Epígrafe sobre Transporte Aéreo
A vida é uma viagem. A diferença é que alguns fazem esse percurso de primeira classe e outros na classe econômica.
Linda Brasília,
Por Bonifácio Idealizada,
Meta alcançada por Juscelino,
Planejamento do Costa,
Marcada por Niemeyer
e seus Edifícios,
Um sonho partilhado,
Capital do Brasil,
Avião Urbanizado,
uma igual ninguém nunca viu.
No vôo turbulento, voe mais alto, acima das nuvens cinzentas e carregadas de maldades. Assim serás um legítimo condutor da sua vida e destino rumo a paz e felicidade plena!
RECIFE DA JANELA
O Recife lá de cima
Cabe na palma da mão
Lágrima vai escorrendo
Ofuscando minha visão
Ao partir a gente chora
Acho até que vai embora
Um pouco do coração
O tempo não pára.
Costuma-se dizer que o tempo voa.
Então, se ele voa é necessário que nos tornemos pilotos do tempo.
É preciso tomar o manche da vida nas mãos e direcioná-lo para o destino que almejamos.
Parafuso chato
Voltou do inferno o poeta
Sem tempo pra frágil Inverno...
Que pena que viu uma queda!
Dezenas de gritos caindo,
Morrendo segundos malditos
Sem asas, motores, sem nada;
Que tapa na cara da mídia
Que tava focada em Olimpo
E o limbo? Acolheu a desgraça!
Quer lugar na “janelinha”? Pague!
Na era das redes sociais, tudo vira tribunal público. O caso da passageira Jennifer Castro, que se recusou a ceder seu lugar à janela para uma criança em um voo, é o mais recente exemplo de como a civilização às vezes tropeça em sua própria etiqueta.
De um lado, uma mãe indignada, filmando a cena e postando sua revolta. Do outro, Jennifer, acusada de egoísmo por se apegar ao que comprou com antecedência e planejamento. Entre as duas, uma criança que ainda está aprendendo a lidar com uma palavra aparentemente simples, mas cada vez mais ausente em sua formação: “não”.
Crianças não nascem sabendo que o mundo não gira ao redor delas. Isso é ensinado. Mas, quando se cria a ideia de que tudo pode ser conquistado por insistência, lágrimas ou exposição pública, o que será delas no futuro? Que tipo de adulto nasce de uma infância onde a frustração é tratada como ofensa?
No avião, o assento de Jennifer representava mais do que conforto; era um símbolo do esforço de alguém que escolheu, pagou, e estava, no direito absoluto, de ocupá-lo. Sua recusa não deveria ser enxergada como um gesto mesquinho, mas como um lembrete de que limites existem — e precisam ser respeitados.
A questão vai além do assento à janela. Está na cultura crescente de evitar dizer “não” para poupar os sentimentos das crianças. Um “não” dito hoje poupa adultos decepados pela realidade amanhã. E que realidade dura será esta, quando descobrirem que nem tudo se resolve com um pedido educado (ou uma gravação postada no Instagram).
Jennifer não deveria ser condenada por defender o que era seu. Afinal, como ensinamos às crianças o valor do esforço e da responsabilidade, se a lição implícita é que o choro ou a viralização sempre vencem? Quer um lugar na janelinha? Pague, planeje, mereça.
Assim, no futuro, essas crianças talvez entendam que o mundo é muito mais do que um assento de avião. É um lugar onde limites, direitos e responsabilidades coexistem. Respeitá-los não nos faz piores; pelo contrário, nos torna mais humanos.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Senhores pais, estabeleçam limites para que seus filhos entendam que nem sempre eles terão "um assento na janela".
Amor nas alturas
É tão distante onde está
Se caminhar não irei chegar
Só pelo céu é minha esperança
Voarei para te alcançar
Em sua direção, pilotarei um avião
E quando no céu estiver desenhar
Com fumaça uma mensagem
Um coração em sua homenagem
É uma longa viagem até você
Talvez nas alturas consiga te ver
O templo nublado não me impede
Que nuvens cinzas eu atravesse
A tempestade que passar
Não conseguirá me derrubar
Só descerei quando encontar
O lugar onde você está
Já consigo ver você
Falta pouco para eu chegar
Estou descendo devagar
Para poder te abraçar.
Roney