Época
Que paz esteja presente em sua vida, não apenas nesta época de festas natalinas, mas que ela possa ser sua missão de vida, para esse novo ano que vem surgindo no horizonte!"
Estamos em uma época em que a maior parte das pessoas tentam se preencher entre tantas futilidades, que não percebem que estão se tornando cada vez mais superficiais, cada vez mais vazias.
Estamos vivendo em uma época em que a frivolidade toma conta
Onde o Material é algo indispensável para uma falsa aceitação
A futilidade e Arrogância estão presentes na atitude e caráter de
de muitos Homens e Mulheres
Triste, pois quando se dão conta, a vida passou e tudo que achou
ser tão primordial a sua sobrevivência ficou ,porque quando partem
nada levam, senão o arrependimento, remorso, poucas lembranças de um breve aprendizado
"Esse é o grande segredo, conhecido de todos os homens cultos de nossa época: pelo pensamento criamos o mundo que nos cerca novo a cada dia."
Letárgica época previsível
Perseguição do nada
Maya em extremos
Mal vivemos apenas existindo
Robóticos atônitos
à espera de redenção, ou não
Desprazer contínuo maquiado
de fazeres encaixotados
Julgamento do alheio
em estado demasiado
pra compensar as falhas
de um espírito estragado
Pragmatismo errado
Caminho mal mensurado
Confusas cognições
de muita informação
vaga e vagando com agilidade
prometendo prosperidade
ao desespero instalado
Competindo por brilho
brilho ofuscado pelo sorriso mal pago
Seres de mergulho raso
vivendo em superfície
Prazeres de valores tão baixos
brotando da mais pura tolice
Sei que sou uma alma velha habitando dentro de um corpo jovem. Eu amo uma época a qual nem sequer vivi, mas sinto tão fortemente que vivi isso, talvez sim.
Foi ontem, época de praça geral louco
Subconsciente grava imagem sangue e amigo morto
Mundo escroto que, amputa inocência a gente aceita
Sempre pacientemente o beco é sujo, estreito e torto
“Tricoloucamente, época da Fonte, sorvete de coco com cajá, rolete de cana, Bamor, Povão, pipoca. Pequeno com força dizia: “Quem é o campeão dos campeões?” São milhões de amantes do Esquadrão, time tradição, amor verdadeiro, baiano bi-brasileiro. Meu coração ainda grita seu nome Bahia, com aquela alegria do primeiro tento! Minha voz vibra e chora a cada momento de glória e eu quero mais um, mais 100 milhões de alegrias na nossa história Bahia.”
Sinto falta da época em que minha preocupação maior, era saber qual a próxima letrinha que eu iria aprender na escola, que lanche comer na hora do intervalo, de brincar com os meus amigos, de quando eu me machucava e com um remedinho a dor sumia, sinto falta principalmente de não sofrer por alguém que não mereça a dor que estou sentindo.
O que me impressionava como a prova mais maravilhosa da minha aptidão, ou inaptidão, para a época é o fato de nada do que as pessoas diziam ou escreviam ter tido qualquer verdadeiro interesse para mim. Só o objeto me perseguia, a coisa separada, destacada, insignificante. Podia ser uma parte do corpo humano ou uma escada numa casa de vaudeville, podia ser uma chaminé ou um botão achado na sarjeta. Fosse o que fosse, permitia-me desabafar, render-me, apor a minha assinatura. E não podia apor a minha assinatura à vida que me cercava, às pessoas que compunham o mundo que conhecia. Estava definitivamente fora do seu mundo, como um canibal está fora das fronteiras da sociedade civilizada. Estava cheio de um amor perverso pela coisa em si - não um apego filosófico, mas sim de uma fome apaixonada, desesperadamente apaixonada, como se na coisa abandonada, sem valor, ignorada por todos, estivesse contido o segredo da minha própria regeneração.
