Possível, quando Todas as Possibilidades acabaram, e deram Lugar ao Impossível.
Era uma tarde de inverno, aparentemente calma em relação aos dias tumultuosos que se tem vivido nos últimos tempos. Uma época desgastante para todos nós, mas de uma forma mais acentuada em certos indivíduos.
De repente começara uma nova tempestade, algo como já mais alguém imaginara. Tinha o telemóvel praticamente em silêncio quando o sentira a vibrar e ao longe ouvia uma musica suave proveniente do mesmo. Era a minha grande amiga de infância com quem ainda vou mantendo contacto. Precisava de apoio, estava completamente só ninguém queria mergulhar no seu mar de problemas.
Lá fora, a tempestade aumentava de uma forma monstruosa, tinha sido lançado um alerta para a população se manter em casa e com tudo trancado.
Ai começara o tumultuo, de um lado a minha amiga a necessitar dos meus préstimos, do outro a monstruosa tempestade que me poderia impedir de sair de casa. Mas reflecti durante breves segundos e pensei se seria justo deixar alguém que amo que necessita dos meus préstimos em apuros e ficar em casa numa cómoda poltrona enquanto a tempestade passava.
Parei tudo e disse. Não! Não posso ficar de braços cruzados. Vou te ajudar, pois para que servem os amigos se não for para nos apoiar e para nos levar à razão se estivermos a cometer um erro?? Para a diversão qualquer um serve, mas para nos apoiar e criticar, tem de ser alguém importante para nós que nos conheça melhor que nós próprios e que de certa forma seja uma parte de nós. Pois bem, vou a onde for preciso para te ajudar a superar este problema pois se um dia precisar vou gostar que alguém faça o mesmo por mim.
No caso desta minha amiga não havia solução há vista, mas uma conversa, a simples presença ou até mesmo um silêncio singelo ajudaria muito a superar esta barreira. E assim fiz, ofereci a minha presença, o meu apoio e todo o meu carinho. Se muitos fizessem assim a esta altura ela sentir-se-ia muito melhor, mas mesmo sendo só eu ela sentiu-se um pouco melhor e fez com que eu me sentisse muito melhor, pois o sentimento de dever cumprido, de ser útil para algo e importante para alguém, vale muito mais do que uma tarde passada na poltrona perto da lareira enquanto lemos um livro.
Penso que isto é amizade, mas não sei deixem a vossa opinião!
Os três ''EU's'
Quando eu te conheci, nasci de novo.
Eu já não era eu, o amor havia me transformado.
Vivendo esse novo amor, veio a desilusão.
Eu já não era eu, nem aquele que fui um dia.
Me lastimava por ter te amado,
descrente de mim mesmo minha vida virou deserto.
Era difícil crer com tantos deseganos,
tudo era errado e nada certo.
Mas é nesse deserto que descubro
O EU indiferente;
O EU que amava e
O EU para esquecer.
Novamente meu destino estava traçado:
Me torna indiferente, amar novamente, para esquecer que tinha amado.
Eu penso sobre um tempo atrás
Talvez nós não tivéssemos tudo
Eu era tão estúpido na época
Você precisou de tempo para crescer
Mas agora as coisas mudaram
Assim como os meus sentimentos
AS coisas se reorganizam no tempo
Estou cansado de te perseguir
Mas o que eu ganho, por que eu só me vejo perder
Você me faz ter remorso dos tempos que eu passei com
você
E jogando aqueles jogos enquanto eu espero pelo seu
telefonema
Agora eu desisto, então tchau e até mais
Não é uma mudança de ritmo
Dessa vez eu acerto
Não é uma mudança de gosto
Eu era aquele cara noite passada
Você tem seus outros amigos
Eles estavam lá quando você chorou
Não quis te machucar
Os melhores amigos não sairão do teu lado
Quando eu era criança sonhava todas as noites que arrancava os olhos de todo mundo e só eu podia enxergar o quanto era feio eu ser como sou.
Como o mundo era fácil... Digo, como não se tinha conflitos interiores. Hoje, é um mundo difícil... Digo, para quem não se liberta de si mesmo.
TP 179.
Passaram poucas horas juntos, com a sensação de que seu encontro era mais que uma conspiração de acasos. Não puderam entristecer-se, felizes que estavam com aquela brecha de vida que desenrolava uma fita, que tecia um urdidura rara e frágil. Falaram da vida e do mundo aproveitando cada instante, sem reservas ou medo, sem querer estar em nenhum outro lugar além dali mesmo, ao lado, desfrutando os minutos com a entrega absoluta da iminente finitude. Mereceram esquecer-se da vida que existia fora daquelas circunstâncias, porque concederam-se experimentar as possibilidades, ainda que as possibilidades fossem nada mais do que desejo secreto e improvável. Descobriram que podiam partilhar uma invenção do mundo em que só eles eram o que realmente eram e que lhes permitia serem assim, na simplicidade do acaso, um pouco um do outro como não tinham experimentado ser para ninguém, sem plano ou aquiescência, sem querer. Habilitava-se uma cumplicidade irrepetível que fazia o ar mais doce, mais calmo e seguro, subentendida a singularidade do que estavam vivendo, como se sussurrassem em silêncio para que cada segundo fosse sorvido, gravado, absorvido, tatuado na memória dos sentidos. Sem tristeza ou pesar, procuravam reter tudo o que eram capazes um do outro, relicário de imagens e sons, o riso, a maneira de mexer a boca, erres e esses, a cor das mãos, o nome dito por aquela voz, a marca dos lábios no copo, os cílios inquietos, os cabelos em desalinho, um cheiro de perfume e sono, o formato das unhas, o volume do corpo. Sabiam que não ousariam rebelar-se contra o que se fazia posto e acabado na vida que era para além dali, mas queriam guardar um do outro, ainda que ainda não soubessem, recortes e fragmentos para contarem sua história de outras formas, de outros jeitos, com outro enredo que lhes permitisse experimentar o gosto da boca, dos líquidos, o peso do corpo, o calor das mãos, suas sombras, noites, vento, manhãs. Porque precisavam disso, do que eram e da rebeldia escondida do que poderiam ser, mesmo longe, mesmo reinventados, mesmo nas lembranças imaginadas do que nunca teriam vivido, uma dobradura feita daqueles momentos, como se pudessem transformar os instantes em uma outra coisa qualquer, sem lógica ou tempo, viva por si mesma dentro deles em algum lugar. Secretamente viva e possível, assim que ousassem vivê-la.