Epígrafe sobre Educação
O CIRCO CHAMADO ELEIÇÃO
O CIRCO TÁ MONTADO
VAMOS APRESENTAR OS PALHAÇOS?
EDUCAÇÃO
SAÚDE
SEGURANÇA
CORRUPÇÃO
VAI TER CAMAROTE E PULEIRO
VAI TER ILUSIONISTA DO POVÃO.
VAMOS ASSISTIR O ESPETÁCULO COM PRECISÃO
RESPEITÁVEL PÚBLICO APRESENTO OS MÁGICOS?
MENSALÃO
CUEÇÃO
SUNGÃO
PETROLEÃO
E CORRUPÇÃO
AONDE A MÁGICA É A POPULAÇÃO QUE QUER VER A ILUSÃO?
DESSES POLÍTICOS BUNDÃO, SEM NOÇÃO QUE SÓ PENSAM EM CORRUPÇÃO
SEM SAÚDE
SEM EDUCAÇÃO
SEM HOSPITAL
SEM REMÉDIO
SEM SEGURANÇA
E TUDO ENROLAÇÃO E PALHAÇADA CIDADÃO
SOU PALHAÇO DO CIRCO SEM FUTURO
A POLÍTICA DO PÃO E CIRCO
UTILIZADA NA ROMA ANTIGA
CONTINUA MUITO ATUAL HOJE
AS ELEIÇÕES CIRCENCE ESTÁ CADA MAIS EM VOGA
COM TANTO PÃO E CIRCO
NÃO E DE ADMIRAR EM QUEM O POVO VAI VOTAR
VOTA NAQUELE QUE MAIS ESPETÁCULO PROPICIAR
QUE FAZ PROMESSAS DE MAIS PAO A OFERTA
O GOVERNO PROMOVE LUTAS DE GLADIADORES
E O PALHAÇO MANCO RINDO DO PALHAÇO COXO
E O PALHAÇO SUJO FALANDO DO PALHAÇO MAL LAVADO
ANOS SE PASSARAM E O CONCEITO DO PÃO E CIRCO CONTINUA VIVO
CONTUDO COM OUTROS ELEMENTOS: BOLSA FAMÍLIA E FUTEBOL
E EM MEIO A TANTA EMOÇÃO DO ELEITOR EM VOTAR, EU ME PERGUNTO:
GREVES DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS, SITUAÇÃO PRECÁRIA, DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA
HOSPITAIS, CPI DO CUEÇÃO, MENSALÃO, PETROLEÃO, ANÃO, CASO DEMÓSTENES, DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO PAÍS E TANTOS OUTROS ASSUNTOS RELEVANTES, ONDE ESTÃO?
SERÁ QUE OS LEÕES DOS CIRCOS ANTIGOS E OS PÃES DO GOVERNO E OUTROS DEVORARAM?
O CIRCO E O MESMO SO MUDAM OS PALHAÇOS!
VERDADES
País sem fome, sem miséria e sem mistério
Onde a saúde e a educação são levadas a sério
Escola em excesso hospitais pra todo mundo
Onde só existe pessoas honestas e nada de vagabundo
Crianças denovo obedecendo os pais
não tem mais preconceito somos todos iguais
Sem moradores de rua passando fome e frio
Sem animais abandonados com o estomago vazio
Sem desmatamento e sem poluição
Sem marginal, estuprador, assassino e ladrão
Pobre e rico estudando no mesmo colégio
Pobre em hospital particular ja pensou que privilégio?
Ja pensou um brasil lindo e verde como um jardim?
A única verdade nessa música é que todos queriam um país assim..
Não posso acreditar em uma Educação onde Educadores não Leem. Suas críticas só se fundamentam no direito de ter opinião própria
Egoístas?
Filhos são egoístas. Você os cria, os dá o que comer, onde dormir os dá educação e eles não os deixa se quer entrar em suas vidas assim como você deixou-os entrar. São egoístas, pois não te permitem viver um pouco da vida deles com eles. Afinal, a vida é deles, não é? E pior, um dia, eles ainda querem ir embora, embora da sua casa. E ai amigo, já era. Vão seguir seus caminhos e você percebe que você não passa de um mero mortal cuja missão foi criar os filhos de Deus. De Deus não, da Vida. Os filhos que você cuidou, que você amamentou, que você educou, são na verdade, da Vida. E às vezes, nem isso. O importante é lembrar que você fez o melhor. Os educou, ensinou o certo, o errado. E é isso que eles levam consigo que venha dos pais. ‘’Só isso?!’’ Sim, só. Mas lembre-se que também os ensinou que não devem ser egoístas. Não fique se culpando. É algo, digamos, natural. Eles precisam disso. Talvez egoísmo não seja a palavra certa. Privacidade? Não tenho certeza. Talvez LIBERDADE.
