Epígrafes sobre Cidade
“De fato te mudas de cidade e de destino sem passar a ser outro, mas não muda a ti mesmo sem mudar-se de si próprio para outro”
Ela era a última menina sozinha daquela cidade. Amelie, dezessete anos, filha de pais separados, um metro e sessenta e nove centímetros de drama, sorrisos e amores. Com cabelos na altura do seu ombro. E ela adorava se comparar a Capitu, a personagem de Machado de Assis.
Ali, onde o preto e branco lhe roubam as cores, escreve nos muros da cidade tudo o que seu coração guarda e não deixa sobressair.
Quem tem loira tem saudade, quem tem morena tem qualidade, quem tem as duas é o garanhão da cidade, e quem não tem nenhuma olha a dos outros e passa vontade ;-)
Decido ser como as garotas da minha cidade, me deparo com ”Ouvir baladas bregas” logo volto a ser quem eu era.
O céu era nublado, a cidade destruída, as ruas totalmente vazias, as árvores pareciam chorar, os jardins eram secos, como se houvesse uma grande seca naquele lugar. Que cidade é essa? Onde eu realmente estou? Olhando em volta a única resposta que eu posso achar é que isso tudo era assustador.
Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porém não o achei
Na cidade das indiferenças, vi muitos homens fazendo compras nas luxuosas lojas do orgulho e da arrogância e alguns poucos reformando os modestos casebres da simplicidade, para que pudessem sustentá-los de pé!
Essa cidade precisa ser de fato cuidada, e a gente sabe que não está sendo. Os nossos corpos, o nosso transitar, a nossa mobilidade sempre fica ameaçada.
O interior da cidade é como o interior das pessoas. Debaixo da superfície, está fervilhando com monstros.
Sou cidade de papel, teu ego não me vê
Há muita vida lá fora agora, muita vida lá
Equilíbrio é paz, cabeça fresca
É o melhor que a vida trás