Epígrafes sobre a Maternidade
Meu desejo de ser mãe tinha muito mais a ver com poder oferecer a outra pessoa o que, na maior parte da minha vida, eu não tive.
Ser mãe é amar acima de tudo, mesmo que os filhos não correspondam a suas expectativas, mesmo que eles não sejam perfeitos como você gostaria, porque ninguém é. Ser mãe é querer proteger, sim, e até controlar um pouco, porque não queremos que os filhos sofram.
O “ser” mãe é tão intenso que, por vezes, chega a “ser” o que há de mais nobre despertado no mais íntimo do “ser” humano.
A mãe está sobrecarregada geralmente porque ela precisa ser mãe dos filhos e também do marido. Muitas vezes o marido é o primeiro filho da mulher, como se a sogra, já exausta, compartilhasse a guarda ou mesmo deixasse na porta e saísse correndo. Ser mulher é ser mãe sem querer.
A gente meio que já nasce pronta para ser mãe... Mãe que gesta ou mãe que adota... Está no nosso DNA e no nosso coração! Porque mãe é SER, mesmo quando não nos preparamos 9 meses, mesmo quando não fomos nós que trouxemos ao mundo. Os filhos nos são dados e nós SOMOS!
Ser mãe a qualquer preço em um mundo com tantas crianças famintas e abandonadas, não é amor e sim um tipo de egoismo, uma brincadeira de imortalidade cega e um alienado exclusivismo.
Ser mãe...
Quando todos te condenem
quando ninguém te escutar,
ela te escuta e perdoa,
pois ser mãe é perdoar!
Quando todos te abandonam
e ninguém te queira ver,
ela te segue e procura
pois ser mãe é compreender!
Quando todos te negarem
um pão, um beijo, um olhar,
ela te ampara e acarinha
pois ser mãe sempre é se dar!
Ser mãe é despir-se das mais duras escolhas, renunciar as mais diversas ilusões, para viver o sacerdócio materno. A felicidade da mãe é a última e mais generosa renúncia, e se conhece por amor incondicional. O ser mais tenro e terno e tênue, é o ser mãe.