Na educação básica, não é o ensino da ciência que deve nortear o aprendizado, mas sim o estudo, o melhoramento e o agir da ciência do ensino. Não é subindo o nível das provas que o nível dos estudantes subirá; mas é preocupando-se primeiramente com o nível dos estudantes, que o nível das provas subirá naturalmente. E para subir o nível dos estudantes, é preciso trabalhar duro, aula após aula, construindo, pensando, repensando, fazendo planos A, B e C, dedicando-se a cumpri-los e realizando auto-crítica sempre. Se não for assim, não é educação, é instrução. E instrução, só pega quem já tem o jeito, quem já tem educação.
Há uma maneira melhor de ser crítico(a), do que falar das mazelas do Brasil, ou da educação do brasileiro: pense nos problemas, mas só fale das soluções.
Dar dinheiro ao povo e não dar educação e saude é o mesmo que dar uma vaca a um recem nascido e mandar ele se virar para conseguir o seu leite.
- Mas, senhora, apesar de tudo isso, que sou eu mais do queuma simples escrava? Essa educação, que me deram, e essa beleza, que tanto me gabam, de que me servem?
"Por favor, cuidem da educação, ela é como a saúde, tem a mesma importância, e vejo tanta gente doente sem instrução"
O respeito e a educação
São qualidades bem valorizadas
E adquiridas
Que vão te levar longe, ao longo sua vida
Educação Parte 1
Caros Amigos
Como havia informado na pequena explanação anterior, tentarei aprofundar cada uma das áreas de responsabilidade da administração pública neste artigo e seguintes.
Aqui tenho por objetivo esclarecer algumas idéias na área de educação. Possivelmente muitos dos tópicos causarão estranheza ou até não concordância por parte dos amigos. Mas temos que ser realistas e aceitar o fato que a educação é paga com o dinheiro arrecadado através do pagamento de impostos por todos os membros da sociedade e que os membros da mesma sociedade esperam que este dinheiro seja bem utilizado trazendo o retorno necessário e suficiente para todos os membros que a compõem.
Assim antes de mais nada temos que compreender que a educação é parte de um processo de formação de um cidadão, mas de modo algum é todo o processo de formação.
O que a sociedade espera de um bom cidadão?
Podemos responder que consideramos um bom cidadão aquele que em sua idade adulta:
a) Possui sanidade, estabilidade emocional, maturidade.
b) Possui cultura
c) Possui educação
Analisando os três itens em detalhes podemos observar que o item a) é o mais importante pois sem ele não podemos desenvolver de modo satisfatório os demais itens.
Mas na formação de um cidadão sadio, estável emocionalmente e maduro a maior influência é originária da família que é a célula básica da sociedade. E quando falamos em família, pressupomos a presença da mãe nos primeiros 10 ou 12 anos de formação da criança. Não é possível formarmos um bom cidadão sem a presença da mãe nos primeiros anos de formação. Podemos até abrir exceção e dizer que aceitamos a presença da mãe no período vespertino e noturno e que a liberamos para trabalhar no período matutino, mas não mais que isto.
Assim no período matutino a criança poderá ficar em uma creche ou escola infantil. Mas a criança terá a segurança da mãe nas demais horas do dia.
Apoiando esta tese temos a situação da Coréia do Sul e Estados Unidos, onde a força de trabalho está diminuindo em função da saída do mercado de trabalho das mães quando tem o primeiro filho.
Ou seja estas mães já trabalharam e compuseram a força de trabalho quando mais jovens, mas quando nasce o primeiro filho se retiram do mercado de trabalho para melhor poder educar a criança que é seu maior bem.
No caso da Coréia do Sul 64% da mulheres em idade produtiva não trabalham. Nos Estados Unidos a situação esta caminhando rapidamente para os mesmos números.
Realizando uma análise financeira para pessoas da classe média que não usam o sistema público de educação, ou seja não usam as creches disponibilizadas pelo Estado, é mais econômico a mãe permanecer em casa educando seus filhos e filhas do que arcar com todas as despesas geradas pelo custo da creche, pessoa para cuidar dos afazeres domésticos etc. Mas muito mais que economia, o fator segurança proporcionado pela presença da mãe criará uma criança que mais tarde possuirá sanidade, estabilidade emocional e maturidade.
Educação Parte 2
Uma situação já extremamente bem analisada e que surpreendeu a todos os estudiosos do assunto é a da cidade de New York que possui a menor taxa de criminalidade entre todas as metrópoles do mundo.
Quando o prefeito Rudolph Giuliani implementou a política de tolerância zero na área de segurança e a criminalidade se reduziu a taxas com valores menores que 50% comparando com as melhores metrópoles do mundo e que por mais estranho que nos pareça resultou em um número de presidiários 50% menores que a média mundial per capita, todos os especialistas se dedicaram a estudar como conseguir estes resultados, já que lá esta política tinha conseguido tão bons resultados.