O segredo da infância ser uma época de felicidade, é justamente por ser um período da vida em que o ser humano não tem ganância nem vaidade.
Servidão
Numa época de senhores e escravos, certa feita, um causo se sucedeu. Um dos escravos, o mais velho e obediente que já houvera por aquelas bandas, teve seu único filho envolvido numa pendenga. A sinhazinha, moça de poucos atributos e coração de pedra, vira o menino comendo uma fruta.
Coisa boba, pedaço de sobra da refeição anterior, mais que ele tivera a ousadia de pegar. Antes os porcos do que os serviçais da casa. Caso passado ao sinhozinho, o menino fora chamado a responsabilidade: iria pagar com seu lombo franzino e a carne magra, os desaforos do arroubo. Assim fora marcado: o menino ia apanhar do capataz da fazenda no alvorecer do dia, para que diante de toda a negrada ficasse bem claro: só poderiam comer do angú que lhes fossem servidos.
O pai do negrinho, vendo que o capataz não ia tremer a mão na hora do castigo, tomou de força e pediu:
- Sinhô, sei que meu filho errou, sei que vosmecê tem filho também, e coisa que aprendi morando aqui como vosso servo, é que pai educa filho. Deixa eu educar o meu também. Permita que eu dê a coça, mode ele aprende a não pegar nada que não seja dado. E assim foi. O pai bateu até que o sinhô desse a ordem de parar, que foi quando o menino desmaiou.
Menino franzino, 10 ou 12 anos, tanto fazia. Se fosse pela mão do capataz, duas e teria tombado morto. Na madrugada, Quando o choro miúdo do menino se fazia grande na senzala, ouviu-se um sussurro: pai, por quê você me bateu? Bem sabe que eu só tinha fome, e as sobras iam para os porcos...
O pai entre lágrimas respondeu: bati porque eu sabia onde podia bater sem te matar. Cada chicotada que dei, tua pele eu parti, mas meu coração eu sangrei!
A bandeira brasileira só aparece na época de Copa do Mundo, pois o Brasil não tem tanta certeza em honrá-la fora dela.
Época em que os pilotos eram feitos de aço, quando ouviam o ronco do motor ficavam com as mãos trêmulas, olhos vermelhos e boca seca, implorando para acelerar sem medo das consequências...
O Sol apesar de frio nesta época, outono, se torna mais
brilhante, reflete toda sua luminosidade e disposição.
Ela estava no colegial, na época das duvidas, das confusões. Ele não, ele já tinha sua vida formada, ou pelo menos tinha idéia de como formá-la. Mas eram perfeitos juntos. À vista deles, claro. Pois julgavam tanto, como se os julgamentos e as brincadeiras os afetassem de alguma forma. Ela tirava a seriedade dele, e ele punha um pouco de seriedade nela. Completavam-se. Pegava-a de carro na escola, e ouviam Cazuza no caminho. Ela já perdera a inocência, e ele talvez procurasse alguma inocência nela, preocupava-se. Ela até gostava, ele ficava bonitinho com aquela carinha de preocupação e moço sério, mais velho, da barba mal feita. Eram feitos um pro outro. Faziam planos para quando ela formasse, queriam até morar juntos, ter uma casinha simples, e quem sabe até um cachorro. E ainda estão lá, esperando o momento deles, esperando pela vida a dois, sozinhos, sem ligarem pra sociedade ou para qualquer um que discordasse e não botasse fé nos dois.
Será que pra mim, talvez seria mais interessante ter nascido na época onde amar até que a morte nos separe era real, onde a noiva tinha orgulho de se casar de branco, onde estar junto em noite de lua cheia gerava sorrisos, onde a vida até podia ser difícil mas planejava-se com muito amor a chegada do primeiro bebê, onde o amor não era descartável, onde servir a Deus era coisa muito séria. Hoje em dia alguns solteiros vivem como se fossem casados e casados como se fossem solteiros.