Epígrafes Frederic Nietzsche

Quando estamos cansados, somos atacados por ideias que já havíamos vencido há muito tempo.

Em todos os tempos os sábios fizeram o mesmo juízo da vida: ela não vale nada...

É certo que sou uma selva e uma noite de escuras árvores; mas aquele que não temer a minha obscuridade encontrará sob os meus ciprestes sendas de rosas.

"É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados à vida, mas ao amor."

⁠Não quero enganar, nem sequer a mim mesmo.

Adulam-te como um deus ou um diabo! Choramingam diante de ti como diante de um deus ou de um diabo. Que importa? São aduladores e chorões, nada mais que isso.

O modo mais seguro de se corromper um jovem é instruí-lo a manter uma estima mais alta por aqueles que pensam como ele do que por aqueles que pensam diferente.

A própria palavra cristianismo já é um equívoco — no fundo só existiu um cristão, e esse morreu na cruz.

Não é a maneira como uma alma se aproxima da outra, mas na maneira como se afasta que reconheço seu parentesco e afinidade com a outra.

Somente sendo um homem consegue um homem, liberar a mulher em uma mulher.

Quem não sabe desprezar não sabe respeitar.

Em toda espécie de amor feminino também aparece algo do amor materno.

Os mesmos afetos, no homem e na mulher, têm ritmo diferente: por isso o homem e a mulher não cessam de se desentender

Cintilei em nosso amor o fulgor de uma estrela, abrilhantado pelas virtudes de um mundo que não existe

Não existe na natureza criatura mais sinistra e mais repugnante do que o homem que foi despojado do seu próprio gênio e que se extravia agora a torto e a direito, em todas as direções.

“... Os poços mais profundos vivem suas experiências lentamente: esperam um bom tempo até saberem o que caiu em suas profundezas...!”

É preciso segurar o coração; porque, se se deixa ir, bem depressa se perde a cabeça.

Você é do tamanho daquilo que vê e não do tamanho da sua altura.

Não enfrentes monstros sob pena de te tornares um deles. Se contemplas o abismo, a ti o abismo também contempla.

Todo grande amor traz consigo o cruel pensamento de matar o objeto do amor, para subtraí-lo de uma vez por todas ao sacrílego jogo da mudança: pois o amor tem mais receio da mudança que do aniquilamento.