Era

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"Você era diferente". Eu não era diferente, eu era ingênua. Eu acreditava nas pessoas, eu confiava nas pessoas, eu tinha fé nelas. Mas a vida me mostrou do pior jeito que não dá para se confiar em qualquer um por aí, de falsidade o mundo está cheio e de inveja o mundo está transbordando. Os "monstros" não estão embaixo da sua cama, e sim ao seu lado.

Boneca de Porcelana

Descobri que há um tempo atrás eu era apenas uma boneca....

Sei que você não me ama,
Nesse mundo ninguém mais me engana,
Sou apenas um brinquedo;
Boneca de porcelana
Que se quebra e sente medo
Nas mãos de homens traiçoeiros!

Sei que você não me ama
Sou apenas seu passatempo no login virtual
Da conversa casual,
E nem pense que você me compra
Com esses corações vermelhos.

Sei que você não me ama,
E só sente interesse,
Olha aqui, menino tolo
Não serei o seu joguete.

Presto apenas por um tempo,
Eu não quero mais te ver,
Quando a diversão acaba
É melhor me esquecer.

Sei que você não me ama,
Nesse mundo ninguém mais me engana,
Sou apenas um brinquedo;
Boneca de porcelana
Que se quebra e sente medo
Nas mãos de homens traiçoeiros!

No teatro dessa história
Sou apenas uma atriz,
Quando fecham-se as cortinas
Ninguém lembra mais de mim.

Quando era uma criança
Eu brincava de bonecas,
Eu só não imaginava
Que eu seria uma delas.

Mas se na hora da tristeza
De mim você sentir saudade
Me ponha em sua prateleira
E se distraia à vontade.

Sei que você não me ama,
Nesse mundo ninguém mais me engana,
Sou apenas um brinquedo;
Boneca de porcelana
Que se quebra e sente medo
Nas mãos de homens traiçoeiros!

Sou apenas um brinquedo...
Boneca de porcelana...
Boneca de porcelana....

“Você era diferente”. Eu não era diferente, eu era ingênua. Eu acreditava nas pessoas, eu confiava nas pessoas, eu tinha fé nelas. Mas a vida me mostrou do pior jeito que não dá para se confiar em qualquer um por aí, de falsidade o mundo está cheio e de inveja o mundo está transbordando. Os “monstros” não estão embaixo da sua cama, e sim ao seu lado.

Descobri que tenho que usar óculos. Eu era quase um cego e nem via.

“Você é arrogante.” Nunca disse que era a miss simpatia, desculpe.

Antes eu era pedra bruta...
Hoje me tornei um diamante
O destino me fez sofrer e lapidou-me,
com a dor me fez brilhar, e com Deus
me deu valor.
Portanto: Não me jogue fora assim, pois
estará jogando fora um diamante, para ficar
colecionando pedras pelo caminho...

Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem outras oportunidades para algo que se deixou passar. Para mim não existem segundas chances, eu tenho um coração, e não dois.