Então surgiu o fator que tinha causado tal resultado. 14 anos antes da aplicação da política de tolerância zero na área de segurança, o Estado de New York tinha alterado em sua constituição o item referente ao aborto, tornando o aborto livre e custeado pelo sistema público de saúde.
Este tinha sido o grande fator que resultou em tão bons resultados.
De modo nenhum estamos aqui apoiando a adoção de tal prática.
Mas estamos apenas demonstrando o fato das crianças que vieram ao mundo no Estado de New York depois daquela data, vieram por que era o desejo de suas mães, e elas se preocuparam em lhe dar amor e carinho durante os primeiros anos de vida.
Analisando agora o fator cultura, vemos que este fator embora possa ser melhorado com a educação, tem sua maior raiz na educação familiar.
Quando falamos em cultura, estamos abrangendo uma área ampla onde incluímos hábitos de higiene, hábitos de comportamento, linguajar, modos de vestir, respeito e bons costumes no tratamento com os semelhantes principalmente os de maior hierarquia e de mais idade, respeito às obrigações de suas funções no mercado de trabalho incluindo assiduidade, pontualidade e respeito aos superiores. Aqui obviamente estão também os comportamentos com relação aos professores, médicos, policiais, pais, avós, leis de trânsito, leis ambientais, etc.
Uma grande tragédia em nosso país é que embora a educação não esteja atingindo seus objetivos como comprovaram as estatísticas publicadas na primeira semana de Maio, o fator cultura é o que mais preocupa. Todos os especialistas nas áreas de segurança, educação, treinamento, mercado de trabalho etc. concordam que sempre é possível educar um cidadão, senão em todos os seus aspectos mas pelo menos nos pontos necessários para que ele possa exercer suas funções no mercado de trabalho, mas que é praticamente impossível mudar sua cultura. Neste momento a crise cultural no Brasil traz muito mais preocupações do que a crise educacional. Devido a múltiplos fatores o país criou uma geração onde o fator cultural deixa muito a desejar. Segundo alguns mais pessimistas temos uma geração perdida.
Educação Parte 3
Analisando o aspecto educação propriamente dito, podemos já de inicio observar que embora praticamente todos os países do mundo pratiquem a seqüência 8+4, ou seja 8 anos de educação fundamental e 4 anos de educação de nível médio, o país resolveu adotar o regime de 9+3, e pior do que isto, o nono ano de ensino fundamental foi criado no inicio do curso. Ou seja a criança inicia seu curso fundamental um ano antes quando realiza-se a comparação com os demais países.
O problema existente era justamente no final do ensino médio, que formava os adolescentes um ano antes, resultando em jovens que não tinham maturidade para realizar sua escolha de carreira para o ensino superior. E pior liberando os jovens que não prosseguiam em seus estudos das obrigações escolares, sem capacidade de entrarem no mercado de trabalho.
Isto ocorreu por que o aumento de um ano no ensino médio oneraria os cofres dos Estados, enquanto o aumento de um ano no ensino fundamental oneraria os cofres dos municípios. Além disto iniciando um ano antes, liberaria vagas nas creches que também eram providas pelos municípios, ou seja não haveria aumentos de gastos, talvez até diminuição, pois uma vaga em creche é mais custosa que uma vaga no ensino fundamental.
Como os governadores possuem maior influência no Congresso e no Ministério de Educação, assim foi feito.
Deste modo as escolas fundamentais recebem crianças com necessidades didáticas e de supervisão muito maiores em uma estrutura não preparada para esta faixa etária.
E o problema dos adolescentes sem maturidade para escolher uma carreira universitária ou preparados para entrar no mercado de trabalho continua.
Outro fator que prejudica o bom desempenho do sistema educacional é a falta do fator meritocrático. Ou seja as crianças são aprovados de um ano para o seguinte sem avaliações com notas de corte. Este comportamento do sistema tira o estresse inerente ao processo educacional, que é necessário para gerar o esforço necessário para a aprendizagem. Por outro lado também tira o fator motivacional, que os bons resultados proporcionam, para aqueles que estão com maior interesse no aprendizado.
Obviamente que o fator cultural tratado no item anterior também prejudica pois a assiduidade, pontualidade, respeito ao ambiente e aos professores estão em falta.
O método didático, incluindo aqui a distribuição dos conteúdos ao longo dos vários anos, necessita ser completamente reformulado.
Com exceção de alguns bons estabelecimentos de ensino em geral suportados por alguma entidade religiosa que possuem, talvez por que nunca mudaram um bom método didático, os demais estabelecimentos de ensino seguem um método didático que necessita ser totalmente modificado.
Neste ponto pergunta-se porque os livros didáticos não podem ser sempre os mesmos ano após ano, afinal a criança na mesma sala no ano seguinte não é a mesma criança do ano anterior. Por que temos que trocar e manter uma quantidade imensa de livros didáticos, a maioria de qualidade duvidosa e com conteúdos errôneos na sua seqüência de aprendizado?