Epígrafes sobre Respeito
Numa relação deve existir, antes de mais nada, individualidade, respeito, alegria e prazer em estar junto.
O respeito que temos é conivente com aquilo que fazemos, é ai que está a graça de tudo, pois podemos ser desprezíveis e adoráveis ao mesmo tempo.
As pessoas perdem o respeito por você exatamente no momento em que você deixa de se aceitar, admirar e valorizar!
Você vai me olhar, me julgar, tirar conclusões precipitadas, ouvirá opiniões a meu respeito, dará a sua opinião. Ao me seguir em alguma rede social, ler meus posts, saber quem também me segue e ver minhas fotos irá achar que me conhece muito bem, mas mesmo assim não vai me conhecer. Não saberá das feridas da minha alma, dos meus medos, sonhos, conquistas.
Não terá me feito rir, muito menos secado minhas lágrimas. Não terá passado um dia ao meu lado e ter visto o sol se pôr e ao passar das horas nascer novamente no horizonte. Não terá provado do meu abraço, contemplado o brilho do meu olhar, tão pouco ouvir da minha boca "amo você", à menos que seja meu amigo, amigo de verdade.
Você continuará a falar, pensar e achar o que quiser de mim, continuará julgando alguém que na verdade você não conhece, não sabe nada além do nome, então pare de achar que me conhece, pare de julgar, afinal você não sabe meus motivos, na verdade você nem conhece seus melhores amigos.
Gosto de muita gente,admiro algumas e respeito todas que fazem por merecer, no entanto,amar só consigo poucas e, elas sabem que mesmo que eu não usando essas palavras com frequência, eu sinto. Não vivo de palavras não sou dicionário,gosto de atitudes pois, elas são autenticas e mostram o caráter de um individuo, só se engana quem quer.
Eu sou um grande curioso sobre tudo que diz respeito ao comportamento humano. O assunto me interessa bastante — não chega a ser um hobby, pois como dizia o velho George Carlin: hobby’s custam dinheiro, interesses são de graça. E não pense que eu mencionei o genial comediante americano somente por falta de um jeito criativo de começar o texto; menciono o falecido Carlin simplesmente por ter ficado enjoado com um vídeo que vi recentemente, estrelado pelo pastor americano Fred Phelps. Segundo consta em dos seus longos e tediosos sermões, divulgado em um dos tantos canais conservadores americanos: George Carlin está no inferno.
Carlin, uma lenda do stand-up comedy americano, dedicou muitas de suas sátiras aos pontos nebulosos e criticáveis das grandes religiões. Foi acima de tudo um crítico feroz dos costumes americanos, não tendo deixado passar em branco nenhum dos outros grandes temas polêmicos, como racismo, consumismo, e o avanço do comportamento politicamente correto no cotidiano americano. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso no resto do mundo; suas sátiras eram universais.
Ao assistir o vídeo onde o pastor Fred Phelps, afirma de forma muito contundente, que George Carlin está e estará eternamente no inferno agonizando por seus pecados, não pude deixar de ficar um pouco intrigado.
Primeiro por não acreditar no inferno, segundo por saber que o próprio Carlin também não, e que o pastor Phelps sabia das convicções de Carlin quando gravou seu vídeo. O que me causou uma dúvida: o que o pastor Phelps ganharia ao ficar gritando pra todos os ventos que George Carlin estaria eternamente no inferno?
Para ajudar na argumentação, vamos por alguns instantes conceder a proposição de que o inferno exista. O que um cristão poderia ganhar ao se vangloriar de um destino tão trágico, e eterno? Soberba não é mais um pecado capital? E o que é a soberba senão “o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais.”?
No instante em que o Pastor Phelps se coloca em um lugar superior ao de George Carlin, e de todos os ateus, agnósticos, e não cristãos em geral, será que ele não caminha em direção ao mesmo inferno por sua soberba? Se o pastor não for direto para o inferno por causa dessa afirmação, será que ele não estaria pelo menos garantindo uma temporada prolongada no purgatório? Pra dizer a verdade, eu não sei dizer qual dos dois lugares o pastor iria depois de sua morte — e vamos admitir, com tantas mudanças nas regras pra se entrar no purgatório ou no inferno, fica difícil saber com certeza…
Deve-se, claro, levar em conta que racionalização nunca foi o ponto forte de nenhuma religião. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra isso. Acho tremendamente divertido observar adultos discutirem aos gritos sobre qual deus é melhor que o outro. Mas, infelizmente os radicais religiosos não pensam como eu. Por que não ignorar, ou pelo menos respeitar a decisão pessoal de alguém ir para o inferno. Vamos considerar uma coisa: e se eu acreditasse na existência do paraíso, e ainda assim quisesse ir pro inferno? Não seria um direito meu? O que houve com o livre arbítrio? O criador onipotente e onipresente — se ele de fato existisse — não concedeu a todos o livre arbítrio pela lógica cristã? E se o criador supremo dessa bodega, respeita minha decisão ou opinião pessoal, por que os cristãos conservadores não podem fazer o mesmo?
