Época
Aos amigos
Todo ano, nesta época, recebo votos de saúde, felicidade, prosperidade etc.etc.
E todo ano, tenho a tendência de retribuí-los da mesma maneira.
Desta vez vamos fazer diferente? Eu compartilho os MEUS votos e você se apropria dos que mais lhes agradar. Ok?
Esse ano não vamos querer saber de pessoas mais ou menos, porque pessoas mais ou menos nunca são mais, sempre são menos.
Vamos nos afastar das pessoas vazias que possuem armários cheios. Não queremos pessoas-vasilhame, queremos pessoas-conteúdo. Vasilhame vai, o conteúdo fica.
Vamos trocar uma barriga de tanquinho por um colo de endredom, daqueles que se aninha, sabe?
A beleza passa e o caráter fica.
Adeus pessoas interesseiras. Olá pessoas interessantes. Há vagas pra vocês.
Que os filhos não sejam aprendizes, mas professores.
Que eu seja um bom amigo, pois bons amigos têm amigos bons.
Que o sucesso não seja medido por dinheiro ou bens, mas pelos olhares sinceros de admiração.
Que os dias sejam de sol, mas que chova justamente na hora daquele filminho.
E a lua, ah... definitivamente, a lua apareça....
Bons papos também. Nada melhor para passar o tempo e esquecer as mazelas.
E nada melhor para a saúde que um grande amor, se você tem o seu, que ele aumente.
Se não têm ainda, que ele se revele, pois certamente está por aí.
Que deixemos de ser metade e passemos a ser inteiros.
Nada de relacionamento estável, pois essa coisa de estabilidade não combina com sentimentos.
É invenção, não existe!
O bom mesmo é se apaixonar por um dia, todos os dias.
E que daqui a 365 dias possamos renovar esses votos...
Feliz 2012!
Sempre que a felicidade me visita
sinto que a vida sorri,
que nasci na época certa.
Sempre que ela me visita, vai embora sem deixar pistas,
e em poucos ventos, o que é deixa de ser.
Sempre que a esperança aparece,
como um lenço úmido
limpa todo o cinza
E à menor desatenção
ela evapora, como gotinhas no verão
Sempre que Ele chega
diz que é para sempre
me engana e ludibria
Dia que é o mais sublime e
me faz acreditar
Acreditar no que eu não sou
Vão embora
Ou venham morar
Mas que seja para sempre
E que a fugacidade
jamais os deixe levar
Vão embora!
Há um só lugar
Ou a tristeza ou a felicidade
Só uma pode morar
Ah, que saudade!
Saudade da época de brincar na rua de pique-esconde, pega-pega, elefante colorido, vendedor de fita, pega bandeira, três marinheiros, golzinho, três-corte, pula-elástico, capitão mandou, etc. Aaaaah era tantas brincadeiras que causava tanta euforia! A gente era feliz e não sabia. Na cabeça de criança o que mais desejávamos era ser adultos. QUANTA INOCÊNCIA! As vezes a gente se machucava, mas não era nada se comparado ao que nos machuca hoje em dia... Ralar joelhos e cotovelos, arrancar o tampão do dedo do pé, topar de cara no chão e crescer um galo doía, mas no outro dia a gente tava lá correndo e brincando de novo. Hoje as pessoas nos machucam de tal forma que causa uma ferida que nos tortura fazendo a gente se privar da felicidade! Amor ao próximo é um ato praticamente extinto. Pessoas só querem status e dinheiro, esquecem que ser feliz e fazerem os outros felizes é o que vale a pena!
As vezes eu penso que era pra eu ter nascido em outra época, a mente de vocês não chega nem perto de onde a minha vai...
Aquele tempo…
Ah… Aquele tempo…
Naquela época não chovia… Quando chovia, era alegria…
Parecia que as coisas eram bem mais fáceis… Parecia, não, elas ERAM bem mais fáceis…
Aquela época foi quando a minha maior preocupação era saber se ia dar pra andar de skate depois da aula, ou não…
Lá foi onde tudo começou e se eu pudesse, voltava pra lá, sem bagagens, sem culpas, sem meus medos, sem meus problemas…
O dia que eu conseguir voltar pra lá… Bom, esse dia não vai acontecer.
Estranho. Inseguro. Mal falado. Mas ainda era amor. O velho amor agindo mais uma vez, numa época onde ninguém acreditava nele. Era o amor pegando pelo braço, engolindo o coração, pressionando o pulmão… Era o amor de novo, agindo como o amor. Doído, admito, mas tinha aquela anestesia própria que matava qualquer anti-corpo maldito que tentava se apossar de tudo aquilo. Mas não era só amor… Parecia algo maior que isso.
Estou na época que prefiro um bom sapato a um homem. Pelo menos o sapato aumenta minha auto-confiança e eu sei onde ele irá me machucar.
Eu tenho medo da vida!
Eu tenho tanto medo dessa passagem nessa época e nessa terra!
Eu tenho medo a cada virar de esquina
Tenho medo que essa esquina possa virar completamente minha vida!
Eu tenho medo de viver!
