Epígrafe Trabalho Escravo
Não é valido copiar o texto do livro e nem imprimir o texto e entregar como trabalho , pois o papel se desfaz , mas o que fica na sua mente é eterno.
Trabalho com arte e por conta disto não tenho a menor possibilidade de competir com a beleza ao meu redor. Só mesmo internamente.
Não sei se eu trabalho
Não sei se eu penso em vc
A cabeça não ajuda
O corpo tenta se consentrar
Só vejo teu rosto na minha mente
Só escuto tua voz no meu pensamento
Estou aqui, mas ao mesmo tempo não estou...
Meu dinheiro é amaldiçoado, não rende. Deve ser a eficácia de meu trabalho que não se aloja bem. Recusaram também a gratidão. Malditos somos nós fazendo o que não agrada, professores!
Bom dia!
O dia está chuvoso ou frio?
Fique feliz no trabalho, no estudo ou no lar com a família.
Leia um livro, ouça músicas ou venha curtir, comentar e/ou compartilhar na internet.
Ao invés de ter idéia de futuro, estudos e trabalho. Prefere ter cabelo liso, corpão e o WathsApp cheio de contatinhos, não tenha apenas OBJETO em seu currículo. Onde à lei da vida é cruel junto com as voltas que o mundo dá, um dia vai querer um HOMEM de VALOR e o seu tempo já passou...
A força de um Time não é a simples soma do trabalho individual. É a consciência coletiva do objetivo comum, é a união para construir o novo, o inédito; criar histórias para serem contadas, onde cada pequena contribuição conta, cada detalhe faz uma grande diferença, onde aspectos financeiros outrora importantes passam a ser um simples detalhe.
Quando a gente não consegue produzir um trabalho perfeito, é melhor examinar em que estado espiritual estamos sintonizados, de modo que não interfira nas ações do plano mental.
" A preguiça freia o trabalho, a cobiça acelera e desalinha! O controle dos desejos, a satisfação nos conceitos divino dá o movimento. "
Em meio ao trabalho puxado
Surgiu um fio de tédio
Esperando respostas
Suspirei um cansaço.
Senti uma brisa
Você veio com ela
Acordou na minha mente
Troquei os pensamentos.
Vasculhei algum papeis em branco
Aos poucos foram ficando pretos
Sorri pra eles
Senti sua presença.
O som da moeda caindo
Me despertou
Daquele sonho acordado
Deu vontade de realiza-lo
Mas pensei bem
E voltei a trabalhar.
Ou será que eu pensei mal?
Comover bandido é um trabalho que rende pouco.O crime é um vício,como os fumantes que têm muitas advertências,mas não largam
Todo trabalho, seja ele braçal ou intelectual, dependerá sempre da mente. Se boa, o trabalho será bom, se ruim, o trabalho será péssimo. Paz e amor para todos nós!
Dedicava-se plenamente ao seu ofício como sapateiro. Certa vez, levou trabalho para casa. Um pequeno pote com graxa e um par de sapatos velhos, que desesperadamente imploravam por um brilho, e se possível, solas novas. "Só o seu café quentinho pra anular esse cheiro de graxa", disse ele, usando uma indireta, jogando um verde.
Ela veio da cozinha, seus passos lentos, pés cansados que se arrastavam, relatos auditivos que evidenciavam a passagem do tempo. No topo de sua cabeça, uma coroa de cabelos brancos.
Décadas de uma mistura nada convencional, que envolvia graxa, café, antigos sapatos e sorrisos que sempre foram exemplos do amor e companheirismo.
MINIMALISMO
Saúde, família, parentes, bens, amigos, trabalho, enfim todas as coisas que as pessoas adquirem ao longo do tempo vão se tornado desprezíveis diante daquilo que ainda não podem ter. A cegueira reinante é produto de um trabalho profissional articulado pelo mercado para que todos virem consumidores contumazes e irracionais. A felicidade é uma condição do ter que se extingue com a posse.
A funcionalidade que pode atender a uma determinada necessidade dentro das possibilidades econômicas, financeiras e mesmo intelectuais de um grupo, muito pouco importam neste processo doentio, meticulosamente, imposto.
Na China, na montadora do Iphone, os trabalhadores estavam cometendo suicídio por não terem dinheiro para adquirir o aparelho que eles fabricavam, mesmo após anos de trabalho quase escravo. O “problema” da Apple veio à tona, e como podia atrapalhar os negócios, seus executivos resolveram a situação com um programa de sorteios de unidades para os funcionários mais produtivos. A produção aumentou e os suicídios atribuíveis à incapacidade de se possuir os celulares mais famosos do mundo, pelos operários da fábrica, não se justificavam mais. Eles se matavam por outro motivo. Afinal, a mão de obra abundante e muito barata, por razões óbvias, não podia ser desprezada. Sabe-se que naquele país, o salário é de trinta dólares mensais para quem consegue emprego formal. Para os consumidores do Iphone no resto do mundo, e, sobretudo, para os investidores da empresa que relevância esta questão possui?
A cidadania, de outrora, é coisa retrógrada. O cidadão morreu. No seu lugar está o consumidor desenfreado e desvairado, que quer coisas que não precisa. O mercado transforma sua vida num inferno sem fim. Por ser apenas um número de cartão de crédito, CPF, Indentidade Funcional, e outros códigos que lhe dão a sensação de status e poder de ter ainda mais.
A vida transformou-se numa encruzilhada: ou seguimos a manada humana que se auto impõe a destruição por um consumismo nefasto ou tentamos salvar a terra com seus recursos escassos e finitos consumindo aquilo que seja essencial à existência, adotando o minimalismo.
A pergunta que se faz é: há tempo ainda para a existência das gerações futuras?
Agostinho Lima-22Mar2014
Teu Beijo
Fazes o teu trabalho, e à minha volta
ficas.
Tuas mãos, suaves sinto quando em mim
tocas.
Tens um calor gostoso,que faz em mim
um bem que quero sempre sentir.
Quero-te, sempre por perto.
Deitar a cabeça em teus seios, enlaçar-te
pela cintura, ter teu corpo junto ao meu.
Nessa boca linda e suave,um longo beijo dar,
e para sempre ser teu.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.
Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.
O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.
E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.
Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.
Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.
Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.
Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.
Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.
Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.
As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.
Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.
A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.
Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.
No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.
Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.
E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.
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