Epigrafe para Tcc sobre Educação
Lutar contra os foras da lei nos proporciona dupla vitória. Pela resistência para não agir como o inimigo e, ainda, impedi-lo de furtar-se às regras vigentes.
Se o sistema educacional dos CIEPs idealizado por Brizola, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer tivesse prosperado, a juventude carioca teria tido uma grande e efetiva chance de ser hoje cidadãos livres com saudáveis opiniões.
É impossível ser humano e não falhar, aliás, falhar é parte do aprendizado para acertar. Quem teme falhar, vive no mundo do "quase" sem o benefício da lição aprendida.
Lecionar é mais do que transmitir conteúdos; envolve interação, discussão, reflexão e troca de experiências. Professores, que estão em formação há mais tempo, têm a responsabilidade de ajudar os alunos da melhor forma possível.
Recomeçar é a arte de aprender o novo, desaprender o que não nos serve mais e nos reinventar como a melhor versão de nós mesmos.
Embora mestres e livros sejam recursos valiosos, os resultados mais completos e brilhantes são fruto do esforço individual de quem tem interesse em aprender!
A meritocracia educacional é um mito cruel. Não importa o quanto o aluno se esforce, sem recursos, ele sempre estará correndo uma maratona contra quem já começou na linha de chegada.
O respeito ao professor se perdeu porque o sistema o transformou em mais uma engrenagem dispensável. Se até quem ensina é tratado como descartável, o que esperar de quem aprende?
O sistema educacional não está interessado em ensinar a pensar, mas a repetir. Quem repete bem é considerado inteligente, e quem pensa diferente é tratado como dissonante, não como uma oportunidade de aprendizado.
Enquanto os teóricos discutem sobre currículos ideais, o professor na sala de aula está ocupado tentando salvar uma geração que está mais conectada ao TikTok do que ao conteúdo escolar.
A modernidade vende a ideia de que qualquer um pode aprender um idioma "sem esforço". É uma mentira conveniente para quem lucra com assinaturas, mas uma frustração garantida para quem busca resultados.
A ilusão tecnológica no ensino de idiomas não está nos recursos, mas na crença de que eles substituem esforço e prática. Sem compromisso real, todo curso é só um placebo digital.
Vivemos na era da abundância de recursos para aprender idiomas, mas nunca foi tão difícil realmente aprender. A ironia é cruel: temos acesso a tudo, mas não sabemos como usar nada.
Influencers e coaches são os novos profetas da farsa moderna: pregam autossuficiência enquanto dependem da insegurança alheia para lucrar. São parasitas de uma sociedade sedenta por atalhos.