Equilíbrio entre a Mente e o Corpo
Parar por alguns instantes. Respirar consciente, devagar, sentido e agradecendo o abençoado ar que preenche e energiza teus pulmões e todo teu ser. Oração poderosa e instantânea... experimente.
Resultado garantido, ou no mínimo, teu cérebro mais oxigenado para ideias interessantes...
A contribuição...vem sem avisar, trazendo consigo a plenitude do cooperar.
Feita sem presas segue livre a voar, enxerga a amplitude do mundo num só olhar.
Bate asas e refresca o ar, sentindo o calor do sol a queimar...mas ainda assim faz sombra pro outro descansar...
Descansa na confiança que o melhor chegará, independente do caminho vem nos ensinar.
Então inspire e sinta o ar e o respirar, respire a confiança do seu trilhar, mergulhe fundo no intuito de sempre ajudar... e ajude corpo e mente a se auto curar.
Decisão tomada!
Digitei algumas palavras, uma grande decisão foi tomada,
sei das consequências, mas também reconheço os benefícios,
já ouvi muito o meu corpo, hoje escuto mais a minha mente,
essa noite não será tão boa, porém um dia iluminado ao amanhecer me espera,
deixo para trás um colchão que foi muito confortável até o seu ar acabar,
um respiro de saudade sobre o que foi bom fica,
no entanto, o nascer pacífico do recomeçar sombreado levemente pelas incertezas pulsa em mim.
Tu és a minha deusa e o meu corpo é o teu templo,a minha mente é o teu portal e o meu coração é o teu altar!
Um corpo cansado não consegue acompanhar os planos de uma mente plena, mas é nesse estado que vitoriosos são criados.
A vida segue muitas direções e, ainda bem, no fim, sua mente, seu corpo, sua vida e seu amor, todos acabam se alcançando.
Todos nós já vimos o poder da mente superar o poder do corpo. Todos temos dúvidas. Todos temos uma crise de fé. Todos tivemos dias de chuva que nunca para.
"Saiba se equilibrar,equilibre mente e corpo,imaginação e razão,então o universo se abrirá pra você."
Nós, seres humanos, somos compostos por uma tríade: corpo, mente e espírito. Privar-nos de qualquer parte desta composição leva a diversas vicissitudes, que por sua vez conduzem a morte, física, mental e espiritual.
A privação ou abnegação do corpo pode ser comparada a total falta de cuidado para com o aspecto biológico humano, o que, se levado a condições extremas, provoca a morte física.
A morte mental, por sua vez, talvez seja comparável a ignorância patológica, que priva o homem de sua cognição e racionalidade.
Já a morte espiritual, por fim, é caracterizada pela ausência de significado na existência do ser, mutatio mutandis, ausência de conhecimento da causa final do ser. O que guarda relação com perguntas elementais como as indagações a respeito do sentido da vida. Afinal, para que existimos? Vivemos e sofremos? A ausência de um norte, um fim, um objetivo, uma causa maior, conduz o homem ao desespero quando diante do sofrimento.
Esse estado, digamos que, espiritual negativo tem sido a chaga do século XX e XXI. Vivemos em uma sociedade materialista, modernista, onde o plano espiritual tem sido negado e tolhido em prol da disseminação de toda sorte de ideologias onde o homem é o centro de todo o cosmos e a causa final. A realidade e a verdade têm sido trocadas pela ideologia e pelo relativismo. A ordem pelo caos.
O homem moderno, amputado de um de seus pilares existenciais, tem substituído o bem, o belo, o amor, o honrado, pela ganância, estética, fama, paixão, poder e toda sorte de vícios, em uma busca por sentido, desesperado por uma janela de escape da realidade de culpa, sofrimento e morte. O que no fim, conduz ao desespero.
Um corpo forte não se remete a uma mente forte, mas uma mente forte sabe que é preciso cuidar do que o sustenta. Começe pelo interior!
Durante o tempo em que a tinta e o gesso importarem mais que a alimentação e cuidado, em declínio continuaremos.
CLEMENTE
Mas é uma peleia ingente
Nesse torrão conturbado
Não se pode andar pra frente
Ancorado no passado
Viver o tal do presente
Desimporta qual o fardo
Chacoalhar o corpo e mente
Sem ficar apavorado
Campereando persistente
Pra se fazer melhorado
Nessa busca intransigente
De aplainar o errado
Num exercício clemente
Que jamais será encerrado.