Às vezes, tenho saudades de quando era uma criança... Saudades dos meus dramas quando eu me machucava e minha avó me pegava no colo, passava remédio naquele arranhãozinho minúsculo e me dava o maior crédito! Tenho saudade dos meus amigos de infância, quando nos reuníamos para jogar bola na rua, levantando poeira em pleno clima seco daquelas noites de verão, enlouquecendo os vizinhos! Saudades das brincadeiras de SALADA MISTA, onde eu pensava que sabia o que era AMOR. Tenho saudades de quando era uma adolescente rebelde... bom, rebelde não é a palavra ideal. A palavra seria AUTÊNTICA. A rebeldia depende dos olhos de quem vê. Para quem tem a mente fechada a qualquer nova idéia tudo é rebeldia. Sinto saudades do tempo em que tinha crises de choro por qualquer bobagem, e vinham os amigos todos me consolar... minutos depois estávamos bebendo Coca-Cola com Traquinas, rindo da vida. Sinto falta dos inesquecíveis jogos de VERDADE OU CONSEQUÊNCIA. Sinto falta de muitas coisas que passaram, assim como agradeço a cada minuto a Deus por não ter saído com traumas profundos de muitos desses momentos, apenas caom algumas mágoas. E essas mágoas não são como os arranhõezinhos que minha avó limpava e passava remédio e logo cicatrizava. Muitos de meus amigos, apesar de nos vermos com frequência, vivem suas vidas com suas famílias constituídas assim como eu. Não jogamos mais bola na rua. No máximo, vamos à praia, ao shopping... Mas não é mais a mesma coisa. Hoje, não jogo mais SALADA MISTA, pois eu já sei o que é amar... é não é o conto de fadas que eu imaginava quando criança. Amar é bom, mas também dói... Dói muito! Não preciso mais jogar VERDADE OU CONSEQUÊNCIA, pois a vida já é o meu jogo, e nela só há VERDADE OU CONSEQUÊNCIA. As minhas crises de choro já não são mais por bobagens. São marcas que a vida deixa em nós. São frutos daqueles momentos onde nos vemos no meio de uma estrada deserta, sozinhos, sem saber o que fazer nem pra onde ir.

A vida ensina muito! E ensina sem dar tempo pra aprender. São nesses momentos que surgem as dúvidas. Como você, por exemplo! Eu tenho tantas dúvidas, perguntas a seu respeito... Mas, sabe... não vale a pena insistir em coisas que eu sei que nunca serão assimiladas aí dentro. Tá difícil te aceitar. Mas tenho insistido! Culpa desse tal de amor!


BY DANIELLE OLIVEIRA.

Mas tudo bem, queria te dizer que, graças a você, aprendi a nadar. Era questão de sobrevivência, eu tive que aprender. Hoje sou melhor e você? Vai ser sempre o peso dos barcos, que triste. Não te desejo o mal, porque sua vida já é vazia demais e não tem mal pior que esse, alguém que não sabe viver.

Ando cheia de vazios ultimamente. Tentei comer alguma coisa, mas não era fome. Aí comecei a ler um livro, mas não era tédio. Tava precisando de alguém, só podia ser isso. Então fiquei com um cara, mas não era carência. Ou era tudo junto, não sei. Só sei que as coisas me enchem ou me faltam demais e eu não consigo achar um equilíbrio. Não tô dando conta de mim e ninguém mais dá também. Ás vezes ten
ho um corpo, ás vezes uma alma, mas nunca os dois. E pela metade assim não me basta, pouco nunca me roubou a solidão. Na cabeça passam mil filmes, tenho milhares de conversas comigo mesma todos os dias, ensaio falas que nunca são ditas, quase enlouqueço. Ou já enlouqueci. O coração vai batendo cansado, sem motivo pra acelerar. Talvez eu precise de alguém pra ocupar os pensamentos e todo o resto. Talvez eu só esteja em crise e precise melhorar minha relação comigo mesma, me conhecer mais a fundo. Ou conhecer novas pessoas, sair da rotina. Só sei que eu preciso de alguma coisa e preciso pra ontem. Me tira dos dias iguais, da medida de sempre, caminho de sempre, do nada. Me tira da linha, que eu sei o caminho de volta. Quem sabe eu volte em breve ou não volte mais.