Se eu quisesse abortar uma criança e condenar minha existência às chamas eternas, isso não seria um direito meu? E se eu abortasse uma criança e realmente me arrependesse, não seria correto afirmar que de acordo com a doutrina cristã, eu estaria plenamente absolvido?
Porque algumas pessoas sentem essa necessidade de tentar forçar os outros a serem como elas? Que cumpram as leis divinas com a mesma seriedade que elas? Eu tenho lá minhas desconfianças sobre a fé dessas pessoas. Para mim, elas não acreditam no que pregam. Não de verdade. Se radicais religiosos acreditassem realmente nos valores fundamentais encontrados em qualquer uma das grandes religiões — como por exemplo, fraternidade e perdão — eles perdoariam as supostas falhas encontradas em qualquer ser humano, ao invés de se sentirem felizes pela condenação de um pecador ao inferno. Se examinarmos ou julgarmos a vida de qualquer pessoa cuidadosamente de acordo com as leis bíblicas, o veredicto seria bem claro: o céu não vai sofrer problemas de super-lotação, enquanto o inferno e o purgatório teriam que arrumar novas maneiras de estocar pessoas…
Há quem pense que esse fanatismo conservador é um privilégio de países mais conservadores como os EUA, lamento informar que por aqui não falta gente do mesmo calibre. Podemos a qualquer momento acompanhar os R.R Soares da vida pregando descaradamente a favor da homofobia; podemos flagrar alguns bicadores de santa gritando em um ou dois canais de TV durante as madrugadas, e podemos facilmente encontrar uma horda de pessoas dispostas a contestar a teoria evolucionista de Darwin baseando-se única e exclusivamente em palpites e conjecturas filosóficas.
Estima-se que mais de 200 senadores estejam ligados à chamada bancada da fé, sem contar os diversos lobistas conservadores que impedem o debate público sobre assuntos mais variados, como a descriminalização do aborto, e a criminalização da homofobia. Não é muito exagero afirmar que ainda hoje, o conceito de estado laico seja algo inatacado por superstições.
Mas porque a ala conservadora é tão ativamente contra o debate, sem deixar brechas para outras opiniões? Se a ala conservadora do país está tão convencida de sua própria certeza, por que não tentar debater o assunto racionalmente? Existem diversos argumentos válidos contra o aborto — eu só nunca ouvi um que me convencesse… talvez por nunca ter visto um debate público e aberto sobre o assunto. Também nunca ouvi um argumento racional que me convencesse que alguém é pior do que eu por suas opções sexuais ou religiosas.
Se querer debater abertamente estas questões, ou discordar e satirizar opções que não parecem razoáveis garante um lugar no inferno, surgem mais duas dúvidas: será que o George Carlin vai estar se apresentando no inferno? E se este for o caso, qual a fila que entro para a danação eterna?
Não me apego ao passado, ou ao futuro. O Presente ainda é o Deus que mais me submeto e respeito sem querer desvendar as armadilhas do futuro.
Se você exige respeito, tem que respeitar primeiro a si mesmo. Respeito não é algo que se busca ou se exige, é algo que se dá e se recebe.
O que falam de nós,é apenas o que acham que sabem a nosso respeito.... Mas há em nós o lado "B" que poucos conhecem.
A maior tolice do ser humano é não demonstrar respeito pela confiança dada a ele. Não minta para quem lhe deu algo valioso como a confiança.
As opiniões dos outros sobre você são apenas manifestações de idéias superficiais a seu respeito,quem de veras você é só será visto por quem retirar a venda do preconceito que cega os olhos humanos diante da tão ignorada essência.
No olhar dispensa palavras ............é simples e complexo..........mais diz tudo a nosso respeito!!!!!