Epígrafe sobre Educação
Uma boa escola deve ter como proposta a formação integral, entendendo o aluno de um modo completo e global.
Ao educar alguém, você contribui, querendo ou não, para um determinado modelo de sociedade e de mundo.
Se o currículo das escolas levasse a uma abertura do pensamento e a uma navegação livre pelo conhecimento, será que iria ser chamado de “grade curricular”?
Se com a internet mudaram as práticas sociais e as formas de pensar, precisam mudar também as formas de aprender.
Um educador não é só expositor de conteúdos: ele desperta a paixão pelo saber e nos faz pensar, para além da escola, nas motivações para nossa vida.
Educador é quem prepara para a vida e assume a ética como programa, formando pessoas justas, solidárias, honestas e equilibradas.
As provas escolares deveriam ser encaradas com mais naturalidade: elas não são uma punição, e sim um diagnóstico.
A hora de fazer prova não pode ser um bicho de sete cabeças: ela é simplesmente o momento de checar quanto rendeu o estudo, se o aluno desenvolveu as competências esperadas e se pode prosseguir avançando.
A criança deveria ser estimulada a se auto-avaliar na escola: isso a tira do comodismo e favorece o autoconhecimento e a superação dos próprios limites.
A inclusão e o diálogo podem ser aprendidos, mas só as escolas que sabem incorporá-los na prática são capazes de ensiná-los.
As crianças têm mais chances de gostar de ler quanto mais prazerosas forem as primeiras experiências com leitura.
A questão para os pais e mães de hoje é: que tipo de jovem você deseja formar: uma pessoa que viva plugada como um autômato num monitor, individualista e consumista, ou um agente de transformação da sociedade, que coloque a tecnologia a serviço da mudança das estruturas injustas?
Hoje os pais precisam ajudar os filhos a lidar com a internet, para que eles não se tornem consumidores passivos de produtos e valores enlatados da web.
Torna-se insustentável considerar o crescimento econômico a todo o custo, como a verdadeira via de conciliação entre progresso material e equidade, respeito pela condição humana e pelo capital natural que temos obrigação de transmitir, em bom estado, às gerações vindouras.
É preciso começar por se conhecer a si próprio, numa espécie de viagem interior guiada pelo conhecimento, pela meditação e pelo exercício da autocrítica
Para mim as teorias educativas de um homem que não tem filhos são tão válidas como as teorias sexuais de um eunuco.
Apesar de todos os discursos e de todos os comícios, os professores continuam os mesmos: especialistas na arte de fazer as crianças odiarem a leitura.