Eu quero ter a coragem e a garra de viver cento e dez anos!
e que essa coragem me ensine a ser mais forte
Que essa coragem me traga alegrias
Que esse meu medo seja passageiro
Que a cada virar de esquina me de mais força para seguir em frente,para seguir viva!
Que o medo de sair de casa passe
Que o medo da escuridão suma
Eu quero ter a coragem de um guerreiro junto a força de uma rocha
Eu quero entrar nessa batalha de viver sem me preocupar com que ira acontecer
Eu quero ser forte como a rocha para aguentar tudo o'que a vida me trouxer de cabeça e olhar adiante
Eu quero que daqui cento e dez anos eu possa falar que vivi e vivi ainda feliz porque eu quiz viver!
Este é um tempo de muitos mestres e poucos discípulos. Esta é uma época de segredos, fórmulas prontas, atalhos. Demonstramos saber tanto, mas nem sequer aprendemos a amar as pessoas sem desejar nada em troca
Saudade da época
Em que éramos
Pé e meia
Luva e mão.
Hoje o fio da meada
Esticada
Está prestes a desfiar.
A cata de novidades
Já não faz muito sentido.
O amor já não faz alarde
Falta enredo e argumento.
Quem sabe algum condimento
Traga sabor ao alimento?
Eu escolhi ignorar. Foi-se a época em que eu ficava deprimida, sofria com o que "as pessoas" pensavam ou falavam de mim. Hoje eu amadureci. Querem falar? Falem! Se falam mal de mim, é porque incomodo e se eu incomodo, é porque algo de muito bom eu tenho. As pessoas não criticam os fracos. Outra coisa que aprendi, é que essa inveja toda, é admiração reprimida. Pessoas que queriam ser como eu em algum sentido, mas isso, ninguém nunca será. Sou única. Todos somos únicos. Isso é essência, e essência não se adquiri, se nasce com ela. Então, ao invés de ficarem me criticando, busquem ser pessoas melhores. Acredite, é bem mais útil.
Eu me amo, eu me conheço, eu me garanto. Isso já é suficiente!
O Cinema Silencioso
de Sylvio Panza
Na época do cinema mudo e preto e branco os diretores e atores, assim como todos os envolvidos na produção de um filme, tinham que superar estas deficiências técnicas para conseguir transmitir emoções ao público.
Sem tecnologia para captar as vozes dos atores e os sons do ambiente, muito menos sincronizar uma dublagem, as filmagens recorriam ao uso de legendas que se tornaram marca registrada daquela época. Algumas salas colocavam um pianista para, conforme a sua habilidade, sincronizar melodias e sons ao andamento da história.
As maquiagens e figurinos também tinham que considerar os tons de cinza, o preto e o branco no resultado final das filmagens. Já os atores precisavam atuar como mímicos, o que tornava ainda mais complexa a arte de contracenar. As sequências dos roteiros, por sua vez, tinham a missão de cadenciar o ritmo da história para não deixá-la monótona e manter o interesse da plateia.
É verdade que exisitiam, como era de se esperar com tantas dificuldades, filmes de péssima qualidade também naquela época. Mas grandes obras primas foram produzidas e são referências até os dias de hoje.
Os grandes atores e filmes desta época do cinema em preto e branco podem nos inspirar, em qualquer área de atuação, na tentativa de aproveitarmos toda a tecnologia que dispomos com os mesmos cuidados, técnicas, arte e garra daqueles que não dispunham de tantos recursos e criavam obras maravilhosas.
É ruim quando a vida toma um rumo, por sua culpa ou culpa dos outros, estragando uma época boa que você tinha...
Banho de Chuva
Abafa! Sou da época de filhos não protegidos, sou da época de pés descalços, comer com a mão, ir solta no banco de trás do carro, Banhos de chuva. Uma das coisas que mais sinto falta é de banho de chuva, escorregar na cerâmica do pátio da casa dos meus avós, brincar, cantar e correr na chuva. Isso não fazia mal, não tínhamos pneumonias por causa disso, tampouco gripes, resfriados ou viroses, não sei porque éramos mais saudáveis que a geração atual, quando mais pinotávamos, mas fortes e robustos nos tornávamos. Talvez porque a industria farmacêutica lá de casa era chá, limão e alho e um caldo de caridade que levantava até defunto. Nada de tilenol, dipironas, doril e essas coisitas mais, nada de xaropes e descongestionantes nasais, a cura era chá, chá insuportável, chá que éramos obrigados a beber sob vigilância paterna ou sob ameaça de surra ou palmada ou castigo. Chá tomado por bem ou por mal. A vida era menos cheia de nãos, não pode, cuidado, isso não, eram palavras pouco usadas, o que não podia era aceitar bombons de estranhos, o que não podia era conversar com estranhos, o que não podia era se afastar dos pais ou beber alguma coisa oferecida por alguém. Isso não! Nunca! Era perigoso. Hoje os perigos são outros, os perigos são alguns amigos virtuais, os perigos é o descontrole internetário.
O MUNDO GIRA, ASSIM COMO UM DIA RODOU NAS VITROLAS DA VIDA, O MELHOR DE UMA ÉPOCA, QUE SE ETERNIZA PRA SEMPRE NA MELODIA DE UMA CANÇÃO INESQUECÍVEL!
Almany Sol - 22/07/2012