Certo dia me perguntaram o que eu esperava da vida, bem, era o dia do meu aniversário, e claro, eu não podia responder algo negativo, e sim algo mágico, em que tocasse lá no fundo do coração... Olhei fixamente nos olhos do meu amigo, e respondi, com um toque muito suave, e contagiante:
Bem... O que eu espero da vida?
Eu não posso esperar que a vida me deixe rica, se eu não me esforço para isso.
Eu não posso esperar um grande amor, se eu fecho todas as portas para ele.
Não posso esperar sorrir, se eu só vejo o lado ruim da vida.
Não posso esperar sobreviver de depressão, se eu não procurar me ajudar.
Não posso cobrar da vida, o que eu não faço por mim.
Se eu quiser que a minha vida seja grandiosa, e inesquecível a todos os olhos,
Devo perguntar ao meu coração, o que a vida espera de mim!
O que ela quer que eu aprenda.
O que eu sou?
Bem... posso ser o que eu quiser...
Eu sou a vida, eu sou todas as partes dela.
Eu posso ser as borboletas voando,
Posso ser o sorriso em qualquer rosto,
Posso ser o abraço que há anos não recebia,
Posso ser um ponto de luz em meio à escuridão.
Posso ser o acaso, ou posso deixar chegar o que Deus me reservou.
Posso ser a esperança no coração daquele que a perdeu.
Posso ser a realização dos meus seus sonhos.
Posso ser um passe adiante, um degrau acima.
Eu decido o que eu quero pra mim.
Repito, posso ser tudo o que eu quiser, apenas depende de mim.
Pense nisso todos os dias.
Não é por acaso que estamos aqui, tudo tem uma razão, mas tudo dependerá da sua ação.
Lembre se da lei: ação e reação.

Mas uma certeza me vigiava: ler era meu único sonho viável

(...) insinuava em mim duas suspeitas terrivelmente dolorosas. A primeira era de que a minha vida tinha já começado (quando todos os dias me considerava como que no limiar da minha vida ainda intacta, e que só começaria no dia seguinte de manhã), mais ainda, que o que se ia seguir não seria muito diferente do antecedente. A segunda suspeita, que a bem dizer não passava de outra forma da primeira, era de que não estava situado fora do Tempo, antes sujeito às suas leis (…) Teoricamente sabe-se que a terra gira, mas de facto não damos por isso, o chão que pisamos parece que não se mexe e vivemos tranquilos. É o que se passa com o Tempo na vida.

Depois de você, todas tinham o mesmo defeito: nenhuma delas era você. Nunca nenhuma delas será você.

…“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história…era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
… sacudi Hassan, para acordá-lo, e perguntei se queria ouvir uma história…Li a história para ele na sala de visistas, perto da lareira de mármore…Hassan era o público perfeito, em todos os sentidos: inteiramente absorto na narrativa, a expressão de seu rosto ia se modificando de acordo com os tons que a história ia assumindo. Quando li a ultima frase, ele fez com as mãos o gesto do aplauso sem som.

- Mashallah, Amir jan, bravo!- disse ele radiante.
- Gostou? – indaguei eu, esperando sentir pela segunda vez o sabor, e como era doce, de uma apreciação positiva.
Hesitou um pouco , então, como se estivesse prestes a acrescentar algo. Pensou bem as palavras e pigarreou.
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?

Fquei pasmo. Um detalhe como esse, tão óbvio que chegava a ser absolutamente estúpido, não tinha me ocorrido. Movi os lábios sem emitir som algum. Parecia que na mesma noite em que eu tinha aprendido qual era um dos objetivos da escrita, a ironia, ia ser apresentado também a uma de suas armadilhas: os furos da trama. E, entre todas as criaturas do mundo, Hassan é que foi me ensinar isso. Hassan que não sabia ler e nunca tinha escrito uma única palavra em toda sua vida.

Eu nunca esperei muito de você, só esperava que fosse sincero, o que eu não sabia era que isso já era esperar demais!

Era pra ser só amizade né, mas a idiota aqui se apaixonou.

Era uma vez um amigo que não aturava o outro amigo, a amizade acabou. FIM DA HISTÓRIA

Moral da história: amigo tem de aturar o outro amigo e "." final

Porque eu sabia que você era problema quando você passou por mim
Que vergonha de mim agora
Me levou a lugares que nunca fui
E agora me colocou pra baixo.

Mandava eu ser forte, mas era o motivo da minha fraqueza.