Epígrafes sobre Cidade
Sinto só em casa, na cidade e no meio da multidão, mas isso não é solidão, vivo o tempo todo concentrado em mim. E a unica presença que me faz bem nesse momento: é a minha presença.
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar... (...)
Em uma cidade onde o Rato sobe no palanque e diz que vai comer o gato, e o povo aplaude, vota e elege; não pode ser uma cidade que almeja algum tipo de prosperidade!!!!
Amore mio,
vem preencher este vazio...
vem me trazer a felicidade
deste lado da cidade.
Amore mio,
vem me buscar,
estou aqui a te esperar
olhando o infinito mar.
Amore mio,
questa città é triste,
é vazia...
é completa escuridão
quando nela tu não estás.
É de madrugada quente de verão...
Dorme a cidade, a vila, a aldeia
Dormem os lobos e o homem
Dormem as flores do meu jardim
Dormem as aves em cima da arvores
Dormem os peixes no fundo do mar
Dorme a minha alma cansada de dor
Dorme o meu coração protegido e quieto.!!
Vegetando, andando pelas calçadas da cidade.
Abrir os olhos nem sempre é sinônimo de acordar.
Loucura inconsciente nessa falsa sanidade.
Ouro fantasma enchendo almas com o vazio.
Rotação desgastante sempre no mesmo lugar.
Uma cidade ilimunada por um pôr do sol pálido...
As montanhas inundadas por uma neblina opaca...
Janelas embaçadas da chuva que insiste em cair...
um coração preso as correntes do destino...
Apenas mais um dia...
um dia apático...
um dia frio e quente...
um dia doce e salgado.
Minha felicidade seria,
Seria minha felicidade,
Felicidade seria minha,
Li fé seria minha cidade,
Li fé se ria minha cidade,
Li se minha cidade ria, fé.
“Em uma cidade onde o governo usa a mentira e a maquiagem como forma de defesa, qualquer imposição de verdade é tida como loucura”
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Era uma garota tão alegre. Vivia fazendo todos rirem. E o povo da pequena cidade não entendia por que ela havia feito isso. Mas, na sua carta de despedida, ela deixou escrito: 'Eu fazia eles rirem e era isso o que importava. O que ninguém lembrava era que eu também queria